Querido Idol

Emilia 37

O Hyun foi liberado para viajar então a turnê, claro que foi adiada por tempo indeterminado e o meu amor está voltando para casa preparei tudo para esperar por ele sei que ele terá uma equipe para auxiliar no que for necessário, mas quero cuidar dele o máximo que eu puder. 

- Fica calma querida, você já limpou essa casa três vezes só hoje. A mãe do Hyun fala ela e o marido estão aqui para aguardar a chegada do filho eu não queria conhecer eles dessa forma, mas o que importa é que parece que gostaram de mim assim como eu gostei deles. 

- Eu não consigo, estou muito ansiosa e quando estou assim preciso faxinar a casa para me acalmar. O pai do Hyun ri. 

- Esse apartamento está tão limpo que eu poderia comer no chão sem prato. Sorrio sem graça. 

- O meu apartamento precisa de uma faxina se quiser. A irmã do Hyun balança as chaves dela e minha sogra bate em sua mão. 

- Ela já faxinou o meu, duas vezes essa semana. Minjae fala e todos me olham. 

- Ou é isso ou enlouqueço. Eles dão risada, mas é verdade eu limpei o apartamento do meu amor e ainda não tinha me acalmado então peguei a minha chave reserva do apartamento do Minjae e fui para lá limpar o bichinho tem o sono tão pesado que quando acordou tomou um susto, foi engraçado os pais do Hyun se acabam de rir toda vez que ele conta o susto que tomou o único cômodo que não limpei foi a suíte dele porque ele estava lá dormindo vontade não me faltou, mas o pouquinho de senso que me resta falou mais alto. 

- Como foi mesmo na hora que você percebeu que a sua casa estava mais limpa que o normal? A irmã do Hyun gosta e os pais dela já começam rir antes do Minjae começar. 

- Foi assim. Ele se prepara para começar a contar a mesma história que já contou mais de um milhão de vezes para eles que não se cansam de escutar. - Eu acordei até então tudo normal já que o meu quarto foi o único que se salvou. Ele para e me olha. - Da primeira vez porque na segunda ela me acordou e me mandou dormir no outro quarto. Meu sogro ri. 

- E você? A segurança pergunta. 

- Peguei meu travesseiro e cobertor e fui, não estava entendendo nada mas fui. Todo mundo ri. - Voltando a minha surpresa com a primeira faxina que a doida da limpeza fez na minha casa. Ele se senta e cruza as pernas. - Depois que acordei fiz a minha rotina de higiene e tudo mais abri a porta do meu quarto e senti um cheiro de lavanda, já estranhei eu não uso nada de lavanda, o piso do corredor estava brilhando eu me via nele coisa que quando fui me deitar não acontecia. Nego rindo. 

- Para de graça. Ele me olha sério. 

- Não estou de graça Emilia é real aquele piso nunca brilhou tanto. O povo ri. - Então eu já fui andando com medo de ter dormido em uma casa que não fosse a minha vai que eu tomei um porre e não me lembro, só que ao chegar na sala os móveis eram os meus a cozinha era a minha, mas aquela limpeza e organização não, a geladeira parecia um espelho nunca vi aquele inox tão brilhoso o fogão a mesma coisa não tinha uma louça na pia ou na máquina de lavar louças, as roupas que deixei jogadas por semanas pela casa estavam limpas e dobradas no sofá estava tudo impecável. Ele conta como se estivesse lendo um livro. 

- E o que você fez? Meu sogro pergunta. 

- Me sentei no chão porque no meu sofá tinha um pano as almofadas estavam fofas e o tapete estava limpíssimo eu fiquei com medo de pisar e comecei a pensar em tudo o que eu tinha feito antes de dormir que me deu um sonambulismo de limpeza pesada, e como que eu não fiquei cansado com tudo aquilo. 

- Você achou que realmente tinha sido você? Minha sogra pergunta e ele olha para ela. 

- É claro, quando é que eu iria imaginar que a doida do apartamento da frente tinha invadido a minha casa de noite e limpado tudo? Caímos na risada. 

- E qual foi a conclusão? Pergunto. 

- Preoculpante fui no banheiro de novo me olhar nas partes importantes principalmente a traseira porque se eu dei uma faxina daquelas na casa e não me lembrava vai lá saber o que mais fui capaz de fazer dormindo e não me lembro. O povo se acaba de rir pego água para o pai do Hyun que está vermelho. - Graças a Deus estava tudo em ordem como sempre foi e quando peguei meu celular para pedir uma consulta médica vi a mensagem da doida dizendo que não conseguiu dormir e como o apartamento dela e do Hyun já não tinha mais o que fazer ela veio organizar o meu. Os seguranças dão risada e eu como sempre fico sem graça. 

- Me desculpa Minjae. 

- Pode ir lá sempre que precisar só me assustei da primeira vez, as minhas panelas estão brilhando tanto que tenho até pena de usar. Dou risada. 

- Ela faxinou o Hall também. O segurança fala e eu sorrio. - Eu nunca pensei que existia tantos lugares que acumulam sujeira assim em um ambiente que não tem quase nada. 

- Eu juro que não sou maluca, só estou ansiosa. Eles me olham rindo e eu fico sem graça. 

- Não se preocupe, qualquer coisa abrimos uma empresa de limpeza e você faz a festa. Meu sogro fala e todo mundo se acaba de rir, até mesmo eu dou risada. 

- Qual é a Piada? Escuto a voz do meu velhinho lindo e corro para ele que me abraça, beijo tanto ele que só falto não parar. 

- Senti sua falta bebê. Ele ri e me aperta em seus braços estou sentada no colo dele. 

- Papai também sentiu a sua falta amor. Abraço ele mais uma vez. 

- Vem, vou te apresentar aos pais do Hyun e a irmã dele. Ele concorda e o apresento a todos ele até se arrisca em umas palavras em coreano e outras em inglês a coisa mais fofinha e então Minjae começa mais uma vez a contar a história da faxina na casa dele e meu pai me olha rindo. 

- Eu já disse que você precisa parar com isso, quando está ansiosa ou faz faxina ou cutuca as unhas. 

- Faxina é melhor que cutucar as unhas. Ele concorda. - Vou fazer um lanche para a gente. Levanto e faço o lanche e então sirvo todo mundo e a vontade de recolher tudo e começar a limpar é maior do que eu resisto o quanto posso e quando não aguento mais recolho tudo a mãe do Hyun quer me ajudar, mas recuso a sua ajuda e faço sozinha quando estou terminando de guardar as coisas escuto a voz dele a voz do meu amor não sei o que me dar, mas fico paralisada no lugar as lágrimas descem pelos meus olhos quando vejo ele andando com dificuldade tudo o que eu queria era correr e me jogar nos braços dele além de não poder fazer isso minhas pernas também não me obedecem, ele cumprimenta a todos sua mãe chora abraçada a ele mesmo dando atenção a todo mundo seus olhos não saem dos meus então ele caminha até mim e para na minha frente. 

- Sentiu a minha falta?

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