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APOLLO NARRANDO

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APOLLO NARRANDO

15 de junho, 2024.

— Acorda aí, casal! Chegamos! — A voz do Tavin me trouxe de volta à realidade, acompanhada de uma risada debochada.

Abri os olhos devagar, sentindo a cabeça ainda apoiada na da Camille. Eu nem lembrava de ter dormido, mas pelo jeito a viagem toda passou num piscar de olhos. Pisquei algumas vezes, e percebi que a mão dela ainda estava entrelaçada com a minha.

Camille começou a se mexer também, toda sonolenta, e foi aí que notei o olhar cheio de malícia do Tavin.

Me ajeitei no banco, soltando a mão da Camille com cuidado, meio sem graça. A viagem tinha sido tranquila demais, e agora o Tavin ia meter o louco com aquelas piadinhas.

— Dormiu bem aí, parça? — ele jogou no ar, já esperando alguma reação.

Camille, ainda meio grogue, só deu uma risadinha, levantando devagar e esticando os braços. Eu só balancei a cabeça, rindo de leve, enquanto olhava pra ela.

— Fica na sua, Mirim! — devolvi, me espreguiçando.

Ele deu de ombros, fingindo inocência, mas o sorrisinho denunciava. E era só o começo...

Camille se espreguiçou ao meu lado, com os cabelos bagunçados e os olhos ainda meio fechados. Eu dei uma olhada rápida pra ela e não consegui segurar o riso.

— Que foi? — ela perguntou, ajeitando o cabelo.

— Nada não, cê só tá com cara de quem nem sabe onde tá.

Ela me deu uma leve cotovelada, sorrindo de canto. Enquanto a galera começava a descer e pegar as malas, dava pra ver que todo mundo tava no mesmo clima.

Desci da van com Camille logo atrás, e fomos até o porta-malas pegar nossas coisas. A galera já tava naquela correria típica, jogando as mochilas nos ombros e puxando as malas de qualquer jeito. O sol de Cabo Frio batia forte, do jeito que dava até vontade de largar tudo e ir direto pra prainha. O clima tava perfeito.

A casa era grande e espaçosa, com uma vibe de veraneio bem de boa. Assim que entramos, geral largou as malas pela sala e se jogou no sofá, nas cadeiras ou até no chão. Todo mundo exausto da viagem, mas animado de estar ali.

A Kakau e o Jotapê estavam de mãos dadas, e ele, como sempre, puxou a responsabilidade:

– Fechou, rapaziada. Vou mandar as duplas e os trios nos quartos, hein? – Ele falou, se levantando e pegando um papel do bolso. A galera parou de falar na hora, todo mundo curioso pra saber com quem ia ficar.

– Primeiro, eu e a Kakau, claro. – Ele sorriu e ela deu um beijo rápido nele. – Barreto, Tavin e Guri, vocês tão juntos. Brennuz e Doprê no outro. Bigão e Magrão no de lá. Lili e Maria pegam o quarto da frente.

𝐕𝐄𝐌 𝐂𝐎𝐌𝐈𝐆𝐎, apollo mc.Onde histórias criam vida. Descubra agora