Existem coisas na vida que não se explica só faz e foi o que os meus pais deveriam ter feito quando eu comecei as minhas experiências com animais na garagem de casa, primeiro eu abri uma lagartixa com uma faca de cozinha queria ver como era por dentro, mas um garoto de sete anos com uma faz de carne e uma largatixa minuscula não daria muito bom terminei partindo a coisa no meio e não vendo nada do que eu queria.
Dias depois comecei a observar o hamster da minha irmã um ser totalmente inutil que come, caga e brinca na rodinha não seria uma perda tão significativa qualquer coisa mamãe passaria na loja e compraria outro, a minha inesperiência com o ato me deixou com as mão arranhadas e com as roupas mais sujas do que deveria, mas os gritos do bicho ao ser partido ao meio foi mais prazeroso para mim do que um orgasmo eu precisava sentir aquilo de novo.
Quando fiz dez anos já estavamos na terceira casa em menos de três anos onde a gente ia os animais da vizinhança sumiam e quando as pessoas começavam a desconfiar quem sumia era a gente, animais não eram mais o suficiente para mim entõ passei a observar a minha irmã mais nova que eu dois anos, gostaria de saber como o corpo dela funcionava como ela era por dentro como seria prazeroso os gritos dela quando a minha lâmina passasse pelo seu corpo, mas papai percebeu as minhas intenções e um dia quando mamãe foi me buscar na escola que voltamos ele tinha levado a minha irmã e nos abandonado.
Somente com a minha mãe cuidando de tudo tive que dar um tempo das minhas aventuras uma vez ou outra eu brincava com um gato ou cachorro, mas nada que desse muito na cara mamãe não tinha condições de ficar se mudando até que em uma consulta com um psicológo o qual eu entrava mudo e saia calado mamãe encontrou o pai que eu merecia ter, Doutor Décio Hernandes quem me ensinou tudo.
Décio me pegou um dia amarrando o cachorro da vizinha em uma pequena mesa que tinha no quartinho de bagunças no quintal, me perguntou o que eu pretendia fazer com ele e me disse para não mentir eu respondi prontamente o que eu faria e ele me mandou soltar o cachorro fiquei com tanto ódio mas soltei o bicho.
Décio me colocou dentro do carro dele no meio da noite e me levou para o hospital que ele trabalhava conversou com um amigo e então nos trocamos e entramos no necrotério essa foi a primeira das muitas memórias afetivas que meu pai criou comigo, foi a primeira vez que vi um corpo era fresco seria feita a autópsia naquele momento uma mulher na casa dos vinte que foi morta pelo namorado fiquei facinado como era lindo o corpo humano por dentro, Décio me deixou segurar os órgãos e colocar na balança me explicou coisas que eu nem sabia que existia e depois de tudo me levou para tomar um lanche.
LEMBRANÇAS ON:
- O mundo não funciona como nós funcionamos Renan, pessoas como você e eu somos minorias dentre essas multidões e matar animais descontroladamente como faz vai te levar a morte ou ser trancado em um lugar que vão te esquecer lá e jogar a chave fora.
- E o que eu faço?
- Você se controla, vou te ajudar com isso e te mostrar que brincar com a vida de alguém é bem mais prazeroso do que matar logo ter uma vida humana que depende totalmente de você é como ter a direção do mundo em suas mãos só que é o mundo de uma pessoa, uma família então você pode ter vários desses pequenos mundos em suas mãos enquanto todos acreditam que você é a salvação deles.
- Como que eu faço isso?
- Virando médico assim como eu, e enquanto estuda para isso vou te levar uma vez por mês para se acalmar e aos poucos vou te ensinando como se comportar e como fazer para nunca ser pego, você quer que eu te ensine isso?
- É o que eu mais quero.
LEMBRANÇAS OFF
Décio foi a melhor escolha da vida da minha mãe para as nossas vidas, nunca mais precisamos nos mudar eu não dava mais problemas na escola e tinha até mesmo amigos os quais eu fantasiava matar, mas sabia que eram necesários para o teatro da minha vida para esconder o que eu realmente era então eu os amava e era o melhor amigo do mundo para cada um deles.
Papai como passei a chamar Décio comprou um sítio para a semana dos meninos afastado de tudo onde passavamos uma semana por ano só nós dois e então ele pegava um cachorro ou um gato de rua as vezes até mesmo os dois e me obrigava a cuidar deles durante um bom tempo, eu acordava de madugada para medicar os animais, dava banho comida, carinho e passeava com eles então quando estavam bem e curados Décio os levava para o sítio e na semana que ficavamos lá eu os matava aos poucos dando o minimo possível do que eles necessitavam para sobreviver e no último dia os matava como um ato de misericórdia.
Mamãe jurava que todos os animais que eu cuidava era por caridade e bom coração e quando eles estavam melhores papai os levava para a adoção claro que com alguns faziamos isso até mesmo tinhamos dois em nossa casa, tudo isso para me ensinar a ter controle para quando eu fosse passar as minhas técnicas para os meus pacientes eu não chamasse a atenção matando todos.
Foram anos maaravilhosos, minha mãe era feliz eu era feliz e papai também era feliz meu genitor e minha irmã nem acreditavam que eu era a mesma pessoa que eles conheceram anos atrás, tão problematico e assustador o que eles não sabiam é que mamãe tinha se casado com tudo o que eu precisava um mentor pessoal que me ensinou a ser tudo o que eu sou e por brincar tempo de mais com um experimento terminei sendo pego.
Meu erro com o Vicente foi ficar confiante de mais ter esperado tempo de mais para me transformar no mundo deles no centro do mundo da Emilia assim como papai fez com a minha mãe e isso deu abertura para que a vagabunda fosse se esfregar com outro, agora estou aqui pulando de esconderijo para esconderijo com uma retardada que pensa que terá uma vida de contos de fadas com aquele moleque sem poder me livrar dela porque ela é a minha fonte de informações sobre a Emilia.
O caso é que o garoto está mesmo apaixonado por a vagabunda e o nosso ataque mal executado o fez agir de uma maneira que eu não esperava o desgraçado levou ela e o pai dela para a Coréia e a blindou de uma forma que seria suicídio ir atrás dela nesse momento, nesse caso precisamos deixar a presa livre e confiante para aos poucos ela ir relaxando com segurança e essas coisas e então quando eles menos esperar darei o bote e a Emilia será a minha maior e melhor experiência da minha vida.
ATÉ SEMANA QUE VEM....
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Querido Idol
RomanceEmília é uma mulher simples e humilde que dês dos seus dezessete anos se dedica a cuidar do seu pai que tem câncer nos ossos, sua mãe a abandonou com seu pai quando ela tinha oito anos de idade e nunca mais voltou ou procurou saber dela, Emília não...