Amy Grace 7

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Eu estava ajoelhada com o Elliot apertando o meu nariz, no meio do mato, descalça e sem calcinha

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Eu estava ajoelhada com o Elliot apertando o meu nariz, no meio do mato, descalça e sem calcinha. Pela primeira vez na vida, eu decidi fazer uma vontade minha, esperando não ter decepcionado o meu pai. Se minha mãe descobrir o que fiz, ela acabaria comigo sem pena, disso eu tenho certeza.

Estou cansada, acabada e me sentindo muito mal pelo  que fiz agora, o prazer tomou conta do meu corpo e, no final, acabei me entregando para a pessoa que eu mais odeio nesse mundo, Elliot Lockhart. Eu estava adorando seus lábios na minha intimidade, aquilo me fazia me sentir ainda suja, podre por dentro.

Tentei me levantar daquele chão, eu estava toda suja de terra, meus pés estavam doendo demais para eu conseguir andar, não conseguia ficar de pé direito porque pisei em um galho pontudo que acabou me machucando.

— Sobe nas minhas costas — ele disse sem olhar nos meus olhos, com vergonha.

Eu não tinha outra alternativa, precisava da sua ajuda naquele momento, queria muito ir para casa. Então ele colocou sua jaqueta em mim, que ficou enorme, já que ele tem 1,85 e eu apenas 1,55.

Virou as costas para mim e eu subi, ele andou por pelo menos trinta minutos até chegarmos na estrada. Não sei de onde surgiu a ideia em que estou pensando agora, mas eu preciso sentir seu cheiro.

Quando éramos adolescentes, ele tinha um cheiro muito bom, forte e agradável. Me aproximei devagar do seu pescoço para ele não perceber, cheirei e o cheiro era o mesmo de antigamente, um cheiro agradável que antes me trazia tranquilidade, hoje me causa ódio e prazer.

— Eu não sou cocaína, freira — ele disse, percebendo o que eu tinha feito.

— Não sei do que está falando. Onde está o carro?

— Infelizmente, o carro que você se escondeu debaixo era do Liam, provavelmente eles voltaram nele e o meu ficou na casa dele, teremos que voltar assim.

— Mas devem ser uns quatro quilômetros daqui até a nossa casa.

— Sim, é melhor você calar a boca.

Eu estava muito cansada, então acabei apagando. Quando eu acordei, estava deitada na poltrona e Elliot no chão com um pano. Minha cama está sem colchão por causa da brincadeira sem graça dele, eu não vou perdoá-lo pelo  que fez comigo.

Abri a cortina do quarto e já estava tudo claro, me pergunto quanto tempo ele demorou para chegar até aqui. Ele estava deitado sem camisa, e eu ainda estava de camisola e suja de terra.

Tomei um banho, coloquei roupas agradáveis, passei por cima do seu corpo que estava jogado no chão e peguei uma foto do meu pai dentro de uma gaveta.

Pedi desculpas a ele pelo que aconteceu hoje e prometi nunca mais errar dessa forma de novo. Me culpei por ter sentido prazer e por ter gostado de toda aquela loucura, me culpei por sentir que minha vida é muito mais agitada agora do que antes, antes era vazia e sem graça.

— Está rezando, freira? — Elliot acordou, seu cabelo ondulado caia sobre seus olhos azuis.

— Estou falando com o meu pai — respondi.

Ele estava visivelmente acabado, destruído, pude ver na sua pelve uma cicatriz, parece que alguém o cortou. Ele não tinha isso quando éramos mais novos, eu sei disso porque já tomamos banho de piscina juntos.
— Que cicatriz é essa aí? — perguntei, apontando.
— Não te interessa, cachinhos.

Ele me deu esse apelido ontem à noite, me chamar assim me faz lembrar de todas as cenas.

— Preciso de um banho e você de um colchão.

Ele foi para o meu banheiro como se já fosse dele, na verdade, ele entra no meu quarto como se fosse o dono de tudo, como se tudo aqui fosse o seu reinado e eu sua escrava, na qual ele pode zombar e fazer o que quiser. Tenho que mudar os rumos que as coisas estão tomando. Quando ele saiu do banheiro, perguntei novamente.

— O que você fez com o professor Jorge?

— Nós não somos marido e mulher só porque você chupou meu pau, Amy Grace, não tenho que te contar nada.

— Se você não me contar, nunca mais entrará no meu quarto e, de verdade, eu não me importo se você me infernizar o resto do ano na universidade. Mas eu preciso saber a verdade.

Ele bufou.

— Ele é a porra de um assediador, ele tirava fotos das meninas e ainda fazia comentários nojentos sobre elas, ele também falou de você, uma vez ouvi ele dizer que sua bunda marcava nos vestidos grandes.

Meu inimigo é o filho do meu padrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora