Querer tudo.

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Matthew

Os sons já haviam começado: respirações ofegantes, gemidos roucos.

Matthew queria ir devagar, capturar aquele momento e fazê-lo durar, mas sentia uma necessidade crescente de cada vez mais contato. Seu pau já estava duro e ele não podia culpá-lo; aquele era Olie. Seu Olie, com a língua sedenta explorando sua boca e suas mãos ávidas percorrendo seu corpo.

Ele pressionou Oliver contra a porta e arrancou sua camisa antes de aproximar seu corpo do dele novamente. Um tremor percorreu Oliver quando a boca de Matthew alcançou um de seus mamilos. Ele soltou um gemido ao sentir os dentes se fechando suavemente sobre ele, puxando-o ligeiramente. Não querendo ficar para trás, Oliver se inclinou para frente o melhor que pôde, agarrando a parte de trás da camisa de Matthew e puxando-a para cima. Infelizmente, isso fez com que Matthew se afastasse para que sua camisa pudesse ser removida.

— Como diabos você conseguiu ficar ainda mais gostoso? — Oliver perguntou, rindo, enquanto seus olhos percorriam o torso de Matthew.  Mesmo que eles fossem quase da mesma altura, Matthew era bem mais robusto. Enquanto Oliver era mais magro e definido, Matthew tinha ombros tão largos que acentuavam ainda mais a sua cintura, e Oliver não pôde resistir em estender a mão e percorrer o caminho dos fios negros que percorriam seu peitoral e estômago.

Oliver tentou o mais rápido possível desatar o cinto e as calças de Matthew. Depois, ele o agarrou e o puxou de volta para si, deixando seus corpos se encontrarem quase violentamente. O peito quente de Matthew pressiona-se contra o dele, e ele toma um momento para passar as mãos pelas costas de Matthew, para segurá-lo e apertar cada centímetro daquela pele quente. O olhar de Matthew percorre as clavículas marcadas, o peitoral magro, os desenhos marcados de seu abdômen. Seu olhar desliza por todo aquele torso, pela sua pele perfeita, até parar em seu membro ereto que parecia brigar contra o tecido da bermuda que mal lhe continha.

Matthew não perde tempo e afunda em seus joelhos, desabotoando a calça de Oliver, liberando seu pau em sua linha de visão, sua boca salivando com o desejo de finalmente sentir o sabor de Oliver.

De joelhos no azulejo duro do ateliê, Matthew olhou para cima, mais uma vez capturando o olhar de Oliver enquanto aproximava a boca, com a língua para fora. Os olhos de Oliver estavam fixos nele enquanto Matthew lentamente girava a língua ao redor da cabeça do membro, saboreando-o antes de finalmente envolver seus lábios ao redor. Oliver nunca tinha percebido o quanto era excitante ter alguém olhando diretamente para ele enquanto o chupava, mas os olhos de Matthew nunca se desviavam dos dele. Oliver parecia compelido a observar, completamente encantado enquanto a boca de Matthew deslizava pelo comprimento do seu membro. Um tremor percorreu o corpo de Oliver quando Matthew alcançou a base, segurando-o ali enquanto mantinha seu olhar fixo no de Oliver. Um gemido profundo escapou do peito de Oliver quando Matthew engoliu com tudo, trabalhando os músculos da garganta ao redor dele.

— Jesus — murmurou Oliver, suas mãos se entrelaçando nos cabelos negros de Matthew com um aperto gentil, mas firme. — Você é uma verdadeira visão fazendo isso.

Matthew riu, o som rouco arrancando outro gemido de prazer de Oliver.

Matthew passou a língua por toda a extensão do membro de Oliver causando um suspiro desesperado sair dos lábios do outro. Ele mal conseguiu conter o sorriso enquanto lambia e sugava, enlouquecendo-se com o gosto dele. Oliver entrelaçou os dedos na parte de trás do cabelo de Matthew com mais força, forçando-o a engolir mais fundo, fazendo todo o seu corpo estremecer. Matthew o levava até sua garganta repetidas vezes, com movimentos desesperados, molhados e profundos.

— Se você continuar com isso, eu não vou durar muito — Oliver revelou, entre gemidos, sua voz carregada de desejo.

É quase impossível segurar, mas Matthew se levanta e volta a beijar Oliver com força, compartilhando seu gosto, deixando seu membro molhado de pré-gozo pressionar o de Oliver. Sua vontade era de cobrir o corpo de Oliver com o seu e penetrar nele sem pensar duas vezes, mas fazia uma eternidade desde a última vez que estiveram juntos. Ele precisa se controlar. Prolongar ao máximo esse momento. Criar uma nova memória digna para estrear em um daqueles quadros na parede.

Nosso primeiro amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora