|Capítulo 31|

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P.O.V Abigail Swan

Um mês havia se passado, e Bella estava prestes a se formar, mesmo ainda cumprindo seu castigo. Eu estava em meu quarto, sentada em frente ao notebook, conversando com alguns amigos online. Sentia falta de tocar piano, mas a conversa me distraía o suficiente para não pensar muito nisso. Estava tão concentrada que nem percebi quando meu pai entrou no quarto.

—Abby—ele chamou, me fazendo pular de susto. Olhei para ele rapidamente, o coração ainda acelerado.

—Pai! Você me assustou!— falei, soltando uma risada nervosa. Ele sorriu, levantando as mãos em sinal de desculpas.

—Desculpa, não era minha intenção— ele disse com um riso leve. —Está tudo bem?"

—Sim, está tudo bem. Aconteceu alguma coisa?—perguntei, já intrigada, pois Charlie raramente entrava no meu quarto sem motivo.

—Na verdade, tenho uma notícia pra você.— ele riu e balançou a cabeça,
senti um misto de ansiedade e curiosidade crescer em mim.

—Ah, me conta logo!—pedi, me inclinando para frente.

—Eu estava na cidade hoje, e vi que uma escola está precisando de uma professora de piano— começou ele, com um sorriso. —E eu... bem, eu te indiquei.

Minha boca se abriu de surpresa. Pisquei algumas vezes, tentando processar o que ele acabara de dizer.

—Mas, pai... eu tenho 16 anos... quase 17!— falei, meio incrédula, rindo nervosa.

—Eu sei, eu sei. Mas você ama tocar, e percebi que está sentindo falta disso.—Charlie deu de ombros, com aquele sorriso paternal típico dele.—Então achei que poderia dar uma olhada, sabe, sem pressão, ele  me entregou um papel com o endereço da escola. —Se quiser, você pode ir lá e conversar com eles—completou, seus olhos mostrando o quanto ele queria que eu considerasse a ideia.

Um sorriso se formou no meu rosto enquanto eu olhava o papel em minhas mãos. Meu coração acelerou com a empolgação. Sem pensar duas vezes, levantei da cadeira e corri para abraçá-lo.

—Obrigada, pai! Você não sabe como isso significa para mim!— digo com o rosto enterrado em seu ombro.

—Eu sei, Abby. Eu sei.—Charlie me deu um tapinha nas costas, rindo baixinho.

Soltei o abraço, ainda com um sorriso enorme, e olhei novamente para o papel, já imaginando como seria voltar a tocar.

Minha irmã entrou no quarto com uma expressão curiosa, o que me fez sorrir ao notar que ela estava prestes a perguntar algo.

—O que aconteceu?—perguntou Bella, olhando para mim enquanto eu ajeitava algumas coisas na cama.

—Bom, o papai me indicou uma escola de piano— respondi, animada, sentindo aquele misto de ansiedade e felicidade. Olhei novamente para ela, cheia de expectativa.—Você pode me levar amanhã?— eu quase implorei com o olhar, esperando que ela dissesse sim,
Bella abriu um sorriso caloroso.

𝗜𝗠𝗣𝗥𝗜𝗡𝗧𝗜𝗡𝗚 | 𝙀𝙢𝙗𝙧𝙮 𝘾𝙖𝙡𝙡Onde histórias criam vida. Descubra agora