Alicia e sua família se muda para cidade mais populosa do país em busca de escrever uma nova historia e deixar o seu trauma no passado. Mas quando tudo parecia se encaminhar para melhor, a pessoa que mais ama precisa partir.
O passado volta a atorme...
Estou nas nuvens, na verdade estou sentindo que sou uma nuvem de tão leve e renovada. Todos os clientes que chegam eu os atendo com o sorriso até a orelha, sempre atendo de forma gentil e educada, mas hoje parece que o dia está muito mais radiante que o normal.
— Pode falar, que bicho te mordeu?
— O que? – Finjo a desentendida
Leonardo começa a me encarar com os olhos semicerrados e com o dedo batendo no queixo.
— Você foi picada ? Tirou o atraso ? Só pode ser isso, ele faz com que o seu humor fique nas alturas e tenho certeza disso, você está muito relaxada.
Fico desconsertada, não imaginava que deixaria isso tão nítido para qualquer um perceber, principalmente o Leo que agora ficará no meu pé.
— O que é isso? Trata de respeitar a senhora aqui — Abro um sorriso enorme e é nesse momento que entrego a ele o que ele queria.
— Arraaaa! Tô vendo que essa senhora está com a vida sexual ativa.
— Vamos parar de falar sobre minha vida sexual, por favor?
Sei que ele deve está se coçando para perguntar sobre detalhes sobre o assunto, mas consegue por algum motivo controlar a sua mente perversa. Então ele se desloca até a pia para lavar a louça e continua.
— Você está brincado? Esse é um assunto que temos que discutir — Ele olha em minha direção e ergue as sobrancelhas — Como foi?
— Léo eu não vou falar com você sobre isso — Nego com a cabeça.
Com toda a certeza não vou discutir o sexo que eu e o Romeu fizemos, principalmente com o Leo.
— Pensei que fosse seu amigo — Usa o tom de desapontamento.
— E somos, mas esses assuntos não são discutíveis.
— Ok. Vamos um dia vamos chegar nesse nível de amizade, mas fala só uma coisa, uma nota de 0 a 10.
Coloco as duas mãos no rosto com vergonha dos seus questionamentos do que aconteceu nesta manhã, não acredito que não estou conseguindo encerra esse assunto com ele.
— 10 — respondo sem o encarar e começo a secar a louça.
— Pois saiba que sou um 11.
Bato nele com o pano de prato e começo a gargalha do seu comentário.
Ele é impossível.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Passou a semana do Enem e acredito que fui bem, até mesmo na redação que era o meu maior medo. Alan e Romeu também acreditam que se saíram bem, e me sinto orgulhosa for influenciar os dois a estudarem e ainda realizarem a prova e sem atraso.