Amy Grace 13

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Se eu me escondia para ninguém achar que eu tinha alguma coisa com o Elliot, naquela noite isso foi por água abaixo, todas as nossas trocas de olhares, nosso grude na lagoa deixou bem claro que existe alguma coisa aqui

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Se eu me escondia para ninguém achar que eu tinha alguma coisa com o Elliot, naquela noite isso foi por água abaixo, todas as nossas trocas de olhares, nosso grude na lagoa deixou bem claro que existe alguma coisa aqui.

Estou completamente possuída por ele, sinto que não tenho mais para onde correr, estou sendo sugada para uma casa sem saída, ele me transformou nisso. Tudo que ele causa em mim agora são grandes arrepios de prazer. Se ele continuar se aproximando de mim dessa maneira, acabarei entregando minha virgindade. Enquanto ele me observava com as pernas abertas, eu sentia nojo de mim por pensar nele com sua língua, chupando cada parte, por querer seu pênis me penetrando.

Depois de gozar na minha barriga, ele se levantou, pegou o papel e começou a me limpar. Deslizou o papel na minha barriga, puxou minha cintura para mais perto dele e passou o papel na minha vagina. Foi limpando cada parte da minha intimidade, tirando todo o gozo que deixei enquanto imaginava ele com a sua boca em mim. Empurrei sua mão para longe, porque enquanto ele deslizava o papel da minha vagina para o meu anus, comecei a me contorcer, eu estava ficando mais molhada ainda, isso nunca terá fim se ele continuar perto de mim.

— Sai daqui, vai para sua poltrona, ficar me observando como um lunático. Eu te odeio tanto por você causar tudo isso em mim — falei, brava.

— Isso tudo é porque você deseja o meu pau? Relaxa, Amy Grace, tudo isso que você sente é recíproco — falou, se levantou e foi para a sua poltrona.

Ele sempre fala essa frase idiota, virei para o outro lado, não quero ficar encarando o rosto dele a noite inteira.

Acordei bem cedo, eram seis da manhã, Elliot ainda estava dormindo, tomei um banho, coloquei um vestido branco longo, fiz um coque no meu cabelo e fui para a igreja. Não é tão longe da minha casa, consigo ir andando, fui até o paroquiano, hoje é dia de sacramento, irei confessar tudo a ele, com certeza irá me ajudar a sair desse hospício que eu estou vivendo dentro da minha própria casa.

Fui até o confessionário, me sentei e comecei a contar tudo para o padre, falei de todas as vezes que fiquei com Elliot Lockhart, ele disse que preciso ficar longe dele, já que ele me afeta e que também preciso rezar mais. É isso, preciso ficar longe, ele está me fazendo pecar, meu erro foi deixar ele entrar no meu quarto, vou tirá-lo de lá.

Enquanto voltava para casa, não muito longe da igreja, o carro do Elliot parou bem do meu lado, ele estava levando o Ethan para a escola e mais uma vez brigando com ele. Entrei atrás escutando ele dar as broncas.

— Olha, já falei para você parar de fazer merda, não quero receber outra ligação da sua diretora. Sabe do que você precisa? De ir à igreja, você pode tirar um dia para vir com a Amy aqui.

— Sai fora — Ethan respondeu.

— Você também precisa Elliot, você precisa se confessar, seus pensamentos são sujos e pecaminosos — falei irritada.

— Vai para o caralho, Amy, você pensa tão sujo quanto eu — ele falou.

Deixamos Ethan na escola e fomos para a faculdade, e outro alvoroço se formava na porta da universidade. Tinha policiais por todos os lados, quando nos aproximamos escutamos o que eles diziam.

— Vamos interrogar a todos que estiveram na cabana abandonada ontem à noite — disse um dos policiais.

— Mas por que isso está acontecendo? — Elijah perguntou.

— Vitória Campbell sumiu desde ontem à noite e não voltou, os pais dela ligaram para os amigos e disseram que um grupo da faculdade se reuniu no lago ontem, eles ainda disseram o nome de todos que estavam lá — disse o policial.

— Fofoqueiros de merda — falou Elijah, sussurrando para Liam.

— O delegado Lucas Brown irá interrogar cada um de vocês — disse o policial.

Então, ele começou a citar todos os nomes que estavam no lago e é claro que citou os nossos "Liam Fuller, Elijah Black, Avni Benson, Elliot Lockhart e Amy Grace.

— Olha no que eu me meti — falei baixinho com a Avni.

— Que merda, como essa garota foi sumir assim? — Avni falou preocupada.

— Liam Fuller, o delegado quer falar com você na sala dele — chamou o policial.

Ele demorou alguns minutos e depois saiu, com um semblante de preocupação. Depois entrou o Elijah, ele saiu puto, gritando com alguém que estava lá.

— Tem uma garota lá, o delegado disse que é filha dele, ela ficou me confrontando e nem trabalha na delegacia — disse Elijah puta.

A garota saiu soltando um palavrão.

— Você é um filho da puta, vai entrar para o topo da lista.

— VAI TOMAR NO CU GAROTA — Elijah gritou, irritado.

Avni foi a próxima, ela também está bem preocupada, apesar de não gostar da Vitória, nunca desejaríamos o seu mal. Depois entrou Elliot, ele saiu normal, ele esteve a noite inteira comigo, então eu já posso descartá-lo desse sumiço.

— Amy Grace!

Me chamaram, entrei na sala dele e tinha uma menina me olhando atentamente, ok, eu entendo o Elijah, isso intimida um pouco.

— Deixa eu te apresentar, Morgan Brown, minha filha, ela está querendo se tornar policial e deixei ela participar hoje para entender com o que o pai trabalha — disse o delegado.

— Ok, entendi.

— Bom, vamos começar. O que você estava fazendo na cabana ontem à noite? — ele perguntou.

— Eu saí com a minha amiga, para tomar banho de lago.

— Que horas voltou para casa?

— Mais ou menos umas 22:30.

— Tem como alguém confirmar isso? — ele perguntou.

Odeio estar ligada a ele, mas terei que responder.

— Elliot Lockhart, voltamos junto — respondi.

— Fiquei sabendo que sua mãe casou de novo, com o senhor Carson, agora vocês são como irmãos, só não entra na onda dele, ele é conhecido na delegacia pela sua rebeldia. E sabemos que você é uma boa garota, não entendo como está andando com ele.

— Ok, seu delegado.

— Como podemos provar que vocês realmente voltaram esse horário?

— Não sei, todos viram quando saímos.

— Ultima pergunta, quando viu Vitória pela última vez? — ele perguntou.

— Ela saiu sozinha no meio da noite para dentro da floresta — respondi.

Meu interrogatório acabou, a garota ficou me olhando o tempo inteiro. Saí da sala e fui falar com Avni, que estava bem preocupada com toda a situação.

— Por que você está assim? — perguntei.

— Amiga, passei a noite dentro da cabana ontem com o Liam, transamos a noite inteira e depois acabamos dormindo lá mesmo. E se eles acharem que a gente tem alguma coisa a ver com isso? — ela perguntou preocupada.

— Eles são policiais, sabem o que estão fazendo, não fica preocupada.

Um dos policiais pegou um alto-falante e chamou a todos por uma busca pela Vitória na floresta amanhã, eles acham que ele pode ter caído em algum buraco ou ter se perdido. Eu estarei lá com certeza, será um modo também de me redimir pelos meus erros.

Não teve aula, também, quem conseguiria estudar pensando no que pode ter acontecido com Vitória, será que alguém fez realmente alguma coisa com ela?

Voltamos para casa, eu fiquei pensativa o caminho inteiro, será que aquilo que rolou com o Elliot e eu lá no lago não tenha causado algum gatilho nela? Não quero estragar a vida de ninguém. Estou me sentindo culpada de alguma forma por deixá-lo me tocar em público enquanto tem várias mulheres interessadas nele, imagina quantas delas não estão sentindo raiva de mim nesse momento.

— No que está pensando? — ele me perguntou enquanto dirigia.

— E se a gente de alguma forma causou tudo isso? — perguntei.

— Como assim? Isso não faz sentido.

— É claro que faz Elliot, pensa bem, ela ficou com raiva porque você não parava de me tocar, e se ele acabou entrando na mata com raiva e caiu em algum lugar.

— Eu acho que você está colocando uma culpa em cima da gente que não existe, eu não tinha nada com a Vitória, a gente só transou algumas vezes — ele falou.

— Talvez ela tenha ficado com ciúmes, porque vocês estavam fazendo amor.

— Aquilo não era amor, eu não amo ninguém, e ela transava com metade dos homens da universidade.

"Eu não amo ninguém" suas palavras foram pesadas para mim, mas é melhor assim. Hoje decidi que vou tirar ele da minha vida, o padre disse que ele está causando toda essa confusão.

Chegamos em casa, subi para o meu quarto e ele veio atrás como uma sombra que nunca vai embora, sente-me na cama e ele sentou na poltrona. Tomei coragem para tentar ter uma conversa decente com ele.

— Temos que conversar, falei com o padre hoje e preciso me redimir dos meus erros. Você e eu precisamos estar longe um do outro.

— Você é muito contraditória, se masturba pensando em mim, quando me aproximo de você, você não é capaz de se afastar e se entregar completamente, mas agora está dizendo que me quer longe.

— É exatamente por isso que te quero longe, você causa tudo isso em mim, Elliot, você está sendo a minha perdição.

Ele se levantou, sentou-se ao meu lado e bufou, observou meus olhos atentamente, alisou meu cabelo até a ponta, senti um arrepio que ia da nuca até os dedos dos pés.

— Que garotinha hipócrita, você, com um toque meu, fica toda arrepiada.

Ele me deu aquele beijo na testa, seus cabelos ondulados caíram sobre o meu rosto, não fui capaz de me desviar nem um pouco, minha mão foi até o local que mais gosto nele, seu cabelo. Passei a mão na sua cabeça, toquei no seu cabelo macio e cheirei como se eu estivesse sendo hipnotizada por ele. Mas ele empurrou minha mão, se virou para não olhar nos meus olhos.

— Eu não quero a porra do seu carinho, já falei.

Eu não entendo como posso odiá-lo e querer ele ao mesmo tempo, eu me sinto tão frustrada. Eu adorava alisar o seu cabelo quando éramos crianças, talvez isso o lembre de todos os momentos bons que tivemos antes de virarmos inimigos.
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Meu inimigo é o filho do meu padrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora