Oii gente!!
Como prometido, voltei mais cedo hoje. Os comentários me animaram tanto que eu acabei escrevendo tudo assim que acordei.
Eu sei que vocês queriam capítulos maiores, mas escrever capítulos curtos me dá a possibilidade de postar todos os dias e de algum modo consigo escrever mais por terem vários por semana e não um só. Tentei o contrário com minha outra fic e assim é realmente mais fácil, até a criatividade flui melhor.
Espero que curtam esse aqui e não deixem de comentar.
Beijinhosss…
💖
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Carol
Assisti Natália se retirando da mesa, sem saber o que fazer. Eu tinha uma ideia do que a havia chateado, mas o que eu poderia fazer a respeito? Eu mesma sabia que o que tínhamos era errado pois eu não só estava traindo alguém como também estava colocando Natália numa posição horrível, uma posição de dor. A posição de amante.
— Ué, que bicho mordeu ela? — Adriana perguntou.
— Ela gosta da Carol, sua burra! — Helena, que estava ao seu lado, a cutucou com o cotovelo.
— Gente... Mas como que eu ia saber? — deu de ombros.
— Ah, não sei, talvez porque a gente viu elas se agarrando!?
— Isso não significa nada, se fosse assim você também gostaria de mim — Taís, arregalou os olhos e Renée e Lara se entreolharam com a informação que antes apenas eu sabia.
— Mas é a Natália. Já viu ela agarrando alguém que não gostasse? Ou ela te suporta ou ela te ama — Helena venceu o argumento, fazendo Adriana se calar na hora.
Logo, um silêncio absurdo se fez presente e todas pareceram desconfortáveis ou até mesmo culpadas por terem tratado do assunto daquela maneira tão indelicada na frente da fotógrafa.
— Tá esperando o que, Carolina? Vai logo atrás dela! — Helena chamou minha atenção.
— O que eu falo? Eu nem sei o que falar, eu… — aquilo era uma bagunça.
— Você tem duas opções. Ou fala que gosta dela também mas que tudo é complicado e você precisa de um tempo pra virar sua vida do avesso, ou diz que não sabia de nada e só queria usar ela pra sexo porque o seu noivo não dá no coro e você tá subindo pelas paredes. Mas o que não pode é se fazer de burrinha, Carolina.
— Helena! — Renée a repreendeu.
— Meu Deus do céu, não é assim que se resolve as coisas, gente — Taís tentou ponderar.
— Me desculpa, tá! Eu tive um dia de merda e não aguento quando ela se faz de sonsa desse jeito. Eu preciso de uma bebida — a ruiva se levantou e foi para o bar.
A essa altura do campeonato as lágrimas já escorriam quente pelo meu rosto. Eu não esperava que Helena falasse daquele jeito comigo e nem esperava que eu tivesse que encarar aquele assunto tão cedo.
Era tudo tão novo para mim, eu havia descoberto a poucas horas que sentia atração pela minha melhor amiga de mais de duas décadas, que pensava nela de uma maneira que nunca nem tinha pensado em relação a nenhum homem. E agora a responsabilidade de nomear e dimensionar tudo o que eu sentia era jogada na minha cara assim tão rápido. Não era justo.
— Calma, Carol — Adriana se levantou e contornou a mesa, indo ao meu auxílio e afagando meus cabelos — Se acalma, para de chorar e vai conversar com a Natália. Com calma, amiga. Não precisa escutar a Helena, ela realmente teve um dia horroroso e não tá falando coisa com coisa.
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A Aposta - Narol
FanfictionNem sempre o que acontece em Vegas fica em Vegas. Carol e seu grupo de amigas decidem passar um final de semana na "Cidade do Pecado" para comemorar sua despedida de solteira antes que ela se casasse com Ulisses. O único problema é que depois da pri...