CUIDANDO DA KAKÁ - PARTE 3

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P.O.V. TÉO

  O apito do árbitro ecoou pelo campo, e o jogo começou com uma intensidade que deixava o coração acelerado. A disputa estava acirrada, e cada jogada era um teste para a nossa equipe. Eu estava totalmente focado, correndo pelo campo e tentando encontrar espaço para fazer a diferença.

  No meio da ação, um olhar para a arquibancada me fez sentir um impulso extra. Vi meu pai, Bernardo, e meu padrasto, Enzo, torcendo juntos. A amizade entre eles era admirável, e ver os dois vibrando com o jogo me encheu de motivação. O apoio deles sempre foi uma força em minha vida, e aquele momento era mais uma prova disso.

TÉO (pensando): Vamos lá, Téo! Faça por eles!

  Mas não era só isso. Ao olhar mais adiante, avistei as três mulheres mais importantes da minha vida: minha mãe, Amanda, com um sorriso radiante; minha irmã mais nova, Nath, balançando uma bandeira e pulando de alegria; e minha namorada, Rosalina, que sempre me apoiou incondicionalmente. O amor e o apoio delas me cercavam como uma armadura.

TÉO (pensando): Eu não posso desapontá-las!

  Com essas imagens em mente, meu desempenho em campo se intensificou. A cada passe, a cada drible, eu jogava com uma paixão renovada. Senti a energia do time crescer e, quando recebi a bola, não hesitei. 

  Driblei um adversário, depois outro, e a meta parecia cada vez mais próxima. O som da torcida se misturava com o meu coração acelerado, e eu sabia que era a hora de fazer a jogada que mudaria o jogo.

TÉO (gritando para os colegas): Vamos lá, pessoal! Juntos!

  Com um último toque preciso, a bola foi lançada em direção ao gol. O goleiro adversário saltou, mas fui mais rápido. O chute foi forte e certeiro, e a bola encontrou a rede com um som estrondoso.

TÉO (gritando): Gol!

  A torcida explodiu em alegria, e eu não consegui conter a felicidade. Olhei para a arquibancada e vi minha família comemorando. O sorriso de minha mãe, os pulos de Nath e os aplausos de Rosalina me faziam sentir que tudo valia a pena. Enzo e Bernardo, os meus dois pais, que tenho orgulho de ver eles juntos, gritavam como torcedores fervorosos de alegria. 

TÉO (pensando): É por vocês que estou aqui!

  O jogo continuou, mas a confiança que eu sentia me impulsionou a jogar ainda melhor. A energia positiva que recebia deles me fazia querer dar o meu melhor em cada jogada. Com cada passe e cada movimento, eu sabia que tinha um propósito.

  O tempo passou rápido, e a disputa se tornou ainda mais intensa. Mas, com o apoio da minha família e a determinação que brotava de dentro de mim, estava decidido a levar nosso time à vitória.

  O jogo continuava em alta intensidade, e a equipe estava unida como nunca. Após meu gol, a confiança tomou conta do time. Meus colegas começaram a brilhar em campo, um a um. Primeiro foi Lucas, que fez uma jogada fenomenal, driblando dois defensores antes de chutar com precisão e marcar o segundo gol. A torcida foi à loucura, e a energia no campo era contagiante.

TÉO (gritando): Isso mesmo, Lucas! Vamos!

  Em seguida, foi a vez de Fabiano, que com um chute de fora da área, surpreendeu o goleiro adversário, ampliando ainda mais nossa vantagem. Cada gol era um motivo a mais para comemorar, e a sensação de estarmos juntos, lutando por um objetivo comum, era incrível.

  Mas ainda havia mais por vir. Com o jogo se aproximando do final, a adrenalina estava a mil. O placar estava 3 a 1, e eu sabia que queria contribuir com mais um gol para garantir a vitória. A pressão era intensa, mas eu estava focado.

Diário de Jovens Insanos (KATRICK)Onde histórias criam vida. Descubra agora