prólogo

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No início do século XX, a imensa rivalidade que existia entre as nações europeias, rivais em temas políticos e econômicos, geraram o conceito do Imperialismo. Sendo assim, o fazendo de principal motivo para que acontecesse a Primeira Guerra Mundial, um conflito travado entre as maiores potências do mundo entre os anos de 1914 a 1918.

O exército alemão, que seguia o plano Von Schilieffen, marchou em direção à França, invadindo o território belga. Esse gesto fez com que a Inglaterra, declarasse guerra à Alemanha. E a partir desse acontecimento, a guerra ganhou proporções maiores.

As principais táticas usadas em guerras eram as trincheiras, que tinham como objetivo proteger o território conquistado e a guerra de movimento, uma mais ofensiva e possuia armamentos pessados. Milhares de soldados morriam por gases tóxicos, como por exemplo a iperita. Por outro lado, a guerra proporciou o destaque de grandes combatentes, um deles, Edward Smith, um dos maiores líderes de combate, ocupava o cargo mais alto dentro dentro de batalha.

Edward tinha o espírito de batalha, juntamente com outros soldados, planejava os ataques e defesas, além de ainda ter que lidar com as emoções dos seus soldados que temiam não voltar para suas famílias. Bom, ele também se sentia assim, apesar de não ter uma esposa para voltar, o que era considerado incomum naquela época. Todos os homens na sua idade já eram casados, não que ele se importasse, não tinha interesses apenas.

O que levantava burburinhos a respeito da sua sexualidade, mas por ser militar, era mais respeitado pela sociedade.

— Senhor, estamos sendo atacados! – Um soldado que fazia a ronda da trincheira britânica, avisa Edward que se põe aposto, guardando o mapa que estava estudando.

— Preparem-se! Vamos revidar! – Edward ordena e empunha sua arma, subindo ate o solo.

A visão que tinha eram os alemães chegando, dezenas deles com armas e granadas em mãos. Os soldados britânicos eram altamente treinados em campo, haviam sim os menores e menos ágeis, portanto eram designados a ajudar no recolhimento de soldados feridos, armar tendas e outras áreas que não fossem em combate, portanto se fosse preciso, deveriam ir.

— Primeira linha atirem em cobertura! – Edward ordena se levantando e fazendo sinal para os demais. — Soldados da segunda linha, avancem!

O comandante se movia juntamente com os quais acabara de ordenar. Passando por arames farpados, tentando se desvencilhar dos tiros adversários que vinham a todo vapor contra sua tropa. De soslaio, olhava alguns de soldados se ferindo e outros adversários caindo sem vidas ao chao.

— Não cessem, vençam o cansaço, lutem por suas vidas! – Edward grita aos seus soldados, enquanto os alemães continuam a avançar com suas tropas.

O líder atirava sem pensar, apensas mirando nos adversários, era bom de mira, treinava caça com o seu pai, já falecido por tuberculose, doença de difícil tratamento naquela época.

— John, ajude os soldados feridos! – Mais uma vez o comandante ordena.

Ao ver as tropas alemãs recuarem com os poucos soldados que restaram, ainda não queria parar de atacar, precisava ter certeza que todos estariam seguros. Ele não tinha a quem voltar, não tinha família que o esperassem na estação de trem com ansiedade e alegria de ver seus maridos e filhos voltando de uma guerra.

Mas os seus homens tinham.

— Senhor, precisavamos voltar. Há muitos soldados com graves ferimentos, se demorarmos, eles podem morrer. – Escuta John falar de longe e se vira, vendo uma cena lamentável.

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