Oi pessoal!!
Como prometido voltei com mais um capítulo hoje. Obrigada pelos comentários no último, eles me animam.
Espero que curtam e por favor não deixem de votar e comentar. Quem sabe não volto com outro capítulo amanhã mesmo.
Beijinhosss
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Carol
Assim que saímos da capela fizemos o que Natália havia falado. Fomos em uma thrift shop e compramos roupas de baixo custo a fim de ficarmos livres dos vestidos. Logo em seguida alugamos outro quarto de hotel e lá tomamos banho e nos acomodamos. Nós havíamos acordado tão tarde naquele dia que a noite já se fazia presente e meu estômago roncava me lembrando que não havíamos comido nada o dia inteiro.
— Ei, como você tá? — chamei a atenção de Natália. Eu estava sentada na mesa do quarto e ela na cama, encostada na cabeceira, prestando atenção na televisão ligada.
— Meu estômago ainda dói — não me olhou.
A verdade é que ela não tinha me olhado desde que estivemos na capela, ela não parecia brava mas sim chateada, triste. Eu queria me aproximar, mas toda a expressão corporal dela demonstrava uma muralha.
— Eu vou em algum mercado comprar comida e passo na farmácia pra pegar algo pro seu estômago — me levantei e estendi a mão pra ela me dar o dinheiro da carteira.
— Eu vou com você — ela colocou os dois pés no chão a fim de se levantar, mas eu segurei seus ombros.
— Ei, ei… fica aí descansando, você tá pálida — antes que ela contestasse, dei um beijo em sua bochecha me despedindo e peguei a carteira dela na mesa de cabeceira. Foi a primeira vez que ela me olhou depois de horas e então que eu percebi o que ela sentia, eu a havia magoado por algum motivo. Fiz uma nota mental de conversar com ela quando voltasse.
Assim que retornei encontrei Natália dormindo debaixo dos cobertores. Desligar a televisão que estava ligada para as paredes foi a primeira coisa que eu fiz, e então comecei a preparar o que comprei na cozinha minúscula. Decidi fazer macarrão com carne moída porque era uma das poucas coisas na qual eu era realmente boa. Não quis comprar nenhuma comida de fast food porque estávamos fracas demais para comer porcaria.
Assim que terminei de cozinhar fui até Natália e sentei do seu lado, sacudindo seu braço de leve. Instintivamente transpassei meus dedos pelos seus cabelos fazendo um cafuné e sentindo sua maciez, mas me detive assim que lembrei que ela estava chateada comigo. Por sorte ela ainda estava sonolenta e tudo o que fez foi esfregar os olhos tentando despertar.
— Vem jantar — eu disse.
— Eu acho que eu não vou conseguir, meu estômago tá embrulhado.
— Ah, Natália tem que tentar pelo menos, não vai ficar sem comer, né. Vem, senta aqui que eu já coloquei seu prato.
Ela reclamou um bocado mas mesmo assim obedeceu, afinal se continuasse de estômago vazio sua dor iria piorar. No início ela forçou um pouco para comer, mas logo pude perceber que o seu apetite foi ficando mais aflorado e ela terminou o prato com mais facilidade. A única coisa que me incomodava era o silêncio em comum entre nós. O silêncio nunca era incômodo entre mim e ela, isso era uma das coisas que eu mais amava na minha amiga. Mas dessa vez ele pisava no meu peito e parecia que iria me dilacerar.
Lavei os pratos e peguei os remédios dela, um para gastrite e outro para enjoo, junto com um copo de água. Natália já havia se enfiado nos cobertores novamente e ligando a televisão. Coloquei os remédios na cabeceira e ela tomou quase sem tirar os olhos da TV. Dei a volta na cama e me sentei ao seu lado entrando dentro dos cobertores também.

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A Aposta - Narol
Hayran KurguNem sempre o que acontece em Vegas fica em Vegas. Carol e seu grupo de amigas decidem passar um final de semana na "Cidade do Pecado" para comemorar sua despedida de solteira antes que ela se casasse com Ulisses. O único problema é que depois da pri...