Hugo Cabral.
Cabral: Coê. -- Encontro o Guimarães fazendo a contenção da entrada da boca principal junto com mais um mano.
Guimarães: Fala tu chefia. -- Faz o toque comigo. - Entra lá porque o bagulho tá pegando fogo. -- Bate no meu ombro.
Cabral: Valeu, valeu. -- Falo e vou logo entrando.
Assim que entro na sala principal tomo um susto vendo o corpo de um dos meus homens no meio da sala. Seu corpo estava coberto de sangue com algumas marcas de tiro, em áreas fatais.
Quem fez isso realmente fez pra matar.
Cabral: Puta que pariu hein. -- Esfrego a testa olhando a situação.
Pit bull: Foi aqueles filhos da puta do caralho que fez isso com o moleque. -- Diz de referindo ao homens do pirata.
Formiga: Depois daquela porra toda os cara tão com sangue nos olhos pô, querem guerra, vingança. -- Diz colocando uma pistola na cintura.
Pit bull: Os cara teve tá achando quê nós tá com ele. -- Fala passando a mão no seu cavanhaque.
Olho em volta da sala e sinto a falta de alguém.
Cabral: Cadê o pl? -- Pergunto para os dois.
Pit bull: Sei lá, falei com ele e ele nem me respondeu.
Cabral: Porra, preciso dele. -- Passo a mão no rosto novamente, por conta do nervosismo começando a subir em meu corpo. - Coloca alguém pra dar um jeito no irmão pô, quero ficar olhando pra cara de morto não. -- Aponto para o corpo todo ensanguentado no meio da sala.
Pit bull saí da sala chamando alguém no radinho e eu me sento no sofá velho.
Puxo meu baseado do bolso junto com o isqueiro e acendo a ponta do baseado,
Tragando e solto a fumaça pro ar.Preciso colocar a cabeça pra pensar nessa porra.
Esses filhos da puta provalmente vão invadir aqui.
Puta que pariu.
Pego meu telefone no bolso e mando mensagem para a Layla.
WhatsApp on.
Tá em casa né? -
- Não
- Por que?Tá aonde então? -
- Tô indo pra Ingrid
Caralho -
Vai pra lá e não saí de lá -
WhatsApp off.
Desligo meu celular rapidamente ao perceber uma movimentação estranha no corretor.
Meu radinho é acionado e pego o mesmo ouvindo apenas ruidos.
Cabral: Coé do bagulho? -- Falo no radinho e olho pro Formiga que parece perceber a movimentação também andando devagar até a porta enquanto me olhava de relance.
Permaneço no mesmo lugar, mas ajeito minha postura colocando minha mão na arma da minha cintura.
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Nós por nós! - [M]
Teen Fiction- 𝐯𝐢𝐝𝐢𝐠𝐚𝐥, 𝐑𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐣𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 "Você chegou pra somar, e eu cheguei pra resolver." "Jogo sujo, mas ela sabe de tudo, meu papo é reto, eu não juro."