Oii gente!!
Essa semana foi pavorosa de tão cansativa e nem sei como tive força física e mental pra terminar esse capítulo, mas fiquei contente com o resultado.
Obrigada pelo feedback, amo os comentários de vocês.
Espero que curtam e comentem bastante.
Beijinhosss...
💖
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Natália
Assim que o elevador parou no meu andar, tirei o cartão do quarto da bolsa e segui para o meu destino, na esperança de que o elevador demorasse para fazer o mesmo trajeto de volta. Ao passar o cartão na máquina da porta, o sistema indicou erro. Passei de novo, minhas mãos tremiam de raiva. Erro.
— Mas que merda! — reclamei.
Eu estava passando o cartão rápido demais e só consegui na sexta tentativa.
Assim que entrei, bati a porta num estrondo, coloquei minha mala em cima da cama e abri seu zíper. Fui até minha gaveta, peguei um amontoado de roupas de uma vez, jogando na mala aberta. Consegui fazer isso umas três vezes até a porta se abrir novamente.
— O que tá fazendo? — Carol perguntou. Não respondi.
— O que tá fazendo, Natália? — perguntou de novo, dessa vez sua voz bem mais alta, bem mais frustrada.
— Vou ficar com a Lara — A advogada era a única que não dividia um quarto.
— Não vai não — a ignorei e ela começou a fazer o contrário do que eu fazia. Pegou um amontado das minhas roupas na mala e jogou na gaveta.
— Carol, para com isso — tentei manter meu tom sério, a fim de que ela me obedecesse, porém continuou.
— Vai ficar aqui — mandou.
Ela continuou a fazer o trajeto inverso ao meu e então desisti daquela idiotice e decidi pará-la.
— Me dá isso! — tentei tirar as roupas dela.
— Não!
Entramos numa briga de poucos segundos até que minhas peças de roupa voaram pelos ares, indo parar no chão. Estagnei em choque, o misto de vontade de chorar por tamanha frustração e também de gritar com ela, acabaram fazendo com que eu não escolhesse meu próximo passo e ficasse plantada ali, ouvindo a batida rápida do meu coração bem nos meus ouvidos.
No entanto, Carol decidiu descer o nível para a quinta série. Rapidamente, ela passou o polegar na língua e então segurou meu braço, esfregando o número escrito ali e borrando parte dos dígitos como uma criança pirracenta. Foi tudo tão rápido que a única coisa que consegui fazer foi afastar o braço pouco depois.
— CAROL! — Gritei, frustada.
— Você não vai ligar pra aquela ridícula. Aquela oferecida! — rosnou.
Aquilo tinha sido a gota d'água. Por que ela achava que poderia fazer todo aquele espetáculo quando só me procurava quando era conveniente? Quando na hora de dizer “eu te amo” não era para mim que ela dizia?
Então eu explodi.
— Desculpa, me esqueci que só você pode sair com todo mundo. Aliás, como quer que eu vá no seu casamento com o Ulisses? Eu posso comprar uma coleira e usar, tenho certeza que se pedir para eles escreverem seu nome nela, fazem. Aí todo mundo vai saber que eu sou seu cachorrinho.
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A Aposta - Narol
FanfictionNem sempre o que acontece em Vegas fica em Vegas. Carol e seu grupo de amigas decidem passar um final de semana na "Cidade do Pecado" para comemorar sua despedida de solteira antes que ela se casasse com Ulisses. O único problema é que depois da pri...