|Capítulo 25|

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P.O.V Narradora

Abby estava sentada no sofá, os pensamentos girando em torno do que havia acontecido. A sensação de estar sendo observada não a deixava em paz. Era como se a presença de alguém ainda estivesse ali, mesmo depois de tudo ter aparentemente voltado ao normal. O silêncio da casa só fazia essa sensação crescer, e cada pequeno ruído parecia amplificado em sua mente inquieta.

De repente, a campainha tocou, cortando o silêncio de forma abrupta. Abby se levantou de um salto, o coração acelerado. Caminhou até a porta com passos rápidos, a apreensão aumentando a cada segundo. Quando abriu a porta, viu Jacob entrando apressadamente, o rosto tenso e os olhos alertas.

— Jacob...? — começou Abby, mas ele já estava dentro da casa, o olhar preocupado e focado.

— Você está bem? — Jacob perguntou rapidamente, a voz carregada de preocupação enquanto ele farejava o ar discretamente.

— Sim..—Abby, ainda confusa, assentiu devagar, tentando entender a urgência em Jacob—Eu estou bem, mas...— ela fechou a porta atrás de si, como se isso pudesse afastar o desconforto que sentia. — Tinha alguém aqui. Eu... eu senti.— Jacob a encarou.

— Vampiro, — ele respondeu simplesmente, o tom grave.

Abby sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir a palavra. Mesmo sem entender tudo, a confirmação de Jacob apenas reforçava seus temores.

— Você tem certeza?— questionou ela,
Jacob assentiu, os olhos ainda varrendo o ambiente como se esperasse que algo surgisse das sombras.

— Eu senti o cheiro assim que entrei. —  respondeu Jacob, seus olhos não desviando dos dela. — Mas o que eu não entendo é... o que eles querem com você, Abby?

— E você acha que eu sei?—Abby bufou, o sarcasmo escorrendo de suas palavras enquanto ela se dirigia para a cozinha. —Como se eu tivesse alguma ideia do que um vampiro quer de mim.

Jacob a seguiu, os passos firmes ecoando pelo chão. Ele parou na entrada da cozinha, encostando-se na parede com os braços cruzados, observando cada movimento dela.

— Você ainda está pensando em ir embora para Nova York?

Abby parou o que estava fazendo e se virou lentamente para encará-lo. A pergunta dele pesava no ar, e ela sabia que a resposta que daria não seria fácil.

— Eu irei amanhã à noite. — ela  murmurou, sua voz baixa, quase insegura,Jacob descruzou os braços, a descrença estampada em seu rosto.

— Amanhã à noite? — repetiu Jacob,
a ideia parecia absurda para ele, como se fosse algo impossível de aceitar,Abby evitou o olhar dele, tentando esconder a verdadeira dor por trás de suas palavras.

— Não tem nada que me prenda aqui. — Abby disse, embora a frase soasse falsa até para seus próprios ouvidos. Ela sabia que estava mentindo, que havia algo, ou melhor, alguém, que fazia seu coração hesitar, mas ela ainda não conseguia admitir isso nem para si mesma.

𝗜𝗠𝗣𝗥𝗜𝗡𝗧𝗜𝗡𝗚 | 𝙀𝙢𝙗𝙧𝙮 𝘾𝙖𝙡𝙡Onde histórias criam vida. Descubra agora