Amy Grace 15

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 Eu estava viciada, me sentia usando alguma droga enquanto cheirava seu cabelo macio, ele não dizia nada, era como se estivesse me dando um presentinho para me fazer feliz

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Eu estava viciada, me sentia usando alguma droga enquanto cheirava seu cabelo macio, ele não dizia nada, era como se estivesse me dando um presentinho para me fazer feliz. Sei que ele odeia cada toque meu, cada carícia, deve odiar tudo em mim. Eu ainda estava triste com todo o ocorrido, mas telo por perto me fazia um pouco menos triste.

Dormi com ele nos meus braços, suas costas largas, seu corpo pesado bem em cima de mim. Quando eu acordei, lembrei-me do que ele me disse, sobre ver a vizinha transando com o pai, isso deve ter sido horrível para ele e para mim é estranho, meus pensamentos estão confusos com tudo o que vem acontecendo. De uma hora para outra, minha vida virou de cabeça para baixo, me sinto estranha em dizer que talvez tê-lo por perto fez minha vida ter mais emoção. Elliot acordou com o barulho do seu celular tocando, ele nem olhou o nome de quem estava ligando, só atendeu meio de saco cheio.

— Alô? De que porra está falando? Ethan está no quarto.

Então, ele desligou e foi até o seu quarto, deu um soco na porta, muito irritado e soltou alguns gritos. Voltou para o quarto me chamando.

— Esse garoto só faz merda, coloque uma roupa, vamos para a casa do Liam.

Então, eu coloquei rapidamente, sem entender muito bem o que estava acontecendo, sentei-me no banco de trás e ele foi até a casa do Liam xingando o Ethan. Quando chegamos lá, Liam estava do lado de fora segurando o Ethan pela gola da blusa e sua irmã Ana gritando para ele soltá-lo.

— Que merda você estava fazendo? Sair de casa no meio da noite? — Elliot perguntou e puxou o irmão antes que ele levasse um soco do Liam.

— Ele estava beijando a minha irmã, eu entrei na hora e vi seus lábios sujos encostando na boca limpa da porra da minha irmã mais nova — Liam falou.

— Eu gosto dele, Liam, nós gostamos de ficar juntos — Ana chorava enquanto falava.

— Coisa de criança, Liam, relaxa! — Elliot estava tentando amenizar a situação.

— Não quero vê-lo perto da minha irmã.

— Eu vou ficar sempre ao lado dela, eu sou novo, mas posso cuidar dela como namorada — Ethan falava.

Elliot puxou o garoto para dentro do carro, os dois ficaram brigando por um longo tempo, na verdade, até chegarmos em casa. Ethan é um bom garoto, dá para ver que ele realmente gosta da Ana, ele é totalmente diferente do irmão impiedoso que ele tem.

Recebi uma mensagem da Avni dizendo que terá novas buscas hoje, estão chamando todos os moradores para participar da procura dela pela floresta e é claro que eu vou, não posso deixar de fazer a minha parte nisso.

— Vamos para a floresta, vai ter mais buscas daqui a pouco — falei.

— Tem certeza disso? Ontem, você estava muito mal quando chegou.

— Tenho sim, eu quero fazer isso — respondi.

Deixamos Ethan em casa e saímos até a floresta. Nosso grupo já está praticamente formado, mais um garoto novo entrou, sinto que já o vi em algum lugar.

— HÁ quanto tempo não te vejo, Amy, lembra de mim? Daxton, filho do padre.

É claro, lembro dele, já participamos de muitas missas juntos, mas nunca tive muito contato, lembro que ele foi embora para outro país. Ele não é o filho do padre de verdade, ele foi adotado pelo padre quando era mais novo, um garoto pobre, por isso todos chamam ele de filho do padre.

— Me lembro sim, quanto tempo não te vejo, nem sabia que se lembrava de mim — respondi.

— É claro que lembro, você e seu pai eram recordistas de missas — ele falou rindo.

Eu ri junto, olhei para trás e vi Elliot me olhando com os ombros rígidos. Ele tirou um cigarro e um isqueiro do bolso e começou a fumar enquanto me fitava falando com o filho do padre. Espero que ele não se irrite com isso, o Daxton é de boa família, tem boa personalidade.

— Você não tinha ido para outro país? — perguntei.

— Sim, fui para estudar, mas fiquei sabendo da tragédia e resolvi voltar, inclusive quero lhe dar meus pêsames, pelo seu pai, ele era um bom homem.

— Ele era mesmo, falei cabisbaixa.

Daxton é loiro, alto, ele é o homem perfeito para um casamento, sua esposa terá muita sorte de te-lo em sua vida. Elliot estava logo atrás da gente, estava quase me comendo com os olhos, como se fosse me destruir a qualquer momento. Do meu lado, tem um homem com um lindo sorriso e boa conversa; do outro, um homem macabro pronto para me matar, estraçalhar e distribuir os meus pedaços. Eu e Daxton estávamos lado a lado, andando na floresta, procurávamos pistas e conversávamos sobre o passado.

— Você está diferente, Amy, você ainda é baixinha, mas não tanto quanto da última vez que ti vi, você virou uma bela mulher.

Elliot soltou a fumaça bem no nosso meio, eu nem sei mais quantos cigarros ele colocou na boca esse tempo todo, ele não para de atrapalhar a minha vida. Percebi o desconforto do Daxton com a presença dele ali.

— Vamos andar pelo outro lado — Daxton falou, tentando ficar longe do Elliot.

Então, quando eu estava pronta para acompanhá-lo, senti uma mão segurando meu pulso.

— A garota fica aqui, ela não sai de perto de mim por nada — disse Elliot.

— Calma, não é porque agora você é o irmão da Amy, que precisa se preocupar tanto, pode deixar que eu cuido dela direitinho — disse Daxton, segurando meu outro pulso.

Depois da noite no lago, o resto do pessoal da universidade ficou infelizmente  sabendo que estamos morando juntos. Minha mãe também espalhou a fofoca por toda Saler Viw, no final não adiantou esconder. Elliot gargalhou, tragou o cigarro e soltou a fumaça bem no rosto dele.

— Amy é minha irmãzinha, ela sabe muito bem ao lado de quem ela deve ficar — Elliot respondeu debochando.

— Pare vocês dois — falei.

Daxton soltou meu pulso, mas Elliot não, ele entrelaçou os nossos dedos, deixando suas mãos bem apertadas na minha, eu sentia o que ele queria dizer com aquilo: "Você é minha, está fadada a mim".

— Irmãzinha, com que homem você vai ficar agora? — Elliot me perguntou ironizando.

— Preciso ir com ele — falei com o Daxton.

Ele ficou triste, eu podia sentir o peso, o clima que todo o ambiente estava ficando com ele, dois ali. Eu fui com o Elliot, mas pelo bem do Daxton, eu vi o que Elliot fez com aquele garoto no dia do lago, bateu tanto nele, que o menino quase morreu.

Andamos para mais perto do resto do grupo, Elliot largou o cigarro assim que ficou do meu lado, parece que eu causo isso nele, essa irritação doentia que o faz fumar como um doido. Agora foi a vez de o Daxton ficar me olhando de longe e o irritante  Elliot, percebendo isso, ficou fazendo ainda mais gracinhas. Colocou sua mão em volta da minha cintura, depois segurou meu cabelo pela nuca. Daxton estava zangado vendo aquela situação.

Na hora de voltarmos para casa, Daxton me deu um tchau de longe e falou.

— Amanhã tem mais uma busca, estarei aqui te esperando.

— Ok, posso te chamar de Dax? — perguntei.

— Você pode me chamar do que quiser — ele respondeu de longe.

— Agora está dando apelidos para estranhos? — Elliot perguntou em um tom debochado.

— Cala a boca, você constrangeu o garoto o tempo inteiro, você é um idiota de verdade — falei com raiva.

E é claro que voltamos brigando de novo, é como se a gente estivesse em um ciclo e esse ciclo tem um final e o final dele é a nossa perdição. Sentei-me na cama brava, brigando com ele por atrapalhar minha conversa com o Dax o tempo inteiro.

— Você não pode me deixar em paz por nenhum segundo? — perguntei.

— Enquanto estiver comigo, você nunca terá paz.

— Sabe qual o seu problema? Que você tem raiva pelo Dax ser um homem legal, o homem que você não é — falei, me levantando da cama e apontando meu dedo no seu rosto.

Eu queria incomodá-lo de propósito, pegar no seu ponto fraco, fazê-lo estremecer de raiva, assim como fiquei hoje cedo. Ele veio como uma fera e eu continuava dizendo o quanto Dax é um homem bom e legal, isso tem irritado mais ainda ele, mas eu não ligo, ele está querendo arrumar briga com uma pessoa do bem, que não é como ele, um cara ruim e perverso. Suas mãos alcançaram minha cintura, ele se sentou na cama e me puxou para o seu colo, abriu minhas pernas, uma de cada lado, e eu estava lá cravada, sentindo sua ereção me tocar. Eu odeio dizer que me arrepiei toda, minha intimidade já estava ficando molhada, mas eu precisava aguentar pela minha honra.

— Diga agora que ele é um cara legal? Nem parece que estavam procurando por uma mulher desaparecida na floresta, parecia que estavam namorando — ele falou.

— Não é nada disso, ele só está levantando o meu astral — respondi.

— A porra do seu astral, quem levanta sou eu, você é minha caralho.

Seus lábios tocaram o meu com raiva, tinha ódio e perversidade, seus beijos eram pesados e sombrios, e eu estava completamente mergulhada naquela escuridão que saía da sua boca. Eu devolvia os beijos com ainda mais raiva. Meus quadris não paravam de se mexer enquanto nossas línguas quase atacavam uma à outra.

Sua ereção estava forte, eu senti seu pênis duro tocando toda a minha vagina, é grande, rígido. Minha bunda estava em um sobe-desce indescritível, é como se ela estivesse me pregando uma peça de propósito. Ele levantou o meu vestido longo, tirou e jogou no chão. Eu estava de calcinha e sutiã. Depois de alguns minutos, nem isso eu usava mais.

— Quero lhe foder — ele falou sedento.

— Não posso, já falei que ainda não estou pronta.

Ele me colocou de pé, tirou toda a sua roupa e ambos estávamos nus um na frente do outro. Ele sentou-se na cama de volta, me puxando completamente arreganhada, nossas partes se encontram, só que sem penetração, eu estava sentindo o pênis do Elliot roçando na minha vagina. Eu subia e descia com ele no meu clítoris, suas mãos grandes apertavam minha bunda ainda para mais perto. Foi quando comecei a chorar.

— Por que está chorando? — ele perguntou enquanto apertava minha bunda.

— Estou sentindo ódio de mim por estar sentindo prazer com você agora, eu me odeio por isso.

— Então essas lágrimas são para mim? — ele perguntou.

— São todas para você, cada gota que saem dos meus olhos estão destinadas ao seu encontro — respondi.

Ele riu, sentiu ainda mais prazer com a minha fala, então ele foi até os meus seios e deu uma pequena mordida.

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Meu inimigo é o filho do meu padrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora