Amy Grace 37 parte 1

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Eu não sei o que está acontecendo, mas ele me toca com força, passa a mão e a boca em todas as partes do meu corpo, ele está sedento, com fome, olho para os seus olhos e os vejo vermelhos, existe tristeza, medo transparecendo na sua aparência

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Eu não sei o que está acontecendo, mas ele me toca com força, passa a mão e a boca em todas as partes do meu corpo, ele está sedento, com fome, olho para os seus olhos e os vejo vermelhos, existe tristeza, medo transparecendo na sua aparência. Toco seu cabelo, abaixo sua cabeça até o meu nariz e cheiro-o, sinto um sentimento de despedida. Tento acalmar seu desespero com as minhas carícias, mas é impossível, suas unhas estão cravadas na minha bunda, apertando com força meu corpo para mais perto possível. Estamos suados, transando com força e cada minuto que passa ele se desespera ainda mais para me ter com ele.

— Elliot, eu nunca te odiei como falava, mas eu juro que tentava, usava todas as forças que eu tinha para esquecer que éramos amigos e você me abandonou, me tratou mal e me largou. Você não pode me abandonar de novo, você será sempre o meu homem.

Seus olhos me olharam ainda piores, ele mordeu meus lábios, nosso beijo estava quente, pegando fogo, seu pau estava latejando, ele foi estocando cada canto da minha vagina, então, depois de tanta pressão dentro, gozamos juntos, nos olhando com tristeza. Seus lábios tocaram a minha testa como ele fazia.

— Você está selada a mim para sempre, querida, e vai ser sempre pela eternidade a minha garota.

Ele me ajudou a vestir as minhas roupas, colocou a dele e logo ouvimos sirenes, eles estavam se aproximando, ficando cada vez mais perto, o som parou, alguém bateu na porta gritando.

— É a polícia.

— Parece que nosso tempo acabou — ele me disse, me dando um último beijo.

Dai para frente, tudo estava lento para mim, seu andar, seu sorriso, seus olhos me fitando, ele descia cada degrau da escada lentamente, no último degrau a polícia arrombou a porta, eu corri atrás dele desesperada, não entendia nada, por que a polícia estava algemando o Elliot?

— Você está sendo preso por assassinato, tráfico e sequestro — policial falou.

Elliot não dizia nada, era como se já estivesse preparado para aquilo, mas eu sabia que aquilo não era verdade. Carson e Ashley entraram pela porta de mãos dadas, era visível o sorrisinho de canto de boca que eles esboçavam quando a polícia não estava olhando. Eu segurei a mão do policial e disse para não o levar, comecei a chorar, fiquei com falta de ar. Estava tudo desabando para mim naquele momento, uma dor que vinha do fundo da minha alma, o desespero estava consumindo cada parte do meu ser e eu não podia fazer nada.

— Ele não fez isso, soltem ele por favor — falava para o policial.

— Infelizmente, temos provas contra ele — o policial falou.

Ele foi andando, mas antes de chegar na porta, eu gritei:

— Eu te amo, Elliot Lockhart.

— Relaxa, Amy Grace, é recíproco.

Ele falou, sorrindo de canto e dando uma piscadinha com um dos olhos. Depois, ele abaixou a cabeça e tentou não olhar para mim. Meus gritos de desespero e sua expressão de derrotado era o que estava tomando conta de todo o ambiente, aqueles sentimentos cruéis de terem sido derrotados em uma grande batalha.

Vi-o entrar no carro da polícia, bati na porta chorando, eu estava sendo abandonada, que merda é o segundo homem que me abandona. Eu socava a janela, tentava abrir a porta, rogava pelo seu nome, depositei todas as minhas energias para ele naquele momento.

— Não faz isso, não, meu amor — corri atrás do carro, exasperada.

Elliot estava de cabeça baixa, tentando não olhar nos meus olhos. Ele foi embora, foi preso. Olhei de volta para casa e os dois estavam lá, vitoriosos, rindo, depois eles subiram sem me dizer nada e desceram com malas enormes, entram no Tesla deles e foram embora. Corri para o quarto do Ethan, abri a porta, ele estava jogado no chão, escutou tudo o que aconteceu.

— Estou aqui, não vou te abandonar, você agora é meu irmão mais novo — falei, tentando amenizar a situação.

Nos abraçamos chorando, fungávamos, ficamos sentados no chão do quarto por horas, ainda sem entender nada do que aconteceu. Tem coisa faltando, histórias que não me foram ditas, por que ele não confiou em mim para falar tudo? Sinto um ódio crescendo no meu peito, agora sim eu sei o que é sentir ódio de verdade, aquela vadia era mesmo a minha mãe? Sinto vontade de xingá-la de todos os palavrões existentes, em todos os tipos de línguas.

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Meu inimigo é o filho do meu padrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora