Capítulo seis

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Chicago, Illinois.

Uma semana depois...

A polícia de Chicago realizou uma operação de apreensão de drogas na noite da semana passada. Um galpão construído para armazenar substâncias ilícitas foi cercado e tomado pelos agentes que prontamente invadiram. O comandante do tráfico tentou fuga, mas acabou sendo preso. – A jornalista ditava a matéria no jornal que passava na grande televisão da sala. -Temos a informação que o delegado do departamento de polícia de Chicago foi baleado. O tiro chegou a perfurar o colete que usava, o oficial passou por uma cirurgia para retirar o objeto e se recuperou bem. Trace McKenzie para o Chicago News. – Assim termina.

Louis assistia atentamente a rápida reportagem que passava em sua sala, enquanto estava sentado em seu confortável sofá cor de creme consumindo uma tigela de cereais após o jantar há minutos atrás. Ver alguma informação sobre Styles estava agora sendo tudo do seu interesse, era como se tudo em relação à aquele homem possuísse um ímã que o puxava por inteiro.

Estar perto do delegado - que agora havia descoberto que seu nome era Harry - era como se seus corpos precisassem um do outro como um pulmão precisa de oxigênio para respirar. Nos primeiros momentos, ambos sentiam apensas uma pequena raiva dentro de si quando se encontravam, assim como no estacionamento, ou no corredor do pequeno comércio que frequentam frequentemente.

Apesar de Louis e Harry realizarem compras naquele pequeno armazém, nunca antes haviam sequer cruzado o mesmo corredor ou talvez nunca perceberam a presença um do outro mesmo que estivesse praticamente vazio o local onde se encontravam. E agora, o nome de Harry ecoava na mente de Tomlinson quase que vinte e quatro horas por dia, e assim sendo igualmente na do delegado.

Mas agora, uma semana se passou desde que Louis atendeu Styles no hospital e desde então, nunca mais se viram. Ambos se desencontravam em seus caminhos para suas respectivas casas.

Ao menos o delegado não deu mais nenhuma entrada no hospital por levar uma bala. Louis pensa sozinho e ri anasalado.

Se levanta do sofá sentindo o chão gelado entrar com contato com seus solados dos pés descalços e um arrepio subir por conta do frio, segue para a cozinha e aproveita para lavar a tigela onde comeu cereal mais cedo. Sua campainha toca e Louis revira os olhos logo se perguntando quem estaria a essa hora do dia em sua residência.

Era seu dia de folga do hospital, portanto se permitiu dormir mais e acordar um pouco mais tarde, até o momento então estava apenas de preguiça no sofá de sua sala. O horário passava um pouco das oito e meia da noite e como de costume, estava sozinho em casa.

Caminha até a porta girando a maçaneta e abrindo apenas uma fresta, para que tenha visão de quem estava tocando sua campainha.

Merda. Louis pensa assim que vê o homem parado a sua porta.

Tomlinson tenta fechar a porta em abrupto mas a mesma é empurrada por uma força maior, fazendo Louis ter que soltar para que não se machucasse. Seus olhos pairam sobre a figura masculina em sua entrada e seu coração acelera à medida que o homem se aproxima entrando em sua casa.

— O que você quer, Andrew? – Louis pergunta falho e engole em seco.

— Você sabe o que eu quero. – Andrew diz passando a frente de Louis, fazendo o menor se encolher tentando não demonstrar medo.  — Você. Completa e agarra os pulsos de Tomlinson.

— Me solta! – Louis diz tentando se soltar, mas não obtendo sucesso. — Não sei o que veio fazer aqui. – Solta ao homem que o observava. — Está perdendo seu tempo.

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