- Eu conheci um cara. - Harry solta tomando uma grande quantidade de ar em uma respiração profunda, sem olhar para Stephen.
O silêncio se instala pelo cômodo do apartamento de Styles, apenas os sons de carros na rua e os pássaros eram possíveis de serem ouvidos. Harry se mantinha calado, porém extremamente feliz pelo jeito que sua vida estava andando.
- Uau. - O pai de Harry se pronuncia simples. - Por isso que você está com essa cara de bobo apaixonado. - Diz rindo anasalado dando cotoveladas leves no braço de Harry, que negava com a cabeça enquanto sorria. - Me diga quem é.
- Nos conhecemos no estacionamento da senhora Potts, ele quase me atropelou. - Harry começava contar a história enquanto soltava algumas risadas ao se lembrar dos meses passados. - Eu encontrava em todo lugar, pai! E nossa, como eu odiava olhar para ele. Ele era irritante e tão chato. - O pai de Harry escutava atentamente enquanto o filho contava gesticulando com as mãos. - Aí eu... meio que tomei um tiro. - Solta e percebe seu pai mudar de expressão. - Mas eu já estou bem, pai, relaxa. Foi ele que me ajudou, tirou uma bala da minha barriga, romântico, huh?
Harry se lembrava de tudo perfeitamente, se lembrava do sentimento que teve ao ver o médico que tinha o salvado. Mal sabia que naquele dia, não era horário de Louis na emergência, mas um imprevisto aconteceu e Tomlinson teve que cobrir o plantão de outro médico e por sorte tinha especialização em pequenas cirurgias de emergência, e conseguiu atender o delegado.
Tudo se conectava para que eles se encontrassem.
- Espera! - Stephen para a história de Harry e o filho o olha confuso. - Ele te atendeu enquanto vocês não se gostavam? - Harry assente. - Meu filho, que forma de conhecer alguém.
- Pois é, pai. A gente ficou brigando ainda por um tempo, aí fui atrás dele e bom, nos resolvemos. - Harry termina e bate as mãos em suas pernas, poupando seu pai dos detalhes mais afundos. - E eu acabei dormindo na casa dele essa noite. Me desculpe por não estar em casa, pai. Eu nunca imaginária que chegasse hoje.
- Tudo bem. Eu deixo passar essa. - O pai toca o ombro de Harry e sorri orgulhoso para o filho. - Fico feliz que esteja feliz, Harry. Sei o quanto você se frusta sobre em relação a esses assuntos.
E realmente, o pai de Harry estava completamente feliz com a alegria do filho, assim que ele passou a contar mais sobre os últimos meses. Conseguia perceber a forma que os olhos verdes estavam brilhando mais que o normal, a ternura e carinho em seu tom de voz enquanto falava de Louis, os sorrisos bobos que dava cada vez que tocava no nome do médico e com um bom-humor extraordinário.
- Quando vou poder conhecer meu mais novo genro? - Stephen diz cruzando os braços e se encostando no sofá, fazendo Harry o olhar rápido.
- Pai! Eu só saí com ele umas duas vezes. - Responde o pai que logo ri. - Estamos nos conhecendo melhor ainda.
- Futuro genro então. - Diz por fim e Harry nega com a cabeça rindo sozinho.
Assim que o dia passava, Harry conversava com seu pai agora sabendo de suas novidades. Até chegar ao assunto que Stephen estava conhecendo uma mulher que morava em Chicago, era professora de primário e tinham idades próximas, o que fez Harry retribuir todos os comentários que o pai havia feito sobre seu jeito com Louis.
Tal como foi agraciado com a notícia de que seu pai moraria por agora em Chicago, algumas ruas de seu prédio, relativamente perto. O que alegrou Harry imensamente, agora que teria seu pai por perto novamente, a única família que ele tinha por perto, já que a família de seu pai morava na Inglaterra e Styles não mantinha contato com a parte materna.
(...)
Styles sente o celular vibrar na calça e prontamente lê pelas notificações o nome de Louis, sorrindo abertamente e se prontificando a responder algo sobre já estar com saudade de estar abraçado junto do médico ou, por vezes Louis dizendo o quão lindo Harry estava dormindo ao seu lado de manhã. Mal esperavam para se reunir novamente alguma hora.
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CONNECTED | L.S
FanfictionO encontro de almas gêmeas é predestinado a acontecer. Podendo ser lindo ou totalmente difícil, e quando ocorre esse encontro, as almas se reconhecem pelo olhar. Podem mudar suas rotas, refazer seus planos, portanto, o que é destinado a acontecer: i...