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Dra...
✨🥀

Tem alguma coisa errada...eu enganei os seguranças do soldado e sai na rua para me entregar pro delegado, mas eu fui pega por outra pessoa, só senti quando colocaram um saco preto na minha cabeça e me arrastaram até um carro, depois disso eu não vi mais nada.

Xxx: Aí tia, caladinha ou eu vou atirar na senhora. - a voz baixa e fria fala no meu ouvido, o carro parou, acho que aqui é o meu fim, não acredito que vou dizer isso, mas eu nunca tive tanto medo da morte como estou tendo hoje.

Alguém segura forte em meu braço e me puxa para fora do carro, sinto um vento frio gela meu corpo, engulo a saliva rezando para alguém aparecer aqui e me ajudar, eu sei que talvez eu não mereça tanto assim, mas eu tenho uma filha, e tudo que eu fiz foi pra dá pra ela uma vida boa, ela é a razão pra mim ter chegado até onde eu quis chegar.

Xxx: A Dra patrão, sem nenhum arranhão como o senhor pediu.

Escuto falar, o saco é retirado da minha cabeça, pisco algumas vezes me acostumando com a claridade, encaro o homem na minha frente.

Xxx: Bom dia doutora, desculpa aí nos jeito tá ligada - fala levando a mão até meu rosto, me afasto mais bato em algo duro, olho para trás e vejo um rapaz de braços cruzados me olhando sério, engulo a saliva mais uma vez e volto a olhar pra frente. - foi mal aí , de verdade.

-onde eu tô? Quem é você?

Xxx: calminha Dra, quantas perguntas.

-o que eu tô fazendo aqui?- pergunto olhando para ele seriamente.

Xxx: vai me fazer um favor.

-ganho o quê com isso?- ele da uma risada.

Xxx: devia me agradecer por poupar sua vida.

-deveria?-arqueio a sobrancelha.

Xxx: sabia que tu não ia ceder fácil. - ele me olha estranho - Bagulho é o seguinte dona, ou tu faz o que eu mando ou as coisas ficam feia pra você ou...pra alguém que você gosta.

Minha filha?

Ele me puxa para um lugar que fede a merda e urina, torço o nariz e coloco a mão no nariz, no centro da salinha eu vejo alguém amarado em uma cadeira, está de costas mas se parece muito com o...nael ? Meu irmão.

-o que você fez?- corro até meu irmão que está desacordado, seu rosto está cheio de hematomas, seu olho esquerdo está roxo e inchado. - por favor, solta ele - levanto a cabeça encarando o homem tatuado na minha frente parecendo satisfeito em me ver sofrendo - por favor, eu imploro.

Xxx: sua obrigação é tirar meu irmão da cadeia e me garantir que o delegado Peter será morto pelas minhas mãos.

-posso tirar seu irmão da cadeia, mas a morte dele já é de outra pessoa.

Xxx: Ei doutora, meu irmão solto e o seu vivo, Jae? - ele toca meu rosto e olha pra mim de um jeito esquisito - tu é muito linda em ? - me afasto dele sentindo meu estômago embrulhar pelo mal cheiro desse lugar.

-meu irmão tá sangrando, por favor preciso de alguma coisa para limpar o rosto dele.

Nael: L-laura?- ele abre os olhos.

-oi irmãozão.- abaixo na frente dele e seguro seu rosto, ele abre um sorriso que é o suficiente para que eu volte a respirar. - que susto irmão - abraço ele.

Nael: cadê a Talita?

-xiu, não fala o nome dela, tá tudo bem eu vou te tirar daqui.

-preciso de coisas para limpar o ferimento - olho pro traficante.

soldado do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora