A ÓRFÃ GRÁVIDA REJEITADA

prólogo

Aretha foi levada para um orfanato desde que seus pais faleceram em um trágico acidente que resultou em uma explosão no veículo no qual o casal voltava de uma viagem onde foram passar o final de semana, em comemoração aos seus 12 anos de casados. Aretha, com apenas 9 anos, tinha ficado aos cuidados da sua babá. Contudo desde a noite que ficou órfã, Aretha, que era uma menina alegre e sorridente, passou a ser retraída, não dirigia uma única palavra as pessoas ao seu redor, sempre descontente com quem se aproxima dela, pois, logo que sua babá soube do falecimento dos patrões a qual temia muito o patrão, "pai de Aretha" a senhora de 40 anos começou a judiar da criança que por dias permaneceu aos seus cuidados, no apartamento da família, a senhora sempre que estava longe de outras pessoas mostrava seu verdadeiro caráter maldoso, deixando a pequena sempre de castigo mesmo a pobre, Aretha não fazendo nada que aborrece a mulher que sempre estava de cara amarrada para ela, a senhora estava revoltada pelo fato de saber que logo, logo, iria ficar desempregada tendo que sair a procura de um novo emprego, o que na sua idade, iria ser um tormento, já que na casa que trabalhava a mais de quatros anos era bom e ganhava bem. Por isso, aquela situação a deixava irritada, sendo assim passou a descontar sua frustração em Aretha.

Uns dias depois, sem terem encontrado nenhum membro vivo da família para cuidar da menina, Aretha Thomsen foi levada por Assistentes Sociais para um orfanato, tendo que ficar lá mesmo a contragosto. Com o passar dos anos Aretha ainda permanecia sem ser adotada por nenhuma família, já que se tornou rebelde, dificultando qualquer um que desejasse levá-la como filha. Já com seus 13 anos, sem querer, ela descobriu de um jeito doloroso o que aconteceu com uma das crianças que fora adotada. E que deve ter saído como muitas das que ela mesma chegou a presenciar ao serem levadas - como sorridentes e felizes daquele lugar de onde ela não fazia questão de sair. Em uma tarde, enquanto brincava de esconder, esconde com as outras meninas, Aretha entrou no escritório da diretora do orfanato sem que a mesma estivesse, a diretora gostava muito dela e a tratava bem, para se esconder, Aretha, entrou em um grande armário e lá ficou até que fosse encontrada, contudo já fazia um tempinho que lá estava, e nada das amiguinhas a encontrá-la, passou-se mais um tempo, Aretha ouviu passos, pensou que eram as outras crianças a sua procura, ficou quietinha, esperando ser descoberta, o que não aconteceu, ao invés disso, ela logo ouviu a voz da diretora e de uma outra pessoa que parecia ser uma jovem, Aretha ficou ainda mais cautelosa em não ser descoberta, ou estaria perdida, a diretora era sim, boazinha, mas não perdoava, se fizesse travessuras, todas eram punidas, a diretora dizia que era para o próprios bem de todas. - "das crianças". Já que discipliná-las, fazia parte da educação, que elas precisavam aprender para a vida e o mundo que um dia iriam enfrentar lá fora. Aretha cresceu obedecendo todos naquele lugar, mesmo porque, ela não queria sair dali e ser adotada por nenhuma família. Naquela tarde enquanto estava escondida, Aretha escutou a voz da jovem que em desabafo, queixou-se com a diretora sobre a vida difícil que levou na casa para onde foi levada quando criança, naquele momento, parecia que a jovem já era uma moça feita, e tinha ido visitar a bondosa diretora que cuidou dela até o dia que foi levada pelos pais adotivos, em relato, a jovem, contou em confiança para a diretora que com toda sua inocência, incentivava todas meninas aceitarem ser adotadas pelas famílias ricas, dizendo que seria o melhor para elas. O que com certeza depois daquela tarde ao saber do absurdo como o que ouviu em confissão da jovem, claro que a diretora, jamais iria incentivar suas preciosas meninas a serem lavadas por pessoas como aquelas, mas infelizmente, a pobre da diretora, além de não poder fazer nada, ela não durou muito. Pois poucos meses depois, ela faleceu, talvez de desgosto em saber das pessoas horríveis que existiam nesse mundo.

Naquela tarde escondida no armário, Aretha ouviu palavra por palavra quando a jovem a qual ela nunca viu o rosto e nem soube quem foi a jovem, que as pessoas que a adotaram prometendo a Deus e ao mundo as maravilhas que ela iria ter ao se tornar a filha querida deles, não passou de uma grande mentira, já que no momento que colocou os pés na luxuosa mansão, ela foi tratada como a criada da casa, claro que sem nenhuma remuneração, pois era apenas uma menina, a qual a madame jogava em sua cara, que ela tinha que fazer por onde pagar o que comia, bebia, vestia e dormia, o que era em um pequeno quartinho na área de serviço onde a mãe adotiva a acomodou logo que chegou a casa, a mesma que disse na frente da diretora e dos Assistentes Sociais que a criança adotada por ela e o esposo, iria ser tratados como membros da família e que iria usufruir de toda a mordomia que a boa situação deles podiam os oferecer. - O que não aconteceu.

Já que a jovem em relato contou tudo o que tinha sido obrigada a fazer, ela tinha que fazer todas as tarefas da casa sozinha, tinha também que se sujeitar calada a ser judiada pela "mãe adotiva" mal amada, e xingada pelo "pai adotivo" que todas as noites chegava com odor de bebida forte, que por isso ele e a mulher entravam em discussões onde ele a xingava por números nomes feios, como se ela não fosse ninguém pra ele, o homem xingava todos com muita raiva. E quando ela, "a jovem" cresceu e completou uma idade que a tornou em uma mulher, que aos olhos do homem que era pra ser seu pai adotivo, pois só era nos papéis, quando ele viu que ela tinha idade suficiente para um ato tão absurdos - palavras da jovem que falou para a diretora, o que foi sujeita a suportar.

Ela relatou que foi forçava a chupa-lo todas as noites quando sua esposa dormia o homem horrendo e fedido a bebida ia para o quarto dela que nem porta tinha, pois ele tinha tirado, falando que estava com cupim e que iria mudar por outra, o que nunca fez, ele já não fez para ela não pode se trancar e o impedir de entrar quando bem entendesse, até que dias depois que ela completou 18 anos e ele sabendo que ela com certeza iria embora e os deixar, ele foi mais longe em suas perversidades, mais uma vez ele entrou tarde da noite em seu quarto só que daquela vez ele a agarrou colocando-a de costas para ele e depois de arrancar sua calcinha e levantar seu vestido de tecido ruim que era o que a "mãe" comprava para ela, o homem com bafo de bebida, a penetrou com seu órgão grande, grosso e duro sem um pingo de dó nem piedade. A violando, e fazendo dela mulher. Que segundo a jovem, aquilo foi a gota d'água para ela fugir no meio daquela noite e nunca mais voltar, pois jamais iria se tornar, a segunda mulher daquele bêbado inconsequente, naquela casa a qual lhe pareceu que a esposa dele, sua "mãe adotiva" sabia de tudo que o marido fazia, entrevias, fingia não saber, assim ela não corria o risco de perder sua rica e confortável vida.

Depois que ouviu todo o relatório da adolescente em desabafo. De dentro do armário, Aretha ouviu a diretora, chorar em sofrimento e pena de tudo que a jovem a qual ela falou que cuidou com todo carinho e que ao ser adotada ficou feliz pela menina ter tido sorte em ter encontrado um lar com pessoas bondosas. Pois no dia que a jovem foi levada com "os pais" a diretora achou mesmo que ela iria ser bem tratada e teria um futuro brilhante. O que só naquele instante, a diretora estava vendo que não tinha sido bem do jeito que ela imaginou. A diretora também chorou, por sentir-se incapacitada em não poder fazer nada contra o maldito homem, por se tratar de um homem poderoso e influente que com um simples estalar de dedos, poderia fechar aquele orfanato, deixando todas suas meninas sem um teto onde sentia-se seguras. De dentro do armário, Aretha tapava a boca com as duas mãos para não deixar escapar os soluços que sem perceber tinha começado a chorar ao ouvir tudo aquilo, depois daquela tarde de relato tão agressivos aos seus ouvido, Aretha que já era desconfiada com todos que chegavam ali demonstrando boas intenções, passou a ser mais descrente, ela que desde que havia chegado ali não queria ser levada por ninguém, pois nada do que eles diziam, não enchia seus olhos, depois que ouviu tudo aquilo da tal voz jovem, ela passou ser mais convicta em sua decisão de ficar ali até ter idade suficiente de ir embora por si só. Pois colocou em sua mente que jamais iria se deixar ser adotada e ser levada para servir de escrava de nenhum ricaços, assim todas as vezes que era a vez dela de ser a escolhida por uma família, ela cuspia nas madames e dizia que não iria ser a menininha de ninguém, e que se fosse forçada a ir, iria jogar água fervendo na cara delas, fazendo as mulheres metidas a madames imediatamente levarem as mãos ao seus rosto impecavelmente cuidados com cremes caros e máquina passadas como costumavam usar, levando-as desistirem no mesmo instante de querer adotá-la. E com aquela atitude tão ardilosa, Aretha foi crescendo e permanecendo no orfanato.