Aproveitando a deixa do elevador aberto na ala masculina, tivemos a mesma brilhante ideia: ir ao quarto do loiro. Eu pensei, por que não? Deku poderia aguardar um pouco, afinal de contas, o shopping só fecharia tarde da noite. Sendo sincera, eu não estava me importando muito com nada depois que Katsuki resolveu colocar os seus lábios nos meus. Se eu dissesse que o beijo havia sido como pensei que seria, seria mentira. A realidade é muito melhor do que a minha imaginação fértil. Ele se sentou na sua cadeira gamer e me puxou para cima de si, onde pude sentir a parte íntima dele, parecendo quase implorar para ser liberto, roçando no meu sexo. Eu estava louca para tê-lo dentro de mim, como imagino e desejo há meses, então aproveitei para rebolar, a fim de instigá-lo. Não sei explicar exatamente o intenso desejo que Katsuki me causa, nem o quão encaixamos nosso beijo perfeitamente, apenas consigo dizer que o que mais quero no momento é me entregar para o loiro sem restrições.
Ele não é um homem grosseiro, mas segura fortemente as minhas nádegas e, num outro momento, provavelmente eu as veria vermelhas e com as marcas de suas grandes mãos. O calor dentro de mim aumentava gradativamente, a cada toque e carícia; a cada beijo lento, onde a velocidade crescia com o passar dos segundos. Eu só conseguia pensar em Katsuki Bakugo, nos seus toques, no seu corpo... por mim, eu sou inteiramente dele. Parecia um sonho! Arranquei a blusa dele como se estivesse com raiva e ele desceu a alça da minha, junto com as alças do sutiã branco que uso, para distribuir beijos e mordidas pela extensão do meu pescoço. Por Deus, eu não sei como estava aguentando! Tudo o que eu queria era que entrasse dentro de mim, e também notei a visível aflição do seu membro por não sair de dentro da calça dele ainda. "Você trancou a porta?" Consegui sussurrar, mordendo o lábio inferior para prender um gemido.
"Não." Eu me arrepiei inteira pelo tom de voz rouco dele.
"O... quê? Por quê?" Eu prosseguia tentando manter a sanidade enquanto ele mordia o meu pescoço e subia as mãos, por de baixo da minha blusa, lentamente em direção aos meus seios. Katsuki me encarou, com um sorriso pequeno nos lábios. Eu mordi o interior da minha bochecha ao senti-lo brincar com o bico de um dos meus mamilos enquanto apertava o outro com certa força.
"Ninguém tem coragem de abrir a porta do meu quarto, Uraraka." Avisou como se fosse óbvio, antes de abaixar minha blusa e começar a chupar o meu seio direito. A muito custo, difícil demais, eu não gritei pela sensação maravilhosa. Eu o puxava, pela nuca, fazendo com que não tirasse a atenção dos meus seios, enquanto eu persistia rebolando por cima da sua calça.
Tudo estava perfeito! Até nós nos assustarmos com o meu celular tocando. Eu gostaria de ter ignorado, porém, o barulho era extremamente irritante, então Katsuki tirou o meu celular do bolso da minha calça e me entregou. Era o Midoriya-Bakugo. MEU DEUS, EU ESQUECI DELE! "Oi!" Cumprimentei, procurando ao máximo manter a minha sanidade intacta visto que Bakugo continuou o que fazia como se nada tivesse acontecido.
"Eu já tô pronto. Cadê você?" Engoli o seco, quase inventando uma desculpa para não ir.
"Eu...daqui a pouco estou ficando pronta! Já já te encontro na sala." Desliguei o celular o mais rápido que pude e o joguei longe, na cama. Katsuki levantou o olhar para mim, arqueando uma sobrancelha. "Eu preciso ir."
"Você não vai." Falou ao mesmo tempo que eu, levantando-se da cadeira comigo em seu colo, e me jogando na cama - quase como eu fiz com o meu celular.
"Katsuki!"
"O quê?"
"Eu prometi que iria com Deku pro shopping comprar roupa, não vou dar pra trás." O loiro revirou os olhos, ainda segurando as minhas coxas, com um joelho escorado no colchão.
"Sempre ele, puta que pariu." Resmungou, bufando. Eu dei uma breve risada, sentando para segurar no seu rosto. Beijei sua boca levemente, fazendo-o sorrir.
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Incendeia-me | Kacchako
Fanfiction"Por favor, não brinque com fogo. Você pode se queimar." Ele nunca pedia nada. "Eu não me importo." Avisou, sem vacilar. Ochaco o encara nos olhos sem medo. "Eu não me importo de ser incendiada, desde que seja por você." Katsuki ainda segurava o seu...