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APOLLO NARRANDO

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APOLLO NARRANDO

3 de setembro, 2024.

Quando eu recebi o convite pra ir no Podpah, mal acreditei. É aquele tipo de oportunidade que faz a caminhada valer a pena, sabe? Papo reto, não era só por mim — eu sabia que estar ali representava também quem colou comigo desde o começo. Tavin e Neo estavam na mesma vibe; a gente se olhava e já dava pra sentir a empolgação no ar.

A gente chegou lá e, já na entrada do estúdio, o coração acelerou. Muita responsa, muita gratidão. Eu tava nervoso? Claro. Mas era aquele nervoso bom, de quem sabe que vai encarar algo que pode mudar o jogo.

Sentamos no estúdio, e assim que o Igão e o Mítico entraram e deram aquele salve, o ambiente ficou ainda mais sinistro. Era como se a energia deles puxasse o melhor de nós. Depois dos primeiros papos descontraídos, as perguntas começaram a fluir e, mano, era a nossa chance de mostrar pra geral como foi a nossa caminhada.

— Fala aí, Apollo, conta pra gente como foi o começo nas batalhas. De onde veio essa vontade? — Mítico perguntou, me olhando com curiosidade.

Eu respirei fundo e dei um sorriso.

— Puts, mano, cê acredita que eu nem achava que ia pra frente no começo? Só queria expressar o que eu vivia, minhas experiências, e acho que a rima foi a melhor forma de botar isso tudo pra fora. Tive muita gente que desacreditou, mas também quem sempre colou do meu lado — falei, pensando na Camille e nos amigos que me apoiaram.

Tavin e Neo concordaram, cada um compartilhando também suas histórias. Falamos sobre as batalhas, as dificuldades de conciliar a vida pessoal com a rotina de treino, e o quanto cada vitória foi suada. Entre uma risada e outra, as histórias iam se desenrolando e, em alguns momentos, até os anfitriões ficavam em silêncio, só absorvendo.

Depois de um tempo, Igão perguntou:

— E como é a relação de vocês três? Como é ver cada um crescendo no seu ritmo, mas ainda com esse laço forte?

— Mano, isso aqui é família — Tavin respondeu, firme. — A gente se fortalece. Quando um vai pra cima, o outro segura e leva junto, tá ligado? Não tem ego, é tudo pelo coletivo.

Neo assentiu, acrescentando:

— Exatamente. No final das contas, o objetivo é que todos estejam bem e conquistem o que sonharam. Cada conquista é de todos nós.

O papo continuou, e a sensação de estar ali, trocando ideia sobre nossa trajetória, nossa luta e os nossos sonhos, me deu ainda mais certeza de que a caminhada tava no caminho certo. Saímos da entrevista com a energia renovada, certos de que isso era só o começo de algo muito maior.

Mítico deu um sorriso enquanto a gente terminava de responder a última pergunta. Ele olhou pra gente com aquele ar de quem sabe que tem uma pergunta boa pra fazer e mandou:

 𝐕𝐄𝐌 𝐂𝐎𝐌𝐈𝐆𝐎, apollo mc.Onde histórias criam vida. Descubra agora