|Capítulo 32|

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P.O.V Abigail Swan

Eu estava andando em círculos mentalmente, ainda sem acreditar que fui embora sem dizer a Embry o verdadeiro motivo de ter ido até lá. A frustração me consumia, mas, ao mesmo tempo, não conseguia deixar de pensar na última conversa que tivemos. A confusão de sentimentos misturada ao ciúmes não ajudava, mesmo que a gente tivesse conversando.Assim que cheguei em casa, fechei a porta com um pouco mais de força do que o necessário e fui direto para a cozinha.

Bella estava lá, já ocupada preparando o jantar. O cheiro familiar de molho de tomate preenchia o ar.

— O que você tá fazendo? — perguntei, tentando soar mais tranquila do que realmente estava.

— Macarrão — respondeu ela sem me olhar, mexendo a panela.

Eu apenas concordei com a cabeça, me sentando na cadeira da mesa. Cruzei os braços, deixando o silêncio pairar por alguns instantes, enquanto a tensão do dia ainda estava presa em mim.

— Você tá bem? — Bella perguntou de repente, percebendo minha mudança de humor.

— Só cansada... — murmurei, mas na verdade, estava exausta por dentro, tentando entender tudo o que aconteceu com Embry.

(...)

Durante o jantar, percebi que havia colocado mais comida no prato do que o habitual. A cada garfada, sentia os olhares de meu pai e Bella sobre mim. Eu tentava comer devagar, mas era como se cada garfada fosse necessária para acalmar a ansiedade que se acumulava dentro de mim. Ansiedade... claro, ela sempre aparecia antes das apresentações de piano, e agora, com a visita à escola de piano amanhã, não era diferente. O medo de não ser boa o suficiente me consumia.

Será que vão me rejeitar? pensei enquanto mastigava o macarrão sem prestar atenção no gosto.

— Ei, come devagar... com calma — a voz do meu pai cortou meus pensamentos, me fazendo olhar para ele, eu ri, tentando disfarçar o nervosismo.

— Eu tô com fome — menti, dando mais uma garfada.

Bella me olhou de canto, como se soubesse exatamente o que eu estava fazendo. O olhar dela parecia dizer "não me engana", mas ela não disse nada, apenas continuou comendo. Eu podia sentir o peso da mentira entre nós.

— Só... pega leve, ok? — meu pai insistiu, me observando com aquele olhar preocupado de sempre. Eu apenas assenti, tentando agir como se tudo estivesse normal.

Mas, por dentro, a tempestade de dúvidas e medos só crescia. Amanhã seria um grande dia, e eu não sabia se estava pronta.

(...)

Eu mal conseguia dormir, já eram 3h da manhã, e meu corpo estava inquieto. Sentei na cama, passando as mãos pelo cabelo, frustrada. Não importava o quanto tentasse, o sono simplesmente não vinha. Foi então que ouvi um barulho leve na janela. Meu coração acelerou por um segundo até que estiquei o braço e acendi a luz do abajur.Lá estava ele, Embry, entrando pela janela com aquela facilidade de sempre.

𝗜𝗠𝗣𝗥𝗜𝗡𝗧𝗜𝗡𝗚 | 𝙀𝙢𝙗𝙧𝙮 𝘾𝙖𝙡𝙡Onde histórias criam vida. Descubra agora