A Aposta - Narol

Brincando com fogo

Como prometido, voltei!!

Obrigada pelos comentários do capítulo anterior, tô amando saber que estão gostando.

Eu achei esse capítulo muito saboroso de escrever então acho que vai ser um pouco saboroso de ler também kkkk

Espero que curtam e não deixem de comentar.

Beijinhosss...

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Carol 

Assim que entrei no banheiro, encontrei ela de olhos fechados, relaxada, a cabeça escorada na borda da hidromassagem e a cintura para baixo submersa. Assim que coloquei meu primeiro pé dentro da água borbulhante, ela abriu os olhos, sorrindo para mim.

— Logo um biquíni branco, Carol… — Natália saiu da borda e foi para o meio da hidromassagem, se aproximando de mim e fazendo nossas pernas se tocarem.

— Qual o problema? — olhei para baixo, analisando a parte de cima do biquíni, a peça de baixo já oculta pelas borbulhas de água.

— Vai ficar transparente — ela encostou a perna na minha de novo.

— Natália… para… — tentei repreendê-la, mas minha voz não carregava firmeza alguma.

— Vira de costas pra mim.

— O que você vai fazer? — perguntei, preocupada e um pouco esperançosa, mas esse segundo eu não admitiria.

— Nada demais. Prometo.

Pensei um pouco e então obedeci. Natália não era o tipo de pessoa que quebrava promessas. Era uma das coisas que eu amava nela.

Não demorou para que eu sentisse a ponta de seus dedos em minha pele, nos meus ombros, pescoço, na clavícula, no alto das costas. Ela apertava de leve, relaxando meus músculos e desfazendo os nós. Depois de um tempo soltei um gemido baixo e quase inconsciente, cheguei a demorar para perceber que havia saído da minha própria garganta.

— Eu disse que você tava tensa — ela falou perto demais do meu ouvido, me arrepiando. 

A esse ponto, meu corpo já estava mole. Não só pela massagem mas também por sua presença, sua proximidade.

De repente senti a ausência de Natália. A procurei e ela havia voltado para a sua borda da hidromassagem. A minha vontade era que eu dissesse a ela para voltar e continuar.

— Eu quero mais — falei com um fio de voz e fiz beicinho instintivamente. Minha boca sendo mais rápida que o meu cérebro, sem que eu conseguisse frear as palavras.

— Então vem aqui.

E mais uma vez obedeci. Sem pestanejar e nem pensar muito a respeito. Porém, dessa vez eu não havia virado de costas. Assim que cheguei perto o suficiente ela apoiou as mãos nos meus ombros e desceu pelos meus braços, apalpando a carne e me relaxando novamente. Subiu para a minha nuca, passou pela minha têmpora… fechei os olhos, totalmente entregue.

— Eu ouvi você gemendo o meu nome mais cedo — Abri os olhos imediatamente e assim que a contemplei, vi que os seus esbanjavam luxúria, quase totalmente negros. Sua boca carnuda semiaberta me chamava atenção e ela parou com as mãos no meu pescoço — Você imaginou que era eu enquanto usava seus dedos?

— Natália, não fala isso — fechei os olhos de novo, eu não conseguia olhar para ela. Logo senti sua outra mão em meu quadril.

— Foi por isso que você tirou a roupa pra mim quando me viu de manhã? — ela continuava — Porque queria que eu te tocasse como você se tocou de madrugada? Aquilo era você me testando?