Só não pensa

491 56 43
                                    

Oii gente!!

Voltei com a continuação da DR das mamães (que não é mais DR e tá mais pra outra coisa). Eu sei que vocês me xingaram muito mentalmente por parar na melhor parte, por isso voltei logo kkkkk

Obrigada pelos comentários maravilhosos e não esqueçam de comentar nesse capítulo também.

Espero que curtam.

Beijinhosss...

💖


•••••



Carol

Eu não conseguia parar de olhar para ela. Eu sempre amei seus olhos, seus cabelos, o jeito que as covinhas apareciam quando ela sorria para mim depois de me fazer rir com suas besteiras. No entanto, nos últimos dias, eu me pegava encarando mais, percebendo mais, meu corpo reagia mais.

— Eu amo quando você é boba assim e me faz rir — confessei.

Ela pareceu surpresa, tensa, sem saber o que fazer. Olhou em volta, nervosa e eu sabia que daria uma desculpa para se afastar de mim. Então deixou um beijo na minha bochecha que queimou contra a minha pele, bem mais quente que um simples beijo na bochecha deveria queimar.

— Deixa eu- 

E aí vem a desculpa.

Eu não deixaria que ela terminasse.

— Natália, me beija direito — pedi, sem rodeio nenhum. Quando ela pareceu pega de surpresa, segurei seus braços num aperto firme para que não se afastasse e cheguei mais perto, perto como deveria ser. Era o certo. Ela perto de mim.

— Carol… — tentou me repreender, seu tom saiu mais grave.

— Que mal tem? Já tá tudo uma bagunça mesmo. 

Eu não me importava com casamento nenhum. Nem com Ulisses, nem com o que as pessoas iriam pensar, muito menos com o que aconteceria amanhã. 

Não consegui parar de encarar sua boca. Nunca tinha percebido que seus lábios eram carnudos, nunca tinha olhado por tanto tempo assim. Ou olhei e fingi não perceber as coisas que eu gostava. Porque eu gostava, e muito. Então olhei em seus olhos, eu tinha quase certeza que ela queria tanto ficar perto de mim quanto eu queria ficar dela.

Pude ver as engrenagens começando a girar em sua cabeça. Natália era muito impulsiva, mas quando o assunto era eu, ela pensava demais. Mais do que eu gostaria.

Não me contive mais, sabendo que a cada segundo que eu hesitava era uma probabilidade a mais dela dar um passo em falso e se afastar de mim. E isso não era o certo. O certo era ela perto, reafirmei.

Colei meus lábios nos seus, sentindo a maciez da qual eu me lembrava. A princípio a senti tensa, ela ainda pensava. Um milhão de coisas, considerei. Mas quando senti seu corpo finalmente relaxar, afastei meus lábios por um segundo e a beijei de novo. 

Dessa vez retribuiu de imediato e foi o que eu precisei para pedir entrada com a minha língua. Ela logo acatou. Envolvi sua cintura enquanto a puxava para perto, intensificando o beijo. Ela levou a mão aos meus cabelos e cerrou o punho, apertando. Separamos um segundo para respirar e eu não pude evitar sorrir, sabendo que a havia ganho.

Levei meus lábios ao seu pescoço e deixei beijinhos ali, tentando tirar sua jaqueta pela gola.

— Carol, isso-

— Shh, só não pensa, Natália — dei vários beijinhos nos seus lábios até que ela risse — Você tá pensando demais.

Assim que ela permitiu que eu a livrasse da jaqueta, comecei a desabotoar minha própria blusa, e ela começou a me ajudar.

A Aposta - NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora