Me aproximo da mesa dos putos dos meus amigos.
-A Gabrielly voltou pra escola, e vocês nem sabem o que ela fez.— ouço Beatriz falar, e eu arregalo os olhos sentando na mesa.
-o que a Gabrielly fez?—pergunto, e Babi, Beatriz e Adam assentem.
Fofoca quentinha é o meu pau de cada dia.
-Ja deu em cima de todo mundo, e já tá começando a espalhar boatos sobre você.—Adam.
Que merda.
Odeio essa puta.
Gabrielly essa idiota..
Gabrielly era minha ex melhor amiga, só que ela ficou com o meu namorado.
Hoje em dia, minhas amigas já colocaram enfeites nos meus chifres e falaram que se Gabrielly voltar, era pra mim enfiar o chifre nela.
Eu achei uma ótima ideia.
Há dois anos atrás, Gabrielly foi embora, pro Estados Unidos.
Agora essa puta voltou.
Se eu achar ela por aí, eu vou pegar os meus chifres-que ela fez o meu ex colocar em mim- e enfiar nela.
Agora, o pior de tudo, Gabrielly era minha prima, de 2 grau.
O sinal toca, e eu fico decepcionada por não ter conseguido comer meu lanche.
Desperdício de comida? Jamais.
Enfio o pão inteiro na minha boca, e bebo o suco para ajudar a descer a comida.
-Bora!—Falo, Babi, Beatriz e Adam começam a correr para cada sala.
Até a figura mais horrorosa parar na minha frente.
Gabrielly.
-Olha, a filha da louca da família.— Gabrielly fala, obviamente se referindo a minha mãe.
Minha família sabia o que meu pai fazia, e minha família não fazia merda nenhuma.
Eles chamavam minha mãe de louca.
-Melhor você ficar longe da louca aqui, gabrielly.— Falo, me aproximando, e quase puxando os cabelos dessa puta.
-Loira burra!— Ela fala e eu rio.
-Você também é loira, meu amor.— Falo com ironia, Gabrielly bufa com raiva.
Ela sorri, e eu faço uma careta, ela não olhava nos meus olhos e sim pra algo atrás de mim.
Viro pra trás, e dou de cara com James.
-Oi, james._Falo, e viro pra frente, pronta pra falar pra Gabrielly tirar o olho do meu homem.
Pera..
Oxi.
-Que garoto lindo.. como você conseguiu isso, priminha? Você é tão feinha..—Gabrielly fala, ficando reta e mostrando seus seios pro James.
-Pode tirar o olho, corna.—Falo, e ela sorri.
-Vai ser legal colocar chifres em você de novo, alma perdida.—Ela fala.
"Alma perdida"
Minha família me chamava assim, por que eu nasci da "mentirosa" da minha mãe.
-minha alma está bem aqui!—minto.
Minha alma estava morta, estava apenas eu tentando reconstruir o que foi quebrado.
Eu estava morta.
Eu havia morrido em um dia específico.
-sua alma é suja e mentirosa, como a da sua ma-
Não deixo ela terminar de falar, pois o tapa que eu dei em sua cara fez ela voar e bater as costas no armário.
-Não fala da MINHA MÃE!— Ordeno, com as memórias vindo em minha cabeça.
-Eu falo de quem eu quiser, principalmente desse gostosão aqui..— Ela fala, passando a mão no abdômen de James.
Meus olhos ficam em fúria, eu pego aquela mão podre e tiro uma faca do meu bolso.
Era a faca que minha mãe havia me dado.
Gabrielly arregala os olhos.
Eu vou cortar essa mão dela pra não encostar no que é meu.
Gabrielly consegue se soltar, e corre pelos corredores.
Os arrombados dos meus amigos fugiram também.
-Quem é ela?— James pergunta, e toda minha raiva vai embora vendo seus olhos puros.
Talvez, James não merecia ficar perto de mim, ele era puro, eu não.
Falando nisso.. faz 30 minutos que eu não dou..
Tô ficando com abstinência.
-Uma vagabunda, conhecida como minha prima.—Falo, e sem que James perceba, eu vou dando passos até ele.
James recua, ainda não percebendo que estou arrastando ele pra uma sala aleatória.
James escorrega, sentando num banco que eu calculei para ele estar lá.
Sorrio, e sem que ele perceba, eu me inclino sentando em seu colo.
Sem transar.
Isso se repetia em minha cabeça, James não iria querer alguém como eu.
Suas bochechas queimam me lembrando que ele parecia um cachorro fofo.
Gente.. que cachorro, viu?
-Você sentiu algo por ela, James?— Sussurro em seu ouvido, começando a brincar com sua correntinha.
Ele fica vermelho parecendo mais um tomate, eu quase rio.
Eu só não ri, por que senti algo em baixo de mim.
James estava duro?
O santo James estava duro?
-Não..—Ele nega, e aperta minha coxa quando eu beijo seu pescoço.
-Nada? Nem quando ela colocou as mãos em você?—continuo a perguntar, me divertindo com seu estado.
-não senti nada..—Murmura, e eu sorrio.
Fico reta, afastando seu rosto de perto do meu.
-Acho que você tá duro.— Falo, e por fim saio de cima dele e vou embora da sala.
Nunca vou esquecer da cara dele olhando pra baixo, e parecendo morrer de vergonha.
Continua...
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My favorite angel
Hayran Kurgu18+ Uma vida normal, uma estranha normal, até.. um esbarro nada normal, o coração saltando e a alegria de ter visto algo diferente. Heaven killer, apenas alguém, no meio de vários alguém, é interrompida quando esbarra em algo parecido com um poste...