Mas você não é minha

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Oii gente!!

Eu sei que os capítulos estão parecendo mais esporádicos, mas é que tenho que resolver umas coisinhas. Porém, já já volto com uma postagem mais frequente pra gente dar continuidade a história.

Muito obrigada a todas as meninas que estão gostando e comentando, isso me deixa muito feliz.

Espero que curtam esse capítulo e não deixem de comentar.

Beijinhosss.

💖


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Natália

Depois de deixar Carol no quarto, passei uma tarde com as meninas na piscina. Lara sugeriu para que jogássemos vôlei na água, e com muita insistência concordamos. Ela foi a capitã do seu time e escolheu Taís e Helena, respectivamente. Já Adriana, ficou comigo e Renée.

Eu fiquei esperando Carol aparecer, ansiosa para que ela se juntasse a nós na piscina. No entanto, ela não se fez presente em momento algum. Quando o sol começou a querer se pôr, deixando o lugar nublado e fazendo a água parecer mais fria, todas nós concordamos em voltar para os nossos quartos.

Assim que abri a porta a encontrei. Ela permanecia deitada na cama, dessa vez olhava para o teto e havia trocado a roupa. Me perguntei se ela tinha passado o dia inteiro deitada e o porquê daquilo. Será que algo havia acontecido?

— O que tá fazendo na cama até agora? 

— Pensando — respondeu sem me olhar.

— Nossa, no que tanto você pensa que nem foi pra a piscina? — indaguei, vasculhando a gaveta a fim de pegar uma roupa de festa.

— Sei lá, na vida.

— A diária de Vegas é muito cara pra você gastar pensando na vida — ri, brincando — Não acha melhor pensar lá no Rio não, que é mais barato?

Pude ouvir claramente ela bufando e se remexendo na cama enquanto eu escolhia um vestido sem alças e justo, que usaria com minha jaqueta de couro.

— Se arruma porque a Lara vai levar a gente no clube aqui do lado — disse, guiando para o banheiro.

— Hm, eu acho que não vou não.

— É o que? Por que? — a olhei e vi que brincava com a ponta do lençol, ainda sentada na cama.

— Ah, sei lá, eu tô me sentindo estranha.

— Olha, eu não sei o que tá rolando na sua cabeça — suspirei — e já que você não quer me dizer o que é, pelo menos pensa nas meninas. Elas largaram a vida toda delas pra que você curtisse sua despedida e se divertisse. Todo mundo aqui tá querendo te deixar feliz, Carol.

— Eu sei — fez beicinho, se levantando — mas é que eu tô tão… não sei… tem tanta coisa na minha cabeça hoje, Natália.

— Então faz um esforcinho. Vai, bebe um ou dois drinks, dança com a gente e depois volta pro quarto, inventa uma desculpa. O clube é aqui do lado. O que me diz? 

Cheguei perto o suficiente dela e a abracei. Ela logo apoiou a cabeça em meu ombro e suspirou, envolvendo minha cintura. Depois de um tempo se afastou e me deu um, dois beijinhos na bochecha. O segundo bem mais demorado.

— Vou me esforçar, tá bom?

— Tá ótimo. Agora escolhe uma roupa bem bonita que eu vou tomar banho — deixei ela no quarto e fui para o banheiro. Depois do banho, fiz a maquiagem, nada muito chamativo, e optei por uma bota de cano alto para complementar o que eu vestia. 

A Aposta - NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora