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Sakura: Sn! Agacha! – Nem louca que eu ia contestar.

Assim que me abaixei, ele deu um soco em um cara que eu nem tinha visto se aproximar, jogando-o longe.

Assobiei, e rapidamente os meninos e eu entramos em combate.

Até mesmo o Nirei.

Sakura e Sugishita estavam derrubando os caras na porrada, e não era diferente com Suō, Mitsuki e Tsugeura.

Nirei estava lutando bem, mas um cara ia atacá-lo por trás. Dei um tranco com o braço, jogando o agressor no chão.

Sn: Hoje não, amigão. – Falei enquanto ajeitava minha postura.

O cara do beco estava se aproximando, e eu dei um sorriso predatório.

??: Achou mesmo que ia conseguir me assustar?

Sn: Longe de mim querer assustar alguém, mas... – Dei uma pausa, sorrindo debochada. – Por que saiu correndo se não estava com medo? Fala muito para quem é covarde.

Ele se irritou, soltando um som que parecia um grasnado. E eu achando que só patos faziam esse barulho estranho...

Ao redor, o pessoal estava se pegando na porrada, e eu ali, bem tranquila, derrubando um ou outro até chegar a vez do engraçadinho.

Quando estávamos cara a cara, ele avançou.

??: Ou você vem por bem ou vamos te matar!

Eu nem me movi, recebi o ataque de bom grado.

Um.

Dois.

Três.

Quatro.

Sn: Minha vez, né? – Falei com sarcasmo antes de acertá-lo com um soco que quase o nocauteou. – Ainda não! Calma, desmaia depois.

Alguns pararam ao me ouvir gritar. Dei um chute em sua barriga, e ouvi claramente o ar saindo de seus pulmões.

Sn: Hora de recuperar o fôlego. – Falei tão calma que até eu estava surpresa com minha frieza.

Se o primeiro chute foi no estômago, o segundo foi uma meia-lua que acertou sua lateral. Ele puxou o ar com dificuldade e caiu no chão.

??: O que você fez? – Ele falou, ofegante.

Sn: Como assim, vocês brigam, mas não sabem o básico? – Eu estava me divertindo. – Se você acertar alguém com força no lugar certo, a pessoa perde o ar. Caso contrário, algumas costelas podem ser quebradas. – Dei uma verdadeira aula no meio da briga, bravo Sn. – E com a mesma força, o ar volta.

Antes que ele pudesse responder, dei-lhe um chute certeiro no queixo.

Sn: Agora dorme, neném.

Olhando ao redor, estávamos em "vantagem", se não fosse por um único detalhe: eles já estavam se cansando.

Quando meu corpo se moveu involuntariamente, senti desespero. Um cara estava prestes a acertar a cabeça de Nirei com um cano.

Sn: Nirei! – Gritei, mas já era tarde.

Ele estava no chão, nocauteado.

Tanto eu quanto Suō tentávamos nos aproximar de Nirei, mas fomos cercados.

Narradora on

Dois monstros.

A oeste, Sn estava com uma aura assassina, como se estivesse sedenta por sangue. Seus olhos estavam opacos, como se sua alma estivesse escondida no fundo.

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