Amy Grace 33 parte 1

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A noite, depois de ser tocada e masturbada por ele, foi horrível

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A noite, depois de ser tocada e masturbada por ele, foi horrível. Eu o desejei a cada longos minutos que se passavam, vê-lo na frente de casa me esperando me deu gatilhos. Ficar perto dele me deixa drogada, eu sinto o cheiro dele assim que ele se aproxima, estou tentando ser forte por mim mesma, mas que raiva, tem sido tão difícil. Sinto que estou dentro de um joguinho seu, onde ele me dá migalhas do que é tê-lo ao meu lado. Eu tenho me masturbado mais que o normal. Depois que ele foi embora da faculdade, eu voltei para casa, sentei na poltrona que ainda tem o seu cheirinho e me toquei. Usei meus dedos nos meus lábios debaixo, imaginando ele colando seus dedos, sua boca e o seu pau.

Minha cabeça vai explodir, tenho acordado com dores, me masturbar não tem me feito bem, tira toda a minha energia. Escutei o barulho da campainha, é até estranho escutar esse som. Faz tempo que não recebemos visita, desci porque não tem ninguém em casa, além de mim e do Ethan. Abri a porta e fui surpreendida ao ver o delegado. Será que descobriram alguma coisa sobre o Elliot? As coisas que ele vem fazendo, não quero vê-lo atrás das grades. Se o delegado me perguntar qualquer coisa sobre ele, eu terei que mentir.

— Sua mãe está em casa? — o delegado Lucas perguntou.

— Não, ela está no trabalho agora, aconteceu alguma coisa?

— Posso entrar?

— Pode sim.

Saí de frente da porta, dando espaço para ele entrar, apontei para o sofá na sala, ele se sentou, eu sentei-me um pouco distante, ainda tentando entender o que ele estava fazendo aqui.

— Tenho uma notícia ruim para te dar. Seu pai morreu faz tempo, na época nosso perito criminal cometeu um erro, ele investigou o carro e não encontrou nada, mas por um acaso recentemente ele resolveu fazer mais uma investigação no carro e descobriu que alguém mexeu nos freios. Parece que seu pai foi assassinado.

Meu coração disparou, da minha boca não saía uma palavra, eu não conseguia falar depois de escutar que o meu pai, que era um homem tão bom, foi assassinado. Como alguém teria coragem de fazer isso com ele? Não pode ser verdade.

— Você tem certeza do que está falando, delegado? — perguntei apavorada.

— Gostaria de dizer que foi mais um erro nosso, mas infelizmente não é. Você sabe se ele tinha algum desentendimento com alguém? — o delegado perguntou.

Eu estava gelada, tentei pensar em inúmeras pessoas que poderiam ter tido algum problema com o meu pai, ou em situações, mas eu não encontrei nada, nenhuma memória, porque ele sempre foi um homem bom. John Grace fazia tudo o que podia para ver as pessoas ao seu redor felizes, ele doaria todos os órgãos se pudesse para salvar um ente querido.

— Eu não consigo lembrar de ninguém, meu pai não arranjava brigas — respondi.

— A gente sabe disso, ele era um bom homem. Vamos continuar investigando e, se soubermos de algo, falaremos com você.

As melhores memórias que eu tenho são com o meu pai, ele me levava para passear, para brincar no parquinho, muitas das vezes íamos sozinhos porque a minha mãe dizia que estava ocupada, fazendo comida, passando mal, lavando roupa, etc. Eu poderia citar inúmeras desculpas que ele deu para não sair com a gente ao longo dos anos em que meu pai estava vivo, mas eu sempre tentei ver o lado bom da minha mãe, eu pensava "Ela está cuidando da família, por isso não pode sair". Minha mãe sempre foi à missa aos domingos com a gente, isso ela nunca faltou, era a única saída em família que a gente tinha. Estou revoltada pela incompetência da polícia, depois de meses eles falam que o verdadeiramente aconteceu com o papai. Não sabia que erros podiam acontecer com profissionais cuidando do caso.

Não quero voltar a chorar pelo meu pai de novo, eu já estava quase superando a tristeza e deixando apenas a saudade que ele me deixou. Por que tudo isso teve que aparecer logo agora? Minha vida já está um caos, são tantos sentimentos para administrar.
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Meu inimigo é o filho do meu padrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora