A Aposta - Narol

Infortúnios

Oii, pessoal!!

Quase não consegui postar hoje então teve que ser de madrugada mesmo, vou tentar postar amanhã mais cedo.

Eu já disse que tô amando cada vez mais os comentários de vocês? Disse? Então digo de novo. Vocês são maravilhosas!!

Espero que curtam esse daqui também e não esqueçam de comentar.

Beijinhosss...

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Carol

Depois de me vestir a contragosto, desci pelo elevador do hotel para encontrar as meninas no estacionamento. Natália se arrumou rápido no quarto e foi antes, na frente, me dando a sensação de que ela queria ficar longe de mim.

Fui a última a chegar no veículo. Lara estava no volante, parecendo impaciente. Ela havia alugado uma minivan e Renée ia ao seu lado. Taís se acomodava logo atrás e Natália estava sozinha no último compartimento, olhando pela janela, distraída. A porta traseira me esperava aberta e eu me sentei ao lado da fotógrafa, que não se virou para me olhar.

Lara deu logo a partida, então aproveitei que todas pareciam não prestar atenção e eu e Natália estávamos sozinhas na traseira do carro para procurar por seu toque. Encostei em sua mão apoiada no banco, sua aliança ainda no dedo, e ela virou a cabeça para mim, despertando de seu devaneio. 

Eu achei que ela estava me evitando pela maneira abrupta como saiu do quarto, mas assim que sorriu para mim e entrelaçou nossos dedos, me puxando de leve para que eu me chegasse para perto dela, vi que havia interpretado mal. Cheguei perto o suficiente para que nossas pernas roçassem uma na outra e um espaço grande ficasse vazio no nosso compartimento. 

— Tive que correr, se não não aguentaria sair e te deixar lá daquele jeito.

Ela sussurrou no meu ouvido, quase ronronando, e apertou a minha coxa de leve, minha mão foi parar em cima da sua e as duas repousaram na minha perna. Apoiei a cabeça no seu ombro e logo vi Taís, que estava no banco à frente do nosso, se virar, estatelada.

Ela nos encarou por um momento e depois nos deu um sorriso cúmplice. E sem causar nenhum alarde, se virou novamente como se não houvesse escutado absolutamente nada. Assim seguimos viagem.

Quando me dei conta, Lara estava estacionando o veículo na porta de uma delegacia.

O que será que essas duas malucas aprontaram?

— Olha, eu não sei bem o que aconteceu, mas pelo que Adriana me falou, tem algo a ver com uma briga de bar — Lara se virou para todas nós depois de tirar o cinto de segurança — Eu vou ver se consigo tirar elas de lá, mas a Adriana disse que a Lena tá muito sensível com tudo o que aconteceu, então sejam boazinhas com ela mesmo que ela fale alguma besteira. Tudo bem?

Concordamos e entramos no recinto. Lara sumiu em uma sala com um homem que julguei ser um advogado local, e eu e as meninas ficamos esperando no hall. 

— Então Natália… — Taís se voltou para sua cunhada com os olhos semicerrados. Logo vi que ela já tinha entendido muita coisa — Você e a Carolzinha também sumiram, né?! Mas ao contrário da Dri e da Helena, vocês não foram presas nem nada… Como foi o tempo sozinhas?

— Ah, foi… foi normal, ué… — Natália ficou sem jeito.

— Vocês se aproximaram mais ainda, né? — ela se virou para mim e Renée pareceu perdida, olhando para nós três sem entender nada.