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Fomos cercados.

Sn: Vem cá, meu anjo. Quem fez isso com eles? – Perguntei, apontando para os dois espancados, a voz carregada de preocupação.

??: Fui eu. Por quê? – A voz irritante soava do segundo andar.

Sn: O Nirei, se liga. – Virei meu rosto para ele com um sorriso. – Sakura.

Sakura: Hm. – Quando ele me olhou, corri e pulei. Ele estendeu os braços para proteger o rosto, facilitando minha subida para o segundo andar. – Sua desgraçada!

Sn: Obrigada, amado!– Agradeci ao aterrissar. – Agora, a conversa é entre a gente.

Um dos caras tentou me acertar com um cano, mas desviei com agilidade e o acertei com dois socos no estômago, jogando-o no chão. A luta estava intensa lá embaixo, e eu precisava descer logo para resolver a situação.

Sn: Quem é o próximo? – Perguntei com deboche, observando os mascarados ao meu redor.

??: Olha só. – Um dos mascarados falou, revelando um tom de desdém. – Tomem cuidado. Essa bela mocinha não é ninguém menos que a Pantera, a estrangeira que eu mencionei.

Sn: Olha só, eles me conhecem... Se me conhecem, por que ainda insistem em brigar com o meu povo?

??: Eu te conheço, mas você não me conhece, gatinha. Sou Kongo Takeru e vou te ensinar boas maneiras, gatinha levada. – Ele gargalhou, o som ecoando pelo ambiente.

Masaki subiu correndo, mas foi derrubado com facilidade. Corri para verificar se ele estava bem, mas alguém me acertou pelas costas.

Sn: Que merda. – Tomei o cano do agressor e o nocalteei com força, meu coração batendo acelerado.

Takeru desceu e começou a lutar contra Sakura. Como ele podia ser tão rápido? Decidi que me divertiria enfrentando-o.

A luta estava desequilibrada, e Sakura estava levando uma surra. Nirei tentou defender Sakura, mas foi golpeado em seguida.

Sn: Como... foi questão de segundos...

Ouvia as gargalhadas vindas de um dos Keel, tornando a situação ainda mais desesperadora.

Sn: Está com o Patati e Patatá enfiado no cu?

Takeru: Eu não deixaria ela falar assim comigo, Mogami.

Quando tentaram atacar Nirei novamente, corri chutando o agressor. Minhas pupilas estavam dilatadas de raiva, e minha fúria era palpável.

Sn: Você sabe que eu sou a Pantera... sabe do que sou capaz... e o que me impressiona é que ainda mantém eles aqui... ainda insistem em machucar os meus... ainda querem ferir os meus...

Takeru: Acha que deveríamos temer você? Nós Keel temos Kirishima Shiyu, Mogami Taishi, Larga Renji, Tono Hansuke e eu, Kongo Takeru. Não é um gato estrangeiro que vai nos assustar.

Sn: Gatos gostam de presas empoleiradas. – Falei, derrubando-o com um golpe certeiro. – Todos vocês vão morrer por terem encostado nos meus companheiros... vão morrer por machucarem pessoas importantes para mim... vão morrer por me irritar.

Minhas pupilas estavam dilatadas, e meus instintos estavam à flor da pele. No fundo, eu sabia que tinha uma sede de sangue, especialmente quando machucam quem é importante para mim ou mulheres.

Sn: Vocês bateram no Nirei com esse cano, né?

Perguntei, pegando o cano e caminhando lentamente até ele. Ele tentou evitar meu olhar, mas o levantei com um golpe firme.

Sn: Gosto que minhas presas dialoguem comigo enquanto as persigo.

Sakura: Nirei! – Ele gritou, e eu vi que Nirei estava prestes a ser atacado novamente por outro Keel.

Ren, um segundo ano, se posicionou à frente de Nirei, protegendo-o com bravura.

Ren: Nós o protegemos!

Apesar de meu foco estar na luta, fiquei aliviada ao ver que Nirei estava sendo defendido. Com passos lentos e calculados, caminhei em direção à minha presa. Ele parecia animado, e eu sabia que, se fosse mordida por uma cascavel, já sabemos quem sairia a óbito... a cascavel.

Beijos. Até o próximo capítulo ✨

A Nova Delinquente Onde histórias criam vida. Descubra agora