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CAMILLE NARRANDO

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CAMILLE NARRANDO

01 de junho, 2024.

Estou deitada na cama da Kakau, mexendo no celular enquanto espero ela se arrumar. A gente combinou de ir da uma volta mais tarde, mas como sempre, ela demora pra se decidir entre as roupas espalhadas pelo quarto. O som da música baixa toca no fundo, enquanto ela tenta escolher uma camiseta no armário.

- Cê vai com essa mesmo? - pergunto, enquanto olho pra Kakau, que tá entre um vestido e um conjunto de couro.

- Não sei ainda, tá difícil escolher hoje. - ela responde, fazendo cara de dúvida.

Dou de ombros, voltando minha atenção pro celular. O grupo já tá decidido: eu, Kakau, Jotapê, Brennuz, Barreto, Guri, Tavin e... Apollo. Só de pensar no nome dele já sinto um friozinho no estômago, mas finjo que tá tudo bem. Ele anda estranho ultimamente, e eu ainda me lembro do bodyshot que ele me fez.

- Já tá pronta, Kakau? - pergunto, me sentando na cama.

Ela faz um sinal com a mão pra eu esperar mais um pouco enquanto dá os últimos retoques no cabelo. A noite promete ser interessante, mas minha cabeça insiste em ficar presa no fato de que Apollo vai estar lá. Eu sabia que em algum momento ia ter que lidar com isso, mas tava tentando evitar não pensar muito. Talvez esse rolê distraia minha mente.

[...]

Enquanto a gente caminha até a barraca da tia Vera, o cheiro de hambúrguer já invade o ar. O barulho do pessoal falando alto, as luzes dos postes iluminando a praça, tudo faz parte do rolê. Tô com uma fome daquelas e já consigo imaginar o lanche bem recheado saindo da chapa.

Eu e Doprê tamos colados, como sempre. Ele com a mão no meu pescoço, me puxando mais pra perto, e eu com a minha mão na cintura dele, sentindo o corpo dele encostado no meu.

- Certeza que você vai querer o de bacon de novo? - pergunto, sem tirar o sorriso do rosto.

Ele dá uma olhada de canto, meio rindo. - Já sabe, né? Cê' vai no de calabresa?

- Sempre, né? - respondo, enquanto a barraca da tia Vera aparece ali na frente, com aquele cheiro irresistível.

Chegamos já sentado nas mesas improvisadas perto da barraca da tia Vera. As cadeiras de plástico rangem toda vez que alguém se mexe, mas tá de boa. O clima tá leve, o cheiro do lanche já tá na cabeça de todo mundo.

- Ó, tia Vera, manda um de bacon pro Doprê, e um de calabresa pra mim. - digo, sem nem precisar olhar o cardápio.

- Já sabia. - ela responde, rindo, enquanto anota o pedido.

𝐕𝐄𝐌 𝐂𝐎𝐌𝐈𝐆𝐎, apollo mc.Onde histórias criam vida. Descubra agora