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APOLLO NARRANDO

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APOLLO NARRANDO


15 de agosto, 2024.


Hoje faz um mês que tô com ela. Parece pouco, mas cada dia é tipo um evento, uma surpresa, uma dose extra de adrenalina que eu nem sabia que podia ter com alguém. E, pra marcar o dia, reservei um restaurante chique pra nós dois. Ela já sabe do rolê, só não mencionei o motivo, mas duvido que ela não desconfie. Porque, mano, pra gastar o que eu gastei nesse lugar, tinha que ser especial, né?

Levantei devagar, tentando não fazer muito barulho. Fui pro banheiro, deixei a água quente relaxar os músculos, quase numa preparação pro dia. Saí do banho, passei o creme que ela disse que gosta e finalizei com o perfume, aquele que ela não resiste. Enrolei a toalha na cintura e fui até o guarda-roupa.

Escolhi minha cueca, uma bermuda jeans que deixa a barra à mostra, e uma regata branca, colada. Básico, mas do jeito que ela curte. Olhei no espelho, ajeitei o cabelo, e sorri. Tava pronto.

Peguei minha carteira e o celular, tranquei a porta e comecei a caminhada até a floricultura, uns seis ou sete quarteirões dali. Enquanto andava, o som da cidade se misturava com o turbilhão de pensamentos que surgiam na minha mente. Era o nosso primeiro mês, e parecia surreal.

Entrei na floricultura e fui recebido por uma moça com um sorriso simpático e crachá escrito “Madison”.

— Bom dia, senhor! Posso ajudar? — ela perguntou, se aproximando.

— Bom dia! — respondi. — Tô procurando um buquê especial, de rosas, pra minha namorada.

Ela sorriu, entendendo o recado, e me guiou até uma mesa cheia de arranjos coloridos, de todos os tipos e tamanhos.

Dei uma olhada e logo bati o olho em um buquê que parecia perfeito: rosas vermelhas com uns detalhes em branco, bem elegante. Apontei pra ele, decidido.

— Esse aí… quanto custa?

— Ah, esse é especial, sai por R$150,00 — Madison explicou, fazendo um gesto pra destacar o valor do arranjo.

— Perfeito, vou levar esse mesmo — falei, já tirando a carteira do bolso.

Enquanto ela embalava o buquê com cuidado, eu fiquei ali pensando em como ela ia reagir. Cada detalhe importava, e eu sabia que esse buquê ia fazer diferença. Assim que estava pronto, agradeci e segui em direção ao restaurante, o coração acelerado com a ideia de surpreender minha garota.

Paguei a moça e, com o buquê nas mãos, voltei pra casa, sentindo a ansiedade crescer a cada passo. Assim que entrei, deixei o buquê em cima da mesa, ao lado da caixinha da aliança que eu tinha guardado. Aquele momento estava se aproximando, e eu queria que tudo saísse perfeito.

𝐕𝐄𝐌 𝐂𝐎𝐌𝐈𝐆𝐎, apollo mc.Onde histórias criam vida. Descubra agora