O clima inóspito e as estradas lamacentas forçaram Vegas a passar a noite em uma estalagem. Apenas na tarde seguinte ele subiu a alameda larga, longa e reta que levava a Mansão maior Hall, com olmos enfileirados de cada lado, como soldados em uma parada militar. Em casa, finalmente!
Vegas fez o cavalo trotar mais rápido. Não tinha certeza se havia alguém da família em casa. Pelo que sabia, deviam estar todos em Pathaya, para a temporada de Petentos sociais, embora não fossem uma família muito dada à frivolidade de um grande número de festas. Com certeza Kinn estaria em Pathaya, cumprindo suas obrigações na Câmara dos Lordes. Vegas torcia para que ao menos um de seus irmãos ou irmãs estivesse em casa. Precisava de alguma distração para melhorar seu humor.
Mansão maior Hall surgiu e Vegas sentiu uma onda familiar e quase dolorosa de amor percorrê-lo. A mansão enorme de pedra sempre conseguia parecer magnífica, de tirar o fôlego, mesmo com sua mistura de estilos arquitetônicos. A propriedade estava na família desde que fora construída, na Idade Média, quando era uma casa muito menor. Uma sucessão de barões, depois condes e então duques havia feito acréscimos à construção sem subtrair nada, e jamais fora feito um esforço para harmonizar os estilos em voga nas diferentes épocas.
A longa alameda se dividia em duas a alguma distância da casa e circundava um canteiro de flores exuberante e colorido, com uma fonte de mármore no centro – cortesias de um bisavô georgiano. A água subia cerca de 9 metros e respingava em todas as direções, como raios coloridos de uma sombrinha. Vegas mal havia se encaminhado para a ramificação à esquerda da alameda quando três cavaleiros deram a volta pela lateral do conjunto de estábulos, a alguma distância... Todos puxaram as rédeas ao vê-lo, então KIM deu um gritinho, saiu galopando em uma velocidade imprudente e contornou o jardim na direção do irmão.
– Vegas! – gritou, quando estava mais perto. – Seu demônio! Não nos avisou que vinha!
Ele freou o cavalo, enquanto KIM parava ao seu lado e lhe esticava o braço. Ele estava usando uma sela lateral, o que nem sempre fazia. Seus cabelos escuros estavam soltos sob um chapéu de montaria enfeitado com penas. O mesmo bom e velho ômega KIM!
– Mas por isso é surpresa – retrucou Vegas, pegando a mão estendida. – Com vai, Kimhan?
Ele estava bronzeado, com os olhos brilhantes e uma aparência saudável... e tão pouco preocupada em parecer uma dama quanto fora durante todos os anos em que uma sucessão de preceptoras se desesperara por sua causa.
– Muito melhor agora, por ver você – disse KIM. – Kinn sabe que está na Tailândia? Seria bem típico dele não avisar ao restante de nós.
– Não escrevi para Kinn – disse Vegas. Então outros dois irmãos dele se aproximaram em um passo mais lento. Macau, o moreno de olhos afiados, sorriu e estendeu a mão grande.
– É bom demais vê-lo, Vegas – disse ele. – Quanto tempo terá? - Alleyne, mais jovem, mais esguia e morena, sorriu alegre.
– O retorno triunfal do guerreiro – falou. – A cavalaria não permite que faça uso de papel e pena, Vegas?
– Macau. Alleyne. – Vegas apertou as mãos deles. – Tenho dois meses, sendo que uma semana já se passou. Precisei cuidar de alguns assuntos. – Como me casar, por exemplo. – E por que usar pena e tinta se poderia vir em pessoa? Morgan está em casa?
– E Kinn também – disse Macau a ele, enquanto todos se viravam na direção dos estábulos. – Voltou para casa há uma semana, para o funeral da condessa de Redfield, e ainda não retornou a Pathaya. Estava debruçado sobre algumas contas quando partimos, e Morgan estava irritada na sala de aula. Dezessete anos é uma idade terrível, rebelde, principalmente para uma Theerapanyakul.
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AGORA CASADOS - VEGASPETE
FanfictionPete é um ômega resiliente, com um pai recém falecido, e um irmão lutando na guerra, mas um dia ele descobre que tudo irá mudar. Pete perderá as poucas coisas que têm, seus filhos adotivos, os amigos desprezados da sociedade, seu cachorro Minoi, e s...