Elliot Lockhart 26

1.6K 112 5
                                    

Voltamos para a cidade e fomos a caminho do norte da floresta, o mesmo lado onde encontramos o corpo da Vitória

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Voltamos para a cidade e fomos a caminho do norte da floresta, o mesmo lado onde encontramos o corpo da Vitória. A floresta é enorme, muito difícil de se explorar tudo, as enormes árvores não nos deixam enxergar direito o que tem do outro lado, fora os animais perigos que andam pelo lado norte. Entramos na floresta com as máscaras, capuz e armas, passamos do local onde encontramos a Vitória e adentramos mais a fundo na floresta, nunca fomos tão longe quanto agora, continuamos seguindo pelo norte sem parar, nós andávamos escondidos por detrás dos arbustos, árvores grandes, para ninguém nos ver caso houvesse alguém aqui.

Depois de um longo percurso, escutamos um barulho e decidimos nos esconder dentro dos arbustos. Logo na frente, vimos uma grande cabana, muito chique, dois homens vigiando a porta de entrada e olhando para os lados como se estivessem esperando por alguém. Então decidimos agir, se estiver vindo alguém para cá, nossa hora de salvar a Amy é agora, eu espero mesmo que eu a encontre.

Liam e Elijah fizeram barulho de um lado, o que fez os dois homens saírem para ver o que é. Os dois lutam muito bem, mas o que aconteceu mesmo foi uma troca de tiro, o que, pelo visto, vai acabar me atrapalhando um pouco por conta do barulho. Elijah e Liam acertaram os dois homens e eles estavam no chão, ensanguentados. Eu não perdi tempo, chamei Liam e Elijah e disse a eles.

— Vamos matar todo mundo — falei enquanto arrombava a porta.

Assim que entramos, tinha um homem sentado em uma mesa do outro lado, então eu acertei uma bala bem nas suas pernas, ele mirou sua arma em mim, mas levou outro tiro, Elijah acertou sua mão que segurava a arma, e outro tiro acertando sua barriga. Vi Daxton, ele abriu uma porta, puxou Amy pelos cabelos e apontou a arma para sua cabeça.

— É ela quem você quer? Eu já chamei mais homens, logo, logo eles chegaram aqui.

— Solta a minha mulher agora — falei, apontando a arma bem para a sua testa.

— Elliot, não faz isso. Não seja como eles, não se torne um assassino — Amy falou.

— Como está o nosso bebê? — perguntei.

Ela não respondeu, seus olhos se encheram de lágrimas.

— Amy, eu perguntei como está o nosso filho.

— Ela estava grávida? É por isso que todo aquele sangue jorrou depois que eu dei um soco na barriga dela — Daxton falou, gargalhando.

Meu mundo caiu, um zumbido alto soava em meus ouvidos, um ódio surgiu dentro de mim, era a porra do inferno tomando conta da minha alma. Amy não parava de chorar, ela viu como eu estava e começou a gritar.

— NÃO FAÇA ISSO, NÃO SE TORNE UM ASSASSINO.

— Eu já estou vivendo em um mundo que meu filho não existe, não posso viver em um que você não exista — minha arma já estava na mira que queria há muito tempo.

POW!

O tiro acertou bem onde eu queria, no meio da sua testa, ele caiu no chão, da sua boca saía sangue, mas ainda sim ele gargalhava e falava.

— Amy não foi a primeira e não será a última, viva a facção! — depois de falar, ele morreu.

— Vamos embora daqui agora — falei, pegando sua mão.

— Tem outras meninas aqui, mais duas — Amy disse.

Elijah e Liam pegaram as outras duas meninas, nós corremos pela floresta, mas não pelo mesmo lado de onde viemos porque provavelmente, se tiver vindo mais gente, eles estão vindo do lado norte. Também ligamos para a polícia contando o que aconteceu. Amy estava fraca e sem forças, a joguei nos meus ombros e a levei, corremos até encontrar a estrada novamente, entramos no nosso carro que deixamos ali e fomos embora.

X

Amy está deitada na maca, estou sentado ao seu lado com minha mão alisando a minha testa. Ela olha para os lados sem falar nada, porém seu semblante entrega o que ela verdadeiramente está sentindo. A enfermeira entra com um olhar nada agradável e confirma para nós o que já sabíamos.

— O golpe que ela levou na barriga foi muito forte, infelizmente ela perdeu o bebê — disse a enfermeira.

A gente se olhou por alguns minutos, Amy virou o rosto e começou a chorar, ela não queria mostrar o quanto aquilo estava lhe machucando, porque, no final das contas, ela não queria que eu sentisse vontade de me vingar. Mas não posso deixar isso assim, eu vou descobrir quem é o dono dessa porra de facção e vou matá-lo com as minhas próprias mãos, nem que eu tenha que me banhar de sangue para chegar até lá.

— Vamos para casa, amanhã o delegado vai lá para conversar com você — falei.

Chegamos em casa, a levei até a porta do quarto, eu ia me despedir ali mesmo, ia embora para longe, mas seus olhos vermelhos e o seu pedido não me deixaram sair.

— Quero que fique comigo aqui, estou com medo — ela falou, segurando na minha mão.

Eu sentei bem no meio da cama, ela deitou entre as minhas pernas, encostou seu rosto no meu peito e ficou ali choramingando, eu alisava seu cabelo e lhe dava beijos na testa.

— Eu falei tanto que ia te destruir e no final isso realmente aconteceu, olha o que eu fiz com você, Amy.

— Isso não é culpa sua, não quero que se vingue, não vá atrás deles, eu sei que você está pensando em fazer isso.

— Eu não posso te prometer isso, eles machucaram a minha garota e mataram o meu filho.

— Não, Elliot, não se torne um monstro, não se afunde no inferno.

— Querida, eu já sou um assassino, estou me encaminhando para me tornar um monstro. E já estou submerso pelo fogo do inferno.

Seus olhos me olharam com medo, tristeza. Ela engoliu o cuspe, seu abraço em mim foi ainda mais forte, como se quisesse tentar me dar carinho e me fazer desistir de tudo. Só que agora o Elliot que fazia joguinhos morreu, eu vou matar até chegar no topo dessa facção.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Não se esqueça de deixar uma estrelinha para me ajudar.
Apoie meu trabalho me siga no instagram: @autoraleidygomez e no Wattpad também *_*

Meu inimigo é o filho do meu padrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora