VIII

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Hoje era a última folga de Juliette antes de Rodolffo regressar à Suíça. Dentro de 3 dias iam separar-se.

Rodolffo foi ter com ela ao lago e encontrou-a a chorar. Sentou-se ao lado dela e abraçou-a.

- Não chores. Também vou ter saudades tuas.

- Os dias vão ser tão tristes, sem as tuas gargalhadas nem as tuas brincadeiras. As minhas folgas nunca mais terão o mesmo significado. Eu amo-te Rodolffo.

- Também te amo. - disse ele beijando-a.

Juliette estava envergonhada e olhou ao seu redor. Não havia muita gente, mas foi o suficiente para se retrair.

- Vamos para um local onde podemos estar sózinhos?

Rodolffo levantou-se, deu-lhe a mão e seguiram para o carro. Rodolffo conduziu até um hotel distante onde fez o registo e subiram para o quarto.

- Antes que penses que eu só me quero aproveitar deixa dizer-te que
apesar de irmos ficar distantes por algum tempo eu preciso saber se queres ser minha namorada?

- Como tua namorada? Tu vais embora?

- Eu escrevo, quando puder eu telefono. Venho nas férias, mas eu quero ir como teu namorado. Aceitas?

- Aceito. Eu espero por ti o tempo que for preciso.

Rodolffo retirou duas alianças do bolso e colocou no dedo dela beijando-a. Ela fez o mesmo com a dele e de seguida beijaram-se.

- Rodolffo, tu és o meu primeiro namorado. O primeiro homem que eu beijei. Eu sou virgem, mas eu quero ter uma recordação deste dia.

- Tens a certeza? Eu não te trouxe para cá para isso. Eu só queria estar num sítio que não tivesses vergonha de nos verem.

- Não tenho vergonha, mas fico desconfortável por olharem.

Rodolffo puxou-a para o colo e enlaçou os braços à volta da cintura dela. Ela começou a desabotoar a camisa dele enquanto ele retirava a blusa dela deixando-a só de soutien e calcinha.

Deitou-a na cama e foi depositando beijos por todo o corpo. Juliette foi relaxando e foi-se entregando.

Rodolffo sentiu-a relaxada e excitada e tentou penetrá-la. Ela encolheu-se e gemeu, ele recuou e esperou um pouco até ela se adaptar e então entrou de uma vez.

- Desculpa, Ju. Já passa. - Ele beijou-a nos lábios.

Sem pressa, Rodolffo olhava a expressão dela e ficou satisfeito quando ela atingiu o clímax. A seguir foi a vez dele e beijou-a de novo.

Rodolffo estava deitado tentando regular a respiração e Juliette deitou a cabeça no peito dele. As lágrimas caíam e Rodolffo sentiu o peito molhar.

- Que foi Ju? Magoei-te muito?

- Não muito. Estou feliz. Não me arrependo do que fiz venham as consequências que vierem.

- Vai tudo ficar bem. Eu prometo.

Tomaram banho e sairam. Rodolffo levou Juliette para jantar e regressaram juntos a casa.

Apenas Maria os viu chegar juntos e abanou a cabeça logo que entraram.

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