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CAMILLE NARRANDO
26 de agosto, 2024.
(Leiam os recados no final do capítulo!)
— Ah, Rogério Cauí, a gente vai ver Monster High sim! — falei, empurrando ele de volta pro sofá com um sorriso.
— Para de me chamar assim, amor! — Ele resmungou, revirando os olhos, mas não conseguiu segurar o sorriso.
— Ué, não é seu nome? — provoquei, me jogando ao lado dele e abraçando seu corpo. — Agora, relaxa aí e deixa de ser chato, que eu sei que você vai gostar.
Ele soltou um suspiro exagerado, mas acabou se ajeitando no sofá. Não demorou muito e já tava com um braço em volta de mim, me puxando pra perto. A verdade é que, mesmo se fingindo de durão, ele se entregava fácil.
Enquanto o filme começava, me aninhei no peito dele e senti os dedos dele passando levemente pelo meu ombro, num carinho distraído. Ali, com a gente se embolando no sofá, até dava pra esquecer do mundo lá fora. Era só nós dois, e eu tava completamente envolvida no momento.
— Amor, esse aqui era meu crush de infância! — falei, apontando pro Clawd Wolf com um sorriso bobo no rosto.
Ele parou, me encarando com uma expressão meio cética, e logo fez aquela careta.
— Sério, Camille? Um lobo? — ele perguntou, tentando segurar o riso, mas não conseguiu esconder a zoação. — Eu achei o Deuce mais da hora, mas ok.
— Pois é, ele é maneiro também, mas o Clawd era meu favorito. — respondi, rindo e me divertindo com a reação dele.
Ele me olhou com cara de quem tava prestes a fazer uma piada, mas então falou:
— Vou fingir que não estou competindo com um boneco de 2010.
A gente riu junto, e eu me deitei ao lado dele no sofá, aproveitando aquele momento leve, entre risadas e brincadeiras. Ele me abraçou com aquele sorriso sarcástico, mas eu sabia que, no fundo, ele tava adorando o fato de estarmos tão à vontade juntos.
Ele me deu um beijinho na testa, se rendendo ao momento, enquanto continuávamos a assistir aos filmes que, com certeza, iam nos dar mais motivos para brincar um com o outro.
— Princesa, eu preciso me arrumar pra Aldeia! Já são 18h23 — ele falou, me olhando meio apressado.
— Vai lá, amor! Eu também vou aproveitar e me arrumar então — respondi, desligando a televisão. Ainda faltavam uns 20 minutos pro filme acabar, mas deixei a agonia de lado. A Batalha da Aldeia é importante, e eu quero tá lá do lado dele.
Ele me deu um beijinho rápido antes de sair do sofá, e eu corri pro quarto pra escolher o outfit da noite. Algo estiloso, mas confortável, pra aguentar o pique da batalha. Joguei umas roupas pra lá e pra cá, até decidir por uma combinação que eu sabia que ia ficar bom; jeans escuro e cropped preto, com aquele casaco que ele sempre dizia que ficava impecável em mim.
