Oii gente!!
Voltei com mais um capítulo. Este tem um lugarzinho especial no meu coração pois gostei muito de escrevê-lo.
Espero que gostem dele também. Não se esqueçam de comentar bastante.
Beijinhosss…
💖
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Carol
— Eu tô bem. Eu tô bem — Natália repetia enquanto eu a tentava levantar.
Era bem provável que ela não fizesse ideia do quão bêbada estava. Nem Helena.
— Ela tá sangrando — a ruiva disse com a voz arrastada, apontando, como se eu não pudesse constatar o óbvio.
— Eu sei disso — falei, envolvendo a cintura da fotógrafa e colocando o braço dela no alto — Fica com ele assim — ordenei, e depois de um tempo ela finalmente pareceu entender.
— A gente vai subir? — Helena perguntou.
— Sim, e você vai direto pro seu quarto. Ouviu?
A ruiva não respondeu. Apenas nos seguiu enquanto saíamos do bar e íamos para o hall de entrada, a fim de pegar o elevador. Natália não me olhava, ela parecia querer evitar contato e apenas fazia o que eu mandava sem contestar muito.
Passamos pelos corredores e deixei Helena no seu quarto. Ela teve certo problema para passar o cartão e destravar a porta, principalmente quando o deixou cair no chão, mas depois de um tempo obteve êxito. O nosso era mais a frente, e quando chegamos soltei a cintura de Natália, que cambaleou um pouco, a fim de abrir a porta.
— Tira essa sandália — me abaixei, abrindo a fivela do sapato dela — Você vai cair de novo com isso.
— Como se você se importasse — fez pirraça, mas a ignorei.
Interfonei para a recepção pedindo um kit de primeiros socorros. Assim que a maleta chegou, peguei a gaze e fiz pressão para estancar o sangue, fazendo Natália chiar.
— Se não parar de sangrar em quinze minutos, vou ter que te levar ao hospital.
— Onde você tava? O que foi fazer? — ignorou meu comentário e fez bico. O mesmo bico que sempre fazia quando estava com raiva.
— Eu já disse.
— Mentirosa — virou o rosto para longe de mim, fazendo birra. Eu não queria entrar naquele assunto, não era o momento para aquilo. Eu só fiz o que deveria ser feito.
Dei graças a Deus quando o sangramento parou e levei ela até o banheiro para lavar o machucado em água corrente.
— Ai, isso dói, Carol! — choramingou tentando tirar a mão debaixo d'água, mas eu não deixei, segurando seu pulso.
— Tem que limpar, Natália — fiz ela ficar por mais um tempo — Agora senta na poltrona que vou fazer o curativo.
Bufou, descontente, mas mesmo assim me obedeceu. Peguei a maleta e sentei no chão, de frente para ela, abrindo o objeto e vasculhando até encontrar o que eu queria.
Na hora que eu apliquei o antisséptico ela tirou a mão num ímpeto por causa da dor.
— Ai, eu não quero! — juntou o braço ao peito e o segurou com a outra mão por instinto.
— Tem que passar se não vai infeccionar — eu explicava, cuidando dela com a maior paciência do mundo.
Quando ela finalmente cedeu e eu voltei a aplicar o antisséptico, vi que Natália começou a chorar baixinho, seu lábio inferior tremendo enquanto ela tentava conter. Algo me dizia que não era só por causa do machucado. Também tinha a bebida, e o fato de que eu havia chateado ela. Tentei fazer o curativo o mais rápido que pude, enfaixando o esparadrapo em torno da mão dela. O corte não era profundo, porém era extenso. Apesar dos pesares, ela ficaria bem logo.

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A Aposta - Narol
Fiksi PenggemarNem sempre o que acontece em Vegas fica em Vegas. Carol e seu grupo de amigas decidem passar um final de semana na "Cidade do Pecado" para comemorar sua despedida de solteira antes que ela se casasse com Ulisses. O único problema é que depois da pri...