Oi genteee!!
Voltei com mais um capítulo. Tô muito feliz com os comentários e em saber que estão gostando da história. Não esqueçam de comentar nesse também, espero que gostem dele.
Beijinhosss...
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Carol
Ali naquela noite fria, deitada nos braços de Natália, a minha vontade era de dar a volta em seu abraço e me aninhar na curva do seu pescoço, me deleitando de todo o calor que ela emanava. Mas eu não tinha esse direito. Quem eu pensava que era? Não fazia nem dois dias que eu havia tomado um susto só com a ideia de nós duas.
Além do mais, eu sou uma mulher comprometida, não posso pensar esse tipo de coisa sobre minha amiga. Minha melhor amiga. Não posso me aproveitar dela...
A contragosto, me desvencilhei do seu corpo devagar, ela ainda tentou me procurar, inconsciente. A madrugada estava fria demais e eu não a culparia por isso, por buscar calor humano. E foi por esse mesmo motivo que eu gostei tanto. Menti para mim mesma enquanto caminhava para o banheiro. Virei para ver como ela estava, e como eu esperava, Natália apenas se virou para o outro lado e continuou a dormir.
Me tranquei no banheiro minúsculo e tentei recuperar o ritmo natural da minha respiração. Tentei me acostumar com o frio e com a ausência dela, mas tudo parecia estranho e fora do lugar.
Eu não sei que horas deveriam ser, nem como encontraríamos as meninas de novo. Na verdade, eu só queria apagar essa sensação que Natália estava causando na minha cabeça nos últimos dias. Levei as mãos ao rosto. Eu queria chorar mas não tinha lágrimas, queria gritar mas não tinha coragem.
Sempre que eu tentava pensar em nada ou em outra coisa ela voltava. Desde que acordei na cama com ela nua eu não parava de pensar. Eu queria poder ter visto mais ou não ter visto nada para início de conversa, talvez assim fosse mais fácil. Pensava nos olhos me encarando, na boca e nas mãos e onde eu queria que elas estivessem. Queria que ela me beijasse e segurasse meu pescoço, ela envolveria ele com os dedos enquanto falava o meu nome no meu ouvido e apertaria de leve, só para eu saber que estou viva. Ela me lembraria disso.
Apoiei as costas no ladrilho da parede e coloquei a mão na minha barriga, por debaixo da blusa de dormir. Minha pele estava quente apesar do frio, e eu sabia que era quente por ela. Alisei a pele onde eu queria que ela tocasse e subi a mão até chegar no meu seio esquerdo, então apertei de leve como imaginei que ela apertaria.
Será que ela gostaria deles se visse? Talvez ela não gostasse ou não ligasse, como o Ulisses parecia não ligar pois nunca dava tanta atenção a eles. E como uma nuvem de poeira ele vai embora da minha mente como se nunca estivesse passado por ela, mais rápido do que chegou.
Mas Natália fica.
Mas e se ela gostasse? O que ela faria?
Levei a outra mão ao outro seio, subindo por debaixo da blusa e apertando ambos de leve. Eu sei que se ela gostasse, ela daria atenção a eles. Natália sempre deu atenção aos detalhes, eu sabia disso porque ela sempre foi muito cuidadosa e apaixonada por tudo que ela gostava, suas fotografias, sua família, seus amigos… eu.
Apertei de novo, exatamente como eu achava que ela faria e arfei. Meu corpo agora pegava fogo só de pensar nela. Minha calcinha já molhada e meu centro clamando por alívio. Então desci a mão direita por debaixo do shorts de dormir, por cima da calcinha, só para saber o quão úmida eu estava.
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A Aposta - Narol
FanficNem sempre o que acontece em Vegas fica em Vegas. Carol e seu grupo de amigas decidem passar um final de semana na "Cidade do Pecado" para comemorar sua despedida de solteira antes que ela se casasse com Ulisses. O único problema é que depois da pri...