Na ampla sala do apartamento que iria residir com o filho, Aretha estava ansiosa esperando para ver o quartinho dele que ela mandou montar, para ver se tinha ficado perfeito do jeitinho que ela havia imaginado que ficaria ao escolher, o papel de parede que era de animais, já que o filho gostava tanto de seu leãozinho de pelúcia a qual não largava para nada, em seu antigo quarto que ocupava no apartamento da amiga, Aretha tinha colocado somente na parede onde ficava o berço do filho, um papel de parede de animais como, leãozinho, girafa, elefante, tigre, zebra e outros animais que ela sabia que o filho gostava muito, em uma grande caixa, ela guardava todos as pelúcias que ele ganhou desde que nasceu, pois quando ela, assim como todos ao seu redor, perceberam a paixão do pequeno pelos bichos de pelúcia, todos passaram o presentear com todos os tipos, fazendo Allary rir feliz a cada um que pegava em suas pequenas mãozinhas gorduchas, e dava muitas gargalhadas ao som dos animais que tanto a mãe como todos atuavam mostrando-o, o quê cada bicho faziam. Perante o afeto que o filho sentia pelos “peluches” de bichos, ela mandou que colocassem um lindo papel de parede no quarto de Allary com aquele tema. Minutos depois que foi avisada que já poderia ir verificar o quarto pronto do filho, Aretha olhou para as amigas que estavam ali com ela e em seguida seguiu para o quarto de seu pequeno. Ao abrir a porta, Aretha paralisou, e com brilho nos olhos correu todo espaço com olhar de espanto, pois o resultado tinha ficado simplesmente lindo! Depois de se recompor do impacto, ela caminhou lentamente tocando com as pontas dos dedos levemente cada móvel e objetos.
O branco neve da cômoda com quatros gavetas, assim como o guarda roupa de duas portas grandes e duas pequenas acima de três gavetas pequenas, o berço que apesar de ter alguns bichos de pelúcias do filho, dentro, também já estava pronto para seu pequeno dormir seu sono tranquilo como sempre aconteceu desde que nasceu. O tapete redondo no chão na cor bege também com desenhos de bichos, do mesmo tom de bege do grande puff em formato de poltrona onde Chloe se jogou falando:
— Nossa amiga, tenho que reconhecer, você arrasou na escolha de cada detalhe! — comentou olhando tudo com admiração.
— S-Sim, mas ver tudo montado e arrumado, é mais emocionante! Cadê, ele? Pede para a senhora Dulce trazê-lo, por favor! — falou olhando para a moça que estava em pé na porta que logo saiu em direção a sala onde a senhora Dulce estava na grande janela com o pequeno Allary em seus braças mostrando-o a rua e a praça onde muitas crianças corriam brincando nos brinquedos, a senhora falou para a crianças com olhos atentos ao movimento lá embaixo:
— Mais tarde a sua mamãe vai levá-lo para brincar lá, você quer? — perguntou presenciando em seguida a cabecinha do pequeno movendo-se em afirmativa fazendo-a rir alegremente.
— Senhora, — chamou a moça chamando a atenção da senhora e do pequeno que assim como a senhora Dulce, viraram-se logo ao ouvirem o chamado.
— A mãe dele, pediu que a senhora o leve até o quarto dele! — comunicou a moça posicionada de pé onde tinha um arco no teto que ligava a sala ao corredor.
— Obrigada — agradeceu a senhora virando para o rostinho rosado do menino Allary, dizendo:
— Vamos lá ver a sua mamãe? — falou carinhosamente enquanto caminhava na direção do corredor. Ao chegar na porta do quarto a senhora ficou embasbacada com tudo que viu.
— Meu Deus, tá tão lindo! — falou colocou Allary no chão, o pequeno saiu caminhando na direção da mãe que logo que o viu caminhar ainda cambaleando, abaixou e abriu os braços para o recebê-lo, ao pegá-lo falou:
— Olha filho, esse é seu quartinho. “Que de quartinho, aquele cômodo não tinha nada já que era bem espaçoso”.Com os olhinhos brilhando, Allary olhou tudo, depois, correu para uma grande girafa no canto do quarto e logo montou em cima do grande animal de pelúcia, parecia que ele já sabia que aquele brinquedo, era mesmo para ele montar e se balançar.
Allary, ria tão feliz, que fez tanto, Aretha como Chloe pegarem seus celulares e tirarem fotos, registrando aquele momento para sempre.
Mais alguns dias passaram.
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A ÓRFÃ GRÁVIDA REJEITADA
ChickLitNão bastando perder os pais em um trágico acidente, quando tinha apenas 9 anos, Aretha também foi judiada pela babá que furiosa por perder o maravilhoso e bem remunerado emprego, descontava sua frustração na menina a qual deveria cuidar e proteger...