Capítulo 204 - Pânico

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Ella

Eu encaro a tela preta do telefone em choque e confusão, tentando não pular para a conclusão errada. Em um momento, Sinclair estava lá, falando comigo como se tudo estivesse normal, e no seguinte ouvi um estrondo terrível e vi uma luz ofuscante, então a linha desligou. Não parecia ou soava como um acidente de carro… Parecia… Parecia algum tipo de explosão.

Talvez fosse apenas a ligação sendo interrompida, algum tipo de estática estranha… Ou um som no rádio. Meu lobo sugere, mesmo quando eu tento freneticamente chamá-lo de volta, a linha nem toca, simplesmente ouço um som de erro e uma voz me dizendo que a ligação não pode ser completada.

Me desvencilho dos filhotes adormecidos, acordando alguns deles, mas muito alarmada para fazer uma pausa e me desculpar. Meu coração para de bater e meus pulmões param de bombear.

Isso não está acontecendo. Isso não pode estar acontecendo. É apenas um problema com o telefone. Eu penso desesperadamente, tropeçando para fora do forte de cobertores, ofegando por ar. Isabel olha quando ouve um dos filhotes rudemente acordados emitir um grito irritado, sua atenção rapidamente se concentra em mim.

- Ella, o que é? - ela pergunta, olhando entre mim e os filhotes - É o bebê? Você está doente?

- Eu... Eu não consigo respirar. - ofego, pressionando minhas mãos no meu peito em uma débil tentativa de fazer meu corpo começar a funcionar novamente. Isabel tenta me guiar até uma cadeira, mas eu a empurro, ofegante - Chame o Rei. - eu imploro - Henry… Chame todo mundo. - a sala está girando diante dos meus olhos, e estendo a mão para a loba para me firmar, certa de que vou tombar a qualquer momento. Isabel grita uma ordem para um dos guardas e ele sai correndo.


- Você precisa se acalmar, Ella. - Isabel diz severamente, me empurrando para uma cadeira e forçando minha cabeça entre os joelhos - Você está bem, só está tendo um ataque de pânico. - embora sua voz seja fria, mãos quentes esfregam minhas costas.

Eu balanço minha cabeça violentamente.

- Não… Você não entende. - assobio, entre goles de ar - É Dominic… Eu acho… Eu acho que algo aconteceu.”

Ela fica muito quieta.

- O que você sente?

- Nada. - respondo apressadamente, tentando senti-lo através de nosso vínculo, embora eu saiba que ele está muito longe para sentir - Quero dizer, não… Não diferente. - lágrimas estão caindo dos meus olhos, e minha voz está tremendo em cada sílaba - Estávamos ao telefone e então houve um estrondo enorme e um flash de luz… Como uma explosão, e a ligação caiu, não consigo ligar de novo, diz que a linha está morta.

Isabel exala uma respiração que eu não tinha percebido que ela estava segurando.

- Isso pode não ser nada. E quando meu companheiro morreu, senti como se minha alma tivesse sido arrancada do meu corpo e feita em pedaços.

- Vocês estavam juntos quando aconteceu? - pergunto com urgência - Você foi escolhida ou predestinada?

- Nós estávamos juntos. - Isabel admite com relutância, como se eu a estivesse forçando a se lembrar de coisas que ela preferia não lembrar - Eu vi isso acontecer, e sim, estávamos predestinados.

Parte 2 - Acidentalmente grávida do AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora