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Peter Lobato
👺

Aquela piolhenta da Laura vai me pagar, mulherzinha ordinária.

Porque ela tinha que entrar no meio dos meus planos.

Pior foi eu ter deixado ela tirar  aquele criminoso da cadeia.

Também como eu ia adivinhar que a porra daquele cara era o responsável pela morte da minha esposa.

Todos que me conhece sabe que eu sou sanguinário, pouco me importo com a vida de alguém.

Eu não ligo se é criança, idoso...pode ser a porra que for, entrou no meu caminho vai se ver comigo.

Eu já disse, mexe com o capeta, mais não mexa comigo.

Bom, a Lorena é outra.
Aquela dali eu só uso ela, claro que primeiro eu tive que conquistar a confiança dela.

Bobinha, ela caiu igual um patinho.

Burra do caralho.

Mais confesso que eu amo comer aquela buceta apertadinha que ela tem.

Depois que eu consegui acabar com o soldado, eu vou meter o pé na bunda da Lorena, tô cansado dela também, ela já não tá me satisfazendo como antes.

Eu sinto que ela não sente prazer igual eu sinto, ela me odeia, e eu odeio aquela peste por isso .

A única mulher que eu amei até hoje aquele desgraçado matou.

Ah Peter, mais ele não teve culpa foi um assalto, NÃO TEVE CULPA A CABEÇA DO MEU OVO.

Ele é culpado sim!

E vai me pagar, eu vou matar aquele verme.

Fecho os olhos, irritado com o choro dessa criança insuportável.

-Matteo faz essa garota cala a boca. - grito pro meu segurança ouvir.

Matteo: eu já fiz de tudo, senhor. - ele fala cruzando os braços pra trás.

-Trás ela até aqui então. - dito isso ele sai para buscar a garota.

Eu quero que a Laura venha implorar de joelhos pela vida da filha.

Se eu sentir que ela quer mesmo a filha eu vou devolver, mais se eu não sentir nada na porra das palavras dela, eu vou arrancar a vida dessa garotinha, igual o soldado fez com a minha.

Minha esposa estava grávida, esperando minha segunda filha, e aquele desgraçado acabou com o nosso sonho, nosso sonho de aumentar nossa família.

Matteo: aqui senhor. - ele entra com a menina no colo.

-pode sair. - falo e assim ele faz.

A menina me olha com os olhos inchado de tanto chorar, não tiro meus olhos dela, me perguntando se minha filha seria assim, linda, perfeita, tão inocente e ingênua.

- venha aqui, garota. - chamo mais ela faz cara feia e volta a chorar. - você quer a sua mãe né ?- ela se cala e me olha curiosa - se parar de chorar eu trago ela aqui. - encosto na cadeira .

Ela limpa os olhos e fiquei quietinha.

Acendo um cigarro ainda olhando pra ela.

-você gosta de desenhar?- ela não responde de imediato, mais quanto tô quase desistindo de esperar, ela balança a cabeça confirmando. - então, eu vou te dá um papel e você vai desenhar a sua mãe e você, ok? - pergunto pegando uma folha branca na minha gaveta, procuro um lápis e vou na direção dela.

Me abaixo na altura do seu corpo, ela da um passo pra trás fungando.

- não tenha medo, se eu quisesse já tinha te feito mal. - ela com certeza não entendeu nada. - toma. - estendo o papel e o lápis convidando ela para pegar.

Ela demora mais pega feito isso, ela senta no chão e começa a desenha o que eu mandei ela desenhar.

Pra alguma coisa a Laura serviu, deu uma boa educação pra filha.

Volto a fumar meu cigarro, conferindo no relógio as horas, já são quase 14:30 da tarde e nada da Laurinha.

Talvez a filha não signifique tanto assim pra ela.

Inclusive foi muito fácil pegar essa criança.

Eu não fui lá para pegar a menina, eu fui lá para questionar a Laura sobre porque ela invadiu a minha sala sem minha permissão, logo alguém que ficava tão irritada quando eu abriu suas gavetas sem avisar.

Mais eu dei de cara com essa garotinha, o tio e avó, ambos tão ocupados, totalmente despreocupados sentados no sofá conversando animadamente, sem imaginar que um homem perigoso levava a menina.

É um bom plano, pegar a menina e fazer a Laura vem até mim.

Ela terá a chance de salvar apenas uma pessoa, ela ou a filha.

Conhecendo bem a sua personalidade, eu tenho certeza que ela vai preferir salvar a filha.

É aí, que eu vou achar bom.

Só eu e ela, sozinhos..

Quantas coisas eu posso fazer e falar, sem ninguém saber.

É bom que ela já tenha percebido a falta da filha, e que tenha achado o envelope que eu mandei um dos meus subordinados deixar na casa dela.

A essa altura, Laura deve está culpando o irmão e a mãe pela irresponsabilidade, eu não tiro a razão dela, aqueles dois não teve um pingo de cuidado e isso infelizmente vai custar a vida de uma das duas.

Volto a realidade com a garota balançando o papel na minha frente.

Jogo a bituca de cigarro no cinzeiro, pego a folha e observo bem o desenho.

Ela leva jeito para desenhar.

- Você tem talento, herdou isso da sua mãe com certeza.

Fico encantado, toda vez que falo da mãe eu vejo um brilho de felicidade nos seus olhos.

Ela ama a mãe, e isso seria muito lindo, mais infelizmente, o destino que eu preparei para elas vai acabar com toda a felicidade que as duas tenha.

Aaaaa, eu odeio o Peter 😡🤬.
Como ele pode ser tão ruimmm.

soldado do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora