Capítulo 26 - Obrigada por tudo.

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- Marnie, eu estou te dizendo tudo isso, e gravando essa conversa para que você relate tudo isso a polícia. Pois essa pode ser provas. Eu também tenho aqui nessa sacola, fotos dos meus hematomas. Eu vou te ajudar a fugir. O Erick saiu de casa para fazer umas compras e eu escolhi ficar aqui, para te ajudar a fugir. Eu aprendi a mexer no sistema de tecnologia da casa. As câmeras estão desligadas, os portões estão abertos, saia o mais rápido que você puder antes que ele chegue! Tome esse dinheiro para pagar um táxi, para que ele te leve para casa! Vai minha Marnie, vai querida foge! Agora!

Eu não havia pensado duas vezes, pulseira da cama e fugiria, estava imensamente grata pelo que ela estava fazendo comigo, eu me levantei, peguei o gravador, as fotos e o dinheiro, olhei para ela e estendi minha mão.

- Vem...comigo...! - Pedi encarecidamente a ela, quase chorando.

- Minha querida, minha missão já terminou na terra, foi muito bom te conhecer minha querida, agora vai, eu amo você! Mande um abraço para os seus pais!

- Obrigada... - Respondi, eu tinha pouco tempo, se eu ficasse lá, seria pega pelo Erick. - Desculpa tia!

Eu saí correndo, como se estivesse perseguindo minha própria vida, e eu estava fazendo isso. Eu corri até a porta da casa, fui direção ao portão, sai correndo o mais rápido, e mais longe que eu podia.

Então eu cheguei a praça, fiquei parada no passei em frente a estrada, o céu estava nublado, os carros passavam velozes, eu sentia um frio percorrer por meus braços, eu me aquecia me auto acariciando frequentemente.

Minha cabeça permanecia concentrada na estrada, esperando avistar um táxi passar. Eu nem estava acreditando direito que eu estava livre, achei que nunca sairia de lá, tinha a sensação, de que o Erick me encontraria a qualquer momento.

Uma mão tocou meu ombro.

- Com licença, bom dia, você sabe onde fica uma cafeteria grande, bem conhecida por aqui? Eu esqueci o nome dela!

Que susto, não era o Erick.

- Tem uma cafeteira grande ali. - Disse apontando.

- Ah deve ser aquela mesmo! Obrigado moça! - Disse o homem saindo de cena.

- Por nada.

Logo logo, um táxi pareceu, eu estendi minha mão, ele parou, eu entrei, permaneci de cabeça baixa, não queria olhar quem estava no carro, poderia ser o Erick!

- Bom dia moça! Para onde te levo?

Graças a Deus! Não é o Erick. Eu disse ao taxista onde ele deveria me levar, qual era o endereço do meu bairro. E então ele me levou.

Encostei minha cabeça na janela do carro, enquanto observada a cidade passar por meus olhos. Me lembrava de cada palavra da Mãe do Erick. Não sei nem se estava viva a está hora.

Mexi dentro da sacola que ele tinha me dado, percebi algo que não tinha visto, um pote de creme doce de maracujá, ela tinha colocado um doce Para mim com um recado.

"Aproveite o sabor, querida Marnie! Obrigada por tudo!"

Meu Amigo ErickOnde histórias criam vida. Descubra agora