Elliot Lockart 14

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Seu toque em mim, seu cheiro forte, doce, que porra louca ela me causa, como eu queria fodê-la, quero destruí-la, quero acabar com a porra da vida dela e também quero protegê-la, uma mistura de sentimentos estranhos

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Seu toque em mim, seu cheiro forte, doce, que porra louca ela me causa, como eu queria fodê-la, quero destruí-la, quero acabar com a porra da vida dela e também quero protegê-la, uma mistura de sentimentos estranhos.

Aconteceu algo muito louco naquela floresta. Vitória nunca ficou desaparecida por tanto tempo, ela me mandava inúmeras mensagens e até agora não me mandou nada, eu sei que não a respondia, mas mesmo assim ela me perturbava o tempo inteiro.

Sinto que tem algo de estranho acontecendo, me viro e observo a Amy, seus olhos não saem da porra do meu cabelo, não sei porque ela gosta tanto dele, mas a olhando eu fico pensando no quanto tenho medo de que alguém faça alguma merda com ela.

O único que pode destruí-la, fazê-la sofrer sou eu, e se alguém que não seja eu tocar nela por algum motivo, eu viro a porra de um assassino.
Ela olha para os meus pés e fica observando uma cicatriz que tenho.

— O que aconteceu aí?

Odeio quando ela vem com essas perguntinhas sobre as minhas cicatrizes, não gosto de falar delas, isso me lembra o porquê de eu a odiar tanto.

— Você quer realmente saber? — perguntei.

— Quero — ela respondeu.

Então comecei a contar.

— Vi meu pai transando com uma mulher no sofá da sala, eu os observava por um tempo, mas depois fui questionar o meu pai sobre "aquilo", eu disse a ele que minha mãe estava morrendo, para ele respeitar pelo menos isso.

— E o que ele fez? — ela perguntou.

— Ele pegou uma tesoura de ponta fina e agarrou-a no meu pé e depois puxou com força. Lembro que a dor foi imensa, eu chorei muito, ele disse que não era para eu nunca mais tocar no assunto.

Ela me olhou, seus olhos estavam confusos, estava triste.

— Com quem seu pai estava traindo sua mãe? — ela perguntou.

Será que ela realmente não sabe?

— Com a vizinha — respondi.

Ela se deitou pensativa, virou para o canto como se não quisesse saber o nome da vizinha. Eu tenho certeza de que ela quer que eu grite nos ouvidos "Era a porra da sua mãe, ela estava transando com o meu pai", mas pelo visto ela preferiu não saber, ou continuar fingindo que não sabe.

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Começaram as buscas pela Vitória, ela está sumida há mais de 24 horas, estamos todos um do lado do outro em busca da garota desaparecida. Até a filha do delegado está aqui, Morgan Brown. Cada grupo foi para um lado, eu é claro para o mesmo lado que Amy Grace, não posso deixá-la sozinha por nenhum minuto.

— O que vocês acham que pode ter acontecido com a Vitória? — Elijah perguntou.

— Não sabemos, mas eu tenho uma pergunta, se Amy estava com Elliot, eu com o Liam, onde você estava? — Avni perguntou.

— Eu saí para beber com o pessoal, depois fui para a minha casa, tem câmeras na minha rua, eu posso provar que o que eu falo é verdade. Mas eu também tenho uma pergunta, será mesmo que vocês transaram e passaram a noite dentro de uma cabana? — Elijah perguntou.

— É claro que estávamos idiota — Avni respondeu.

Então Morgan apareceu bem na nossa frente, saindo do nada no meio das árvores, ela apontou a luz da lanterna para os nossos olhos.

— Por que você está com essa porra ligada? São tipo dez da manhã — Elijah falou puto.

Ela apontou ainda mais para o seu rosto, esses dois têm uma química bem estranha.

— Dos cinco, você é o mais estranho, está no topo da lista, não se esqueça — Morgan falou.

— Essa garota tira a porra do meu juízo — disse Elijah, quase indo para cima dela.

Na verdade, tudo aqui está muito estranho, todos estão desconfiando uns dos outros, é como se alguém estivesse colocando a semente da discórdia ou fazendo algo muito pior do que isso, espero que Vitória apareça logo. Depois de horas de busca, não encontramos nada, mas o delegado apareceu.

— O pessoal que está do lado norte encontrou alguma coisa.

Fomos todos para lá, ficamos assustados assim que vimos o biquíni que Vitória usava naquele dia enrolado no meio do mato. O susto foi enorme para todos nós, o delegado suspendeu as buscas que teriam à noite por medo de algo acontecer, então voltamos juntos pela rua, olhando um para o outro, tentando entender o que está acontecendo em Saler Viw?

Meus olhos não saíam de cima da Amy, olhava para onde ela pisava, para onde olhava, para qualquer porra que ela fizesse, às vezes seus olhos se encontravam com os meus, um olhar triste e sombrio. Paramos no cemitério e sentamos nos túmulos, não tínhamos o que falar, só nos expressávamos por meio dos olhos, o que durou uns 30 minutos.

— Vocês lembram dos casos de meninas desaparecidas nas cidades vizinhas? Será que eles resolveram sequestrar aqui também? — Liam perguntou.

— Não fala essa porra nem brincando, Vitória é só um caso isolado, eu espero — Avni falou, triste.

— Ai, cambada de idiotas, vamos entrar na floresta — Morgan apareceu do nada no meio dos túmulos.

— Você está perseguindo a gente? — perguntou Elijah.

— Estou, vocês são estranhos — ela ficava apontando a porra da lanterna para os nossos olhos.

— O delegado disse que não terá buscas à noite, não ouviu? — Amy respondeu.

— É claro que ouvi, mas eu sou a filha dele e sei muito bem o que melhor para a nossa cidade — ela retrucou.

Ela saiu em direção à floresta sozinha, é claro que todo mundo ficou preocupado e foi atrás dela. Elijah estava puto, xingando-a de tudo quanto é nome. A garota ficou andando por todos os lados e a gente atrás com medo de alguma coisa acontecer.

Amy estava cansada, eu via isso no jeito que ela andava, estamos fazendo isso o dia todo. Agarrei sua cintura tentando ser algum apoio, ela até tentou tirar minha mão, mas eu não deixei, ela poderia cair a qualquer minuto do jeito que estava.

Depois de um tempo andando atrás da filha do policial, encontramos algo, uma pulseira que Vitória usava no dia do lago, também lembro dela estar usando um cordão. A pulseira está bem longe da cabana abandonada, não tem como ela ter andado tudo isso sozinha no meio da noite.

— Não podemos tocar, vou ligar para o meu pai.

O delegado chegou, deu uma bronca na gente, principalmente em Morgan, e mandou voltarmos para casa. Parece que o pessoal da perícia vai vir aqui.

Chegamos em casa, tive que ajudar Amy a subir as escadas, ela não estava mais conseguindo andar, também por que uma garota como ela resolveu participar de tudo isso?

— Preciso de um banho — ela falou.

— Eu também.

Ela não conseguiu levantar da cama, suas roupas estavam sujas de terra, eu não sei de onde saiu esse meu lado, mas fui até ela, puxei o seu vestido, ela segurou a minha mão.

— Hoje não Elliot.

— Vou só ajudar você com o banho — sussurrei.

Ela estava tão cansada, não era capaz de me impedir, tirei seu vestido, tirei seu sutiã, seus seios saltaram para fora, abaixei sua calcinha, seu corpo é lindo, acho que é a primeira vez que a vejo completamente nua. Ajudei-a a entrar no banho, liguei o chuveiro no quente, peguei o sabão, limpei cada parte do seu corpo.

Minhas mãos passeavam pelos seus seios, pelas suas costas, pela sua bunda empinada e pela sua linda boceta rosada. Eu queria muito que isso estivesse acontecendo em outro momento, olhei para os seus olhos que estavam caídos, tristes. Sequei-a, coloquei sua camisola e ela deitou.

Começou a descer lágrimas pelos seus lindos olhos verdes, elas rolavam para todos os cantos, eu fiquei exasperado, nada pode fazer Amy Grace sofrer, apenas eu, nada pode machucá-la além de mim. Aquilo me deixava bravo e, o pior de tudo, triste.

Por que tudo tem que ser assim entre a gente? Se ela se irrita, eu também me irrito, se ela sofre, eu também sofro, porque, caralho, é tudo sempre recíproco. Eu não conseguia mais aguentar aquela merda que estava vendo, eu precisava fazer alguma coisa.

Subi por cima dela, encostei meu rosto no seu, passei meu nariz levemente sobre o seu, então fui com a minha boca até seus olhos, passei minha língua em cada lágrima que saia dali. Eu tive que fazer isso, não podia vê-la naquela situação, minha língua saiu de um dos olhos e foi para o outro, eu lambi cada parte do seu rosto que tinha lágrimas.

— Por que está fazendo isso? — ela perguntou.

— Porque estou irritado, nada pode te fazer chorar ou sofrer, tudo em você é meu, até a porra das suas lágrimas.

Então ela parou de chorar, deitei-me ao seu lado, minha cabeça deitada nos seus ombros, sei que ela gosta do meu cabelo, então eu darei esse gostinho para ela nesse momento, só para não vê-la sofrer. Seus dedos adentraram no meu coro, alisando-o todo ele, seu nariz não saía dos meus fios, ela cheirava cada parte da minha cabeça.

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Meu inimigo é o filho do meu padrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora