Oii gente!!
Voltei com mais um capítulo. Achei que esse eu não conseguiria terminar hoje porque tô entupida de analgésico por conta de cólica, então tô viajando na maionese legal. Porém, felizmente deu tudo certo.
Espero que curtam pois escrevi com muito carinho. E não esqueçam de comentar.
Beijinhosss...
💖
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Natália
Assim que Carol entrou no banheiro, procurei meu pijama e liguei para o restaurante do hotel pedindo nosso café da manhã. Sentei na cama e esperei. Não demorou muito para que a cientista passasse pela porta enrolada em uma toalha.
— O que pediu? — ela perguntou, parando na minha frente. Algumas mechas da franja haviam sido molhadas sem querer e eu quis me levar para ajeitar seu cabelo, mas permaneci sentada. Eu não sabia exatamente em que ponto da nossa relação estávamos.
Aliás, nós tínhamos uma relação?
Nada havia sido estabelecido. Nada havia sido conversado, nada além da nossa briga por conta dos ciúmes de ambas. Ciúmes dos quais não havíamos encontrado solução alguma.
E não me leve a mal. Sexo pós briga é ótimo, mas não resolve o cerne do problema, só o joga debaixo do tapete.
— Pedi torradas com geleia, waffles e café. Você queria algo mais em específico? Eu posso ligar e pedir pra adicionarem no pedido.
— Não, não. Gostei do pedido de fez — sorriu para mim e para minha surpresa soltou a toalha, ficando completamente nua.
— V-você vai mesmo se trocar na minha frente? — por algum motivo virei o rosto, sem saber o que fazer.
Será que ela estava me provocando já naquela hora da manhã?
— Não tem nada que você não tenha visto, Natália — sorriu batendo os cílios e eu logo percebi que sim, ela estava me tentando cedo daquele jeito.
Então a olhei novamente, dessa vez sem pudor. Subindo e descendo meu olhar descaradamente enquanto Carol colocava a roupa. Suas bochechas e nariz ficando vermelhos. Eu amava como ela gostava de me provocar, mas quando eu dava o troco ela ficava sem graça.
Terminou de por os shorts e se enfiou debaixo das cobertas, sentando ao meu lado e me olhando em expectativa.
— Por que tá me olhando assim, ein? — brinquei, me aproximando.
— Por nada. Só gosto de te olhar — virou para o lado, fazendo charme, e depois de volta para mim.
Eu amava o jeito doce de Carol. Como ela parecia tímida ao dizer certas coisas. Como ela olhava para os lados, sem graça, e balançava a cabeça quando eu própria dizia certas coisas. Como sua voz era suave e conseguia derrubar as barreiras que eu tanto tentava construir. Ela as derrubava só com um olhar.
Eu sempre amei tudo isso.
Quebrei a distância entre nós e coloquei a mão no seu rosto, beijando seus lábios com ternura, suavemente. Ela retribuiu meu beijo e eu a senti sorrindo contra ele. Eu a beijava com o carinho que achava que ela merecia, que era digno dela.
Era isso que tinha que ser dado a ela, carinho, cuidado, amor…
Só a ideia de saber que Ulisses a tratava como se ela fosse apenas mais uma mulher no mundo me corroía o estômago. Ele nunca a havia destratado nem nada do tipo, mas Carol não era só mais uma mulher no mundo. Ela era especial. Era a Carol.
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A Aposta - Narol
FanfictionNem sempre o que acontece em Vegas fica em Vegas. Carol e seu grupo de amigas decidem passar um final de semana na "Cidade do Pecado" para comemorar sua despedida de solteira antes que ela se casasse com Ulisses. O único problema é que depois da pri...