Segredos

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Oii gente!!

Voltei com mais um capítulo. Esse veio bem mais rápido que o último, bem de manhãzinha.

Não posso deixar de agradecer a todas as meninas que estão acompanhando e comentando. Espero que curtam e não esqueçam de comentar nesse também.

Beijinhosss…

💖




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Natália 

Assim que tomei consciência, senti a respiração quente de Carol no meu pescoço. Pela iluminação do quarto vi que o sol estava forte e já devia passar das dez. 

Me desvencilhei com cuidado e sentei, me espreguiçando. Ela ainda dormia profundamente, mas eu achei melhor acordá-la antes que ficasse tarde. Dei um beijo da sua bochecha, e no maxilar, no nariz, nos olhos, na testa. A enchi de beijos até ela enrugar o nariz e abrir os olhos.

— Por que parou? — disse, sonolenta.

— Bom dia, flor do dia. Tá tarde, vamos acordando — dei um último beijo nos seus lábios e esperei enquanto ela esfregava os olhos.

— O que quer fazer no nosso último dia? — perguntei.

— Vamos começar pelo café da manhã. A noite foi tão agitada que eu tô morrendo de fome — riu, se sentando.

Nós tomamos banho e descemos. Adriana, Taís e Renée já estavam no restaurante quando chegamos e nós apenas nos juntamos a elas.

Carol se levantou para ir até o bufê pegar nossa comida e Adriana foi junto, alegando que precisava de mais café. Eu fiquei sentada com as outras duas mulheres, prestando atenção em Taís, que dizia que meu irmão havia ligado para saber como estávamos e falou que Pedrinho estava com saudades. Quando olhei de novo para a cientista, tive que franzir a testa, ela parecia cochichar algo no ouvido da amiga, preocupada.

Eu não consegui identificar o que era, pois ela usava sua mão para tapar a boca.

Será que era algum segredo que eu não podia saber?

Será que era sobre mim?

A situação me preocupou ainda mais quando Adriana abriu a boca, porém a tapou tentando esconder que estava chocada. Logo, cochichou algo no ouvido de Carol também.

De repente, o café da manhã fora esquecido e as duas entraram numa conversa acalorada.

— Ele sente sua falta, Natália — Taís falava de Pedrinho. Eu tinha me mudado para meu novo apartamento há cerca de seis meses e meu sobrinho, que estava acostumado comigo, sentia tanto a minha falta quanto eu sentia a dele. Mas era assim que as coisas eram. Taís e Pedro tinham construído uma família, e por mais que me amassem, eu soube que estava sobrando naquela equação.

— Eu vou passar uns dias com vocês quando voltarmos, eu juro, mas tem a exposição e-

Eu mesma me interrompi, ainda prestando atenção em Carolina.

Mas que droga, eu tô morta de fome e ela tá de papo com a Adriana.

— Tá bom, Natália. Vai logo lá antes que acabe a comida do mundo — Taís desistiu, vendo que minha atenção já estava toda tomada. Lembrei de fazer uma nota mental a fim de dedicar uns dias a Pedrinho quando voltasse.

— Eu já volto. Só vou pegar minha comida — avisei a minha cunhada e marchei até as duas amigas, mais brava do que deveria. Eu estava com fome, isso era fato, mas ver que Carol compartilhava algo aparentemente importante com Adriana e não comigo, deixou uma pulga atrás da minha orelha.

A Aposta - NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora