Elliot Lockart 8

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 Amy Grace, passando pela porta da sala, seus olhos verdes estão me fitando há tempo

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Amy Grace, passando pela porta da sala, seus olhos verdes estão me fitando há tempo. Parece que não gostou de ver as garotas perto de mim, a realidade é que não ligo para nenhuma delas, a única com quem eu transava, assim como os meus amigos também, era a Vitória Campbell, mas desde que comecei a frequentar o quarto da Amy, nem com ela eu transo mais. Minha adrenalina me faz querer fazer raiva na Amy, nós nascemos para isso, eu para causar dor e ela para sentir.

Amy estava chamando a atenção de todo mundo, aquele vestido longo azul fazia as mulheres rirem e os homens ficarem loucos. A pergunta que não quer calar entre os homens da universidade é "O que tem por debaixo do vestido de Amy Grace" e a resposta para isso é "Meu lado negro", ninguém além de mim nunca saberá, eu possuírei cada parte do seu corpo macio e irei foder cada buraco do seu corpo com o meu pau.

— Você é meu objeto, está condenada a mim e não eu a você.

Seus olhos raivosos quase penetraram a minha alma, sua raiva está consumindo meu corpo. É exatamente isso que quero. Ela me empurrou com seus braços magros e saiu batendo o pé. Não sei o que fez, a Amy perde a missa de domingo para estar aqui, mas já que ela está, irei perturbar o seu juízo por completo. Fiquei vigiando-a de longe com sua amiga que está conversando com o Liam.

Enquanto fumava o meu segundo cigarro na festa, vi o meu irmão na cozinha com a irmã do Liam, Ana Fuller. O que esse pestinha está fazendo aqui?

— Ou, garoto? Que porra você está fazendo aqui? — perguntei, puto.

— Me escondi no porta-malas, eu quero curtir as festas com você.

— Moleque idiota, você está de castigo, lembra? Tive que ir falar com sua diretora do seu comportamento — falei, dando um tapa leve na sua cabeça.

— Deixa ele Elliot, Ana tem a mesma idade que ele, dezessete anos, eles podem brincar juntos, só não dá em cima da minha irmã , se não eu acabo com a sua raça — disse Liam.

Os dois saíram conversando. Meus olhos se voltaram para Amy Grace, ela  estava sentada no sofá, um homem se sentou do seu lado, comecei a torcer o pescoço com raiva. Fiquei observando, quero ver até onde seu lado santo vai, se ela vai se vingar de mim por ter me visto com outras.

Então o cara começou a recitar poesias, que porra é essa? Ele sempre faz isso, conquista as garotas com suas poesias e depois as leva para a cama.

— Querida Amy Grace, seus olhos verdes são tão belos quanto as esmeraldas — ele disse, cantando-a.

— Nossa, que lindo — Amy respondeu.

Que caralho esse filho da puta está falando para a minha garota? E que sorriso de canto é esse que ela está dando para ele enquanto  fala asneiras? Não aguenta mais ouvir ele falar. Então ele repetiu mais uma vez "Querida Amy Grace", pronto, fiquei puto, não deixei ela terminar e me intrometi na conversa.

Cheguei perto dela, abaixei até meus olhos encontrarem os delas e falei.

— Querida Amy Grace, você está fodida na minha mão por rir para outro que não seja o seu.

Ela virou o rosto como se eu não existisse e voltou a dar atenção para o garoto, que voltou a recitar a mesma porra de "Poesia".

— Querida Amy Gra...

Não deixei ele terminar a frase, dei um soco no seu nariz que saiu sangue.

— Querida, é o caralho, ela já tem dono — falei.

Ele saiu irritado, Amy não parava de me olhar puta da vida, sorri de canto para ela, que ficou ainda mais brava.

— Por que você fez isso? Ele estava apenas recitando poesias, é um bom garoto — ela disse.

— Sabe qual o seu problema, Freira? Que você não vê quando um homem quer foder sua boceta. Ele fala as mesmas drogas de poesias para todas as garotas.

— Não, Elliot, o meu problema é você, você é um inferno na minha vida — ela disse.

— É exatamente isso que eu quero ser na sua vida, vou foder a porra do seu psicológico, Amy Grace, irei tomá-lo para mim.

— Você não manda em mim, Elliot, eu faço o que eu quiser.

— Não, você faz o que eu quiser — respondi e saí.

Peguei mais um cigarro e fumei, peguei copo de bebida e virei na boca, irritado, puto, não quero ver ninguém a olhando. Vitória se aproximou de mim tentando me acalmar, ela tentava colocar a mão no meu rosto, mas eu não deixava, que garota chata.

— Calma, Elliot, eu estou aqui agora — ela dizia como se fosse íntima minha.

Deixei ela falando sozinha e fui caçar a Amy, que sumiu das minhas vistas, fui até o lado de fora e a vi  entrando no carro da amiga e indo embora. Melhor assim, não quero ela aqui me fazendo sair do controle.

— Liam, deixa o Ethan dormir aqui? Preciso resolver umas coisas — perguntei.

— Pode sim — ele respondeu, bêbado.

Então peguei meu carro e voltei para casa. Carson me disse que ele e Asheley saíram para um encontro de casal, ele nunca fez isso nem como a mamãe, eu não acredito em nada que esses dois falam. Cheguei em casa, fui até o quarto da Amy, virei a maçaneta e não abriu, ela trancou a porta?

— Amy, abre a porra da porta — falei.

— Não vou abrir — ela respondeu.

Que merda, ela vai testar meu juízo logo agora mesmo?

— ABRA A PORRA DA PORTA AGORA , OU EU VOU ARROMBAR — gritei.

— SOME DA MINHA VIDA, ELLIOT, VAI FICAR COM AS SUAS "AMIGUINHAS".

Ela está com ciúmes, a freira de Saler Viw sente ciúmes de mim? Passei vários minutos pedindo para ela abrir e nada, não tenho outra solução, dei um chute na porta tão forte que abriu.

— Olha, o que você fez? Já está destruindo a minha vida e agora quer destruir minha casa também? — Ela perguntou irritada.

— Vou destruir tudo que faça parte de você — respondi.

— Eu vi elas tocando no seu cabelo, no seu rosto, não quero você perto de mim, ainda sinto o cheiro delas em você.

— Então é isso? Está com ciúmes?

Ela não disse nada, então tirei minha roupa na sua frente, ficando completamente nu, ela fechou os olhos toda fofa. Fui ao seu banheiro, tomei um banho, lavando cada parte do meu corpo que foi tocado por outra mulher. Sai do banheiro, desenrolei a toalha do meu corpo, ficando pelado e ela ficou olhando para mim. Ela observava algumas cicatrizes que eu tenho em algumas partes do meu corpo, rodei, fazendo-a  ter a visão completa de tudo.

— Satisfeita?

Ela se encolheu com vergonha, fui até ela do jeito que eu estava, coloquei meu rosto grudado no dela, aproximei meu cabelo molhado do seu rosto.

— Lavei até a cabeça — falei.

Ela se virou pegando um secador na gaveta, ligou e começou a passar no meu cabelo. Fiquei ali parado olhando para o seu rosto lindo, ela não parava de passar o secador por todo o meu cabelo ondulado, ela segurava as mechas, apertava os fios, fazendo-os ficarem mais definidos.

— Você gosta do meu cabelo? — perguntei, curioso.

— Eu sempre gostei do seu cabelo, desde que éramos crianças, eu sempre fui fascinada por cada mecha de cabelo que caia nos seus olhos.

Aquilo  mexeu comigo, um pouco. Não sabia que ela me observava tanto quando éramos crianças, eu achava que alguém como Amy Grace jamais olharia para mim.

Ela colocou o secador em cima do criado mudo, colocou as duas mãos no meu cabelo, sentindo cada parte dele, se aproximou e cheirou. Eu fiquei paralisado com toda aquela beleza perto de mim, por um momento eu esqueci que estava nu e parece que ela também. Ela voltou com os olhos para as minhas cicatrizes.

— Você não tinha essas cicatrizes quando éramos crianças, como isso aconteceu? — ela perguntou.

— Não estou afim de te contar.

— Posso escolher pelo menos uma para você me contar o que houve?

Fiquei meio sem jeito, mas cedi.

— Ok.

Ela apontou para a cicatriz que tem na minha cintura.

— Depois que a minha mãe morreu, meu pai ficou um pouco agressivo, eu o enfrentava por algumas situações, em uma das nossas brigas, ele passou a faca na minha cintura tão profundamente que tive que levar pontos.

Ela ficou boquiaberta, seus olhos arregalados não paravam de me olhar, eu sei o que ela está sentindo, "pena", deve pensar "coitadinho dele", isso me deixa irritado.

— Não era para eu ter te falado — falei.

Então, seus braços se entrelaçaram no meu corpo, fazendo-me sentir um abraço aconchegante e confortável. Deitei-me no seu colo, apoiando minha cabeça nas suas pernas, seus dedos passeavam pelos meus cabelos. Eu não quero me sentir calmo com ela, jamais posso deixá-la ser meu porto seguro.

— Eu te odeio, Amy Grace, não me faça carinho, me bata, acabe comigo, assim como eu irei fazer com você — falei, depois peguei no sono deitado nu no seu colo.

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Meu inimigo é o filho do meu padrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora