Amy Grace 31 parte 2

497 39 4
                                    

Continuação
Tive que me esticar bastante para meus olhos alcançarem. Quando consegui enxergar, vi um homem sendo afogado com a cabeça dentro de um balde grande. Liam afundava sua cabeça e a colocava para fora. Elliot estava fumando, visivelmente irritado, seus punhos fechados, ombros tensos. Ele jogou o cigarro no chão, foi até o homem, tirou sua cabeça para fora e deu um soco tão forte no seu nariz que o sangue escorreu na mesma hora.

— Afogue-o de novo, deixa o sangue se misturar com a água, vamos ver se assim sai alguma coisa dessa sua boca nojenta — Elijah disse.

Sua cabeça foi afundada novamente no balde, eu abaixei com a mão na boca, eu estava tremendo, meu pelo arrepiava até os cabelos da minha nuca, eu voltei devagar para continuar olhando. Agora, o homem estava sentado de frente para eles, Elijah deu um soco no seu rosto, o homem disse algo que eu não consegui escutar e Elliot deu um tiro dentro da sua boca. A bala saiu por detrás da sua cabeça, espalhando pedaços por todos os lados, depois finalizou dando um tiro na barriga. Eu me virei tremula, abaixei engasgada, querendo vomitar, eu ia correr, fugir para bem longe, mas a droga do celular tocou, Avni estava me ligando. Tentei tapar o som, eu abafava com a minha mão, mas não funcionou, os três estavam me olhando bem irritados, atendi o celular. Elliot estava com o taco na mão, sinto como se ele fosse me acertar.

— Amiga, vai embora agora — falei e desliguei.

— Parece que sua garota gosta de bisbilhotar — Elijah falou, me fitando.

— Melhor você dar alguma disciplina para Amy, se não nós acabaremos com ela — Liam falou.

— Eu vou dar um jeito nela agora, arrumem essa bagunça, daqui a pouco eu volto.

Eu fui me arrastando pelo chão, me distanciando dele, sua roupa estava toda suja, tinha sangue para todos os lados do seu corpo, suas mãos alcançaram as minhas pernas, me puxando para mais perto. Sua mão livre me levantou, me jogando no seu ombro, ele foi andando para dentro da floresta. Eu sabia que ele poderia estar fazendo alguma coisa, mas não imaginava que estivesse torturando alguém. A tortura é pior do que a morte. Vê-lo daquela forma com os olhos ameaçadores como nunca havia visto antes, acabei de descobrir o lado negro do Elliot que eu não conhecia.

— Você não devia ter ficado me vigiando, Amy.

— Foi por acaso, eu não queria te vigiar, eu prometo que não vou contar nada para ninguém — eu disse.

— Claro que você não vai contar, eu vou fazer você jurar de pés juntos que não fará isso.

— Elliot, eu já vi você matando alguém antes, eu prometo que não vou contar.

— Isso é diferente daquele dia, isso é coisa nossa, não era para você ter visto aquilo.

Ele me soltou no chão depois de andar por um tempo, me levou até uma árvore e me amarrou de frente para ela, minhas duas mãos amarradas abraçando a árvore e meus pés juntos amarrados.

— Você está se tornando em um monstro, mesmo, aquilo me deu nojo Elliot.

— Você está com nojo de mim? Me quer longe?

— Eu não tenho nojo de você, tenho nojo da situação, e a coisa que eu mais quero é você perto de mim de novo — falei.

— Você devia ter sentido ódio de mim depois de ver aquilo, eu não só mato, Amy, eu torturo cada um deles e meu fetiche é atirar na barriga deles para eles sentirem a dor que você sentiu.

— Eu não quero que faça isso, me solta, vamos conversar direito.

Seu rosto estava no meu pescoço, respirando profundamente, eu sentia seu hálito confundindo os meus sentidos.

— Você jura que não vai falar nada? — ele perguntou com a mão no meu pescoço.

— Eu juro — respondi.

— E como posso acreditar que o que você fala é verdade?

— Faça o que quiser comigo, meu corpo é seu, possua-o.

O que ele fez me enoja, temos outros jeitos de resolver isso, mas jamais falaria qualquer coisa para prejudicá-lo, mesmo que doa na minha alma vê-lo se afundando desse jeito. Meu corpo é o nosso acordo, sempre foi, eu entrego a ele toda vez que faço algo que lhe desagrada, e faz dias que ele não me toca, eu quero ele agora, mesmo que esteja banhado de sangue.

— Sabe, Amy, qual será o seu castigo?

— Qual? — perguntei.

— Não me ter hoje, vou te alisar, tocar em cada canto do seu corpo, você irá suplicar pelo  meu pau e não terá ele.

— Não, eu preciso dele — falei choramingando.

Ele desamarrou os meus pés, abriu as minhas pernas, empinou a minha bunda, deu um tapa forte que me fez gemer. Suas mãos alisaram a minha bunda, ele levantou o meu vestido, dessa vez eu usava calcinha, não achei que o encontraria hoje. — Abri bem as pernas — ele disse, sussurrando no meu ouvido. — Não conseguia dizer não para nada, eu fazia exatamente o que ele pedia, sua mão encaixou na minha vagina, por cima da calcinha e ele alisava ela. Ele abaixou a calcinha, tirou-a, encaixou a mão de novo, deslizando e espalhando meu gozo por todos os lados, sua mão subia para o meu anus espalhando o meu gozo. — Que porra, tão molhadinha. Vontade de enfiar o meu pau. — Ele se afastou, pegou o taco de beisebol e enfiou-o no meio das minhas pernas. O taco ia e voltava, deslizando pela minha vagina, masturbando o meu clítoris.

— Um taco, sério Elliot? — falei ofegante.

Meu peito subia e desci, meu corpo estava suado, minha vagina queria ser penetrada, mas o que eu estava recebendo era um taco que deslizava bem no meio das minhas pernas. Sua mão agarrou os meus seios, ele largou o taco e usou a outra mão novamente na minha vagina, só que agora ele penetrou dois dedos dentro de mim, minhas pernas tremeram.

— Elliot, não quero seu dedo, eu quero o seu pau.

— Fica quentinha, é só isso que você vai ter de mim hoje — ele disse.

— Quando eu vou ter o seu pau? — perguntei.

— Quando eu quiser que você o tenha — ele falou e mordeu a minha orelha.

Seu dedo entrava e saia, ele foi para detrás de mim, empinou mais ainda a minha bunda, estocou o dedo bem profundo, apertou o meu peito com uma mão e com a outra enfiava o dedo com força. Meus gemidos estavam altos, minha mão estava doendo de ficar abraçada na arvore, mas o prazer me fazia esquecer de qualquer dor que eu estava sentindo naquele momento. O dedo dentro de mim, deslizando, voltando e saindo, a fricção foi forte e eu tive um orgasmo.

— Você goza até com os meus dedos — ele debochou.

Puxou meu cabelo com força e me deu um beijo grosseiro enquanto apertava minha bunda empinada no seu pau duro dentro da calça. Estava tão duro que eu sentia ele roçando no meu ânus, me desejando, ele me beijava e apertava seu pênis com força, quase rasgando sua calça.

— Chega, você vai voltar para casa agora — ele disse.

— Casa? Mas e o seu pau? — perguntei sedenta.

— Ficará na porra da minha calça e você vai para casa e vai ficar me desejando. Você irá lembrar que se falar alguma nunca terá ele entrando na sua boceta — ele disse rindo.

— Isso não é justo.

— Eu nunca fui justo.

Ele me levou de volta, me deu um casaco seu que me cobria por inteira, eu estava suja de sangue. Coloquei o casaco e voltei para casa, desacreditada e sedenta. Aquilo não foi o suficiente para mim, estou melada, excitada e louca para tê-lo dentro de mim.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Não se esqueça de deixar uma estrelinha para me ajudar.
Apoie meu trabalho me siga no instagram: @autoraleidygomez e no Wattpad também *_*

Meu inimigo é o filho do meu padrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora