Capítulo 8. Gentileza lapidada

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Sanemi vai até o vilarejo que o Lua inferior 3 tomou pra si e destruiu, ele caminha por todo o lugar vendo o rastro de morte e caminha até chegar a caverna que desabou, ele mexe nos escombros e tudo que vê é manchas de sangue nas pedras e pedaços de galhos partidos e bifurcados, ao olhar pra cima ele vê as árvores densas cobrindo a maior parte do céu e percebe que ali era um ótimo lugar pra onis, principalmente depois de toda a matança, então saca a espada e inclina a cabeça.

— Respiração do vento... Quinta forma... — Ele saca a espada e começa a golpear o ar em movimentos circulares. — Kogarashi oroshi (Vento da montanha fria.)

Ao desferir o ataque vários golpes circulares se expandem ao redor dele e todas as árvores em pelo menos 2 quilômetros são partidas ao meio e quando ele volta a posição primária todas elas caem simultaneamente escorregando de seus troncos, ele olha pra trás de lado e franze o cenho, ficando mais aliviado pois agora em uma boa área da montanha que era escura a luz do sol bate com perfeição.

— Bem melhor. — Guarda a espada e se vira, a luz do sol bate em alguma coisa brilhante e acerta seus olhos, ele pisca confuso e vai ver o que é. — Que coisa é essa? — Empurra as poucas pedras que sobraram nos escombros e acha o pingente de floco de neve. — Ah... Eu já vi isso antes.

Aperta o pingente e lembra da noite na taverna, Fuyu sorrindo enquanto ele bebia e ambos esperavam os bolinhos, ele guarda o objeto e sai de lá tranquilo como sempre.

[...] 2 dias depois.

De volta a mansão borboleta.

Fuyu está sentada na cama com o kimono baixado até a cintura e com os seios cobertos apenas pel top tomara que caia branco que usa embaixo das roupas, a cama dela está separada das dos outros pacientes por duas cortinas brancas.

— Os seus cortes estão sarados e você não teve nenhum sinal de infecção o que é muito bom. — Shinobu termina de tirar os pontos das costas de Fuyu. — O soro que a casa Miyazaki desenvolveu realmente funciona muito bem. — Coloca o resto do material na bandeja. — Mas não tive muito o que fazer com as cicatrizes.

— Tudo bem, as cicatrizes não me incomodam mesmo. — Veste o kimono cobrindo os ombros, arruma no peito e o amarra na cintura. — Mas agora que sabemos que o soro funciona eu vou mandar trazerem um carregamento inteirinho pra cá.

— Como assim?

— Esse soro é uma mistura nova, eu alterei alguns ingredientes e o preparo dos antigos também pra tentar acelerar ainda mais a cura do corpo. — Sorri e levanta os ombros. — Não tínhamos certeza de que funcionaria porque tem algumas ervas com funcionalidade anticoagulante, mas que bom que funcionou.

— Você foi a cobaia do seu próprio soro?

— Alguém tinha que ser né? — Move os olhos. — Ainda bem que deu certo.

— Você é maluca!

— Sim, mas graças a isso temos um avanço significativo no tratamento dos caçadores. — Coloca a tala de volta no braço quebrado. — Agora só falta o osso do meu braço sarar por completo.

— Você tem um soro em teste pra isso também? — Pergunta segurando a bandeja.

— Ainda estamos selecionando as ervas e fazendo testes com elas no hospital de casa, vai demorar então isso ainda é com você.

— Nesse caso, mais 3 semanas e dependendo da recuperação vou te ajudar a se exercitar sem se machucar ou forçar, mas nada de treinamento e caso sinta dor serão mais 4 semanas.

Fanfic Kimetsu no Yaiba - Vento e gelo.Onde histórias criam vida. Descubra agora